A exposição Geraldo de Barros – imaginário, construção e memória foi um dos destaques da programação do Itaú Cultural (IC) em 2021. Com curadoria de Lorenzo Mammi e Michel Favre, a mostra – que ficou em cartaz de agosto a novembro e ocupou três andares na sede do IC na Avenida Paulista – destacou a trajetória desse grande nome das artes visuais no Brasil e exibiu a mais extensa seleção de produções do artista.

Geraldo de Barros transitou com naturalidade e originalidade por diferentes áreas de expressão: da pintura e da fotografia ao design de móveis, sempre impelido por uma paixão pela experimentação. Em depoimentos gravados em vídeos, convidados falaram sobre suas práticas artísticas, suas influências e seus trabalhos com as Sobras e as Fotoformas.

Para quem não visitou o espaço expositivo é possível conhecer a mostra por meio de uma visita guiada com os curadores e de um vídeo em 360º.

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Visita guiada

Conheça a exposição em uma visita em 360º pelos três andares expositivos, enquanto ouve os comentários dos curadores. No 1º andar, exploramos a relação entre imaginário e abstração formal nos trabalhos de Geraldo a partir das influências de Paul Klee. A seção é conduzida pela fotografia, desde os experimentos juvenis até a produção tardia das Sobras, e inclui também desenhos, gravuras e pinturas de diferentes fases. No 1º subsolo, investigamos as constantes de seus métodos e princípios construtivos, tendo como referência o design de mobiliário. Por fim, o 2º subsolo é uma grande linha do tempo que põe em relação obras, documentos e outros materiais.

Personalidade e influências

Os curadores, a família e demais convidados falam da personalidade e da vida pessoal de Geraldo de Barros. Eles também abordam as várias influências de outros artistas, críticos e amigos no trabalho de Geraldo.

Qual é a relação de Geraldo de Barros com o seu tempo? Neste vídeo, os entrevistados comentam como o artista enxergava o lugar da arte e do fazer artístico na sociedade.

De que forma a palavra é capaz de abarcar a obra de Geraldo de Barros? Existe um discurso inerente e condutor da produção do artista?

Práticas artísticas

Convidados falam dos processos criativos do artista. Como Geraldo de Barros pensava suas obras? Durante sua trajetória, o artista perpassou por várias práticas artísticas de forma orgânica, criando um sistema de produção próprio.

A produção de Geraldo abrange diversas linguagens, como pintura, gravura, fotografia, design gráfico e design de móveis. Convidados comentam a multiplicidade da obra do artista e seu caráter experimental e subversivo.

A teoria da Gestalt teve grande influência sobre a produção de Barros. Neste vídeo, curador e filha discorrem sobre a teoria e a forma como Geraldo a interpretou em seu trabalho.

Fotoformas, Sobras e design de móveis

Cocurador da exposição, Michel Favre fala sobre o conceito e a elaboração das Fotoformas criadas pelo artista. Já a série Sobras, último trabalho de Geraldo de Barros, que se iniciou em 1996 e terminou com seu falecimento em 1998, reúne antigos negativos e fotos da família.

A concepção construtivista e o engajamento social na visão artística de Geraldo de Barros. Neste vídeo, convidados falam sobre os projetos de design encabeçados pelo artista nas fábricas de móveis Unilabor e Hobjeto.

Homenagem a Paul Klee

O poeta, pesquisador e músico João Bandeira faz uma análise da obra Homenagem a Paul Klee, de Geraldo de Barros.

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