Em 2016, o coreógrafo Marcelo Evelin e a gestora cultural Regina Veloso fundaram em Teresina, no Piauí, o espaço Campo, que promove residências artísticas e outras iniciativas voltadas para criadores de diversas áreas de expressão. Com a pandemia de covid-19 e a consequente necessidade de isolamento social, a organização idealizou uma forma alternativa de reunir esses artistas em uma ação coletiva: o projeto Coro Fabulado, que traz breves trabalhos audiovisuais focados na reflexão do momento atual e na fabulação de futuros possíveis.

Realizado com o apoio do edital Arte como Respiro, o projeto conta com a participação de 12 artistas ligados aos universos da poesia, da música, da performance, do teatro e da dança, entre outros. O isolamento, o sonho, a liberdade e a sua privação são algumas das questões que permeiam os vídeos, com duração de 1 a 7 minutos.

(imagem: divulgação)

Disponibilizados na mesma página, os trabalhos podem ser vistos individual ou simultaneamente, sobrepondo-se uns aos outros e formando coros regidos pelo público.

Ficha técnica

Concepção, criação e desenvolvimento: Bruno Moreno, Gui Fontineles, Humilde Alves,
Marcelo Evelin, Maurício Pokemon e Regina Veloso
Criação e performance em voz: Aci Campelo (PI), Bárbara Fernandes (PI), Bebel Frota (PI),
Carol Mendonça (SP/BE), Clarice Lima (CE/SP), Dani Lie (SP/IN), Fábio Crazy da Silva (PI),
Fernanda Silva (PI), Luara Learth (DF/FR), Júlia Feldens (SP), Rodrigo Braga (PE/FR) e Severo (PI)
Realização: Campo Arte Contemporânea

Veja também
Foto de um notebook em cima de uma mesa, ao lado de uma xícara branca. A tela do computador mostra a imagem de uma mulher, performer do projeto Para Alguém que Está me Ouvindo, com uma carta na mão e sentada no chão.

Projeto propõe troca de videocartas entre desconhecidos

Para Alguém que Está me Ouvindo – projeto selecionado pelo edital Arte como Respiro – propõe proximidade em tempos de distanciamento por meio de videocartas, abrindo brechas para um contato íntimo e pessoal entre performers e público
Retrato colorido da cineasta Eliza Capai. Ela olha na direção da câmera e aparece por trás de uma superfície de vidro que, por sua vez, reflete a vegetação do exterior.

Uma luz no fim do mundo

O que acontece com o cinema e o que ele pode fazer quando a realidade vira cada vez mais um filme-catástrofe