“A leitura me deu algo fundamental – e que eu não tinha: a capacidade de imaginar outras formas possíveis de se viver. Numa cidade pequena, com poucas opções – e mesmo numa cidade grande, como Curitiba –, a gente tende a ser massacrado pela realidade. Eu fui muito massacrado pela realidade. Minha infância foi muito dura.”

Miguel Sanches Neto fala da sua trajetória – de menino do campo a professor universitário –, refletindo sobre a presença dessas vivências na sua obra literária, entre outros assuntos. 

Entrevista realizada em 2007 pelo jornalista Paulo Camargo.

Saiba mais sobre Miguel Sanches Neto na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.

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ITAÚ CULTURAL

Presidente: Alfredo Setubal
Diretor: Eduardo Saron
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar
Apresentação: Rogério Pereira
Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto
Roteiro: Rosani Madeira (terceirizada)
Som: Tomás Franco (terceirizado)
Locução: Adriana Braga (terceirizada)
Trilha musical: Sala de leitura, de Tomás Franco
Imagem: Matheus Dias

O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.

Miguel Sanches Neto (imagem: Matheus Dias)
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Daniel Munduruku é um homem indígena, de mais de 50 anos. A foto é de close, ele está de frente, sorrindo. Ele usa uma faixa cobrindo a testa e seus cabelos são longos e compridos.

Daniel Munduruku – Mekukradjá

“As pessoas olham para mim e veem o tal do índio, que é o que está no imaginário delas, mas aquele que eu sou efetivamente ou aquilo que eu trago dentro de mim não tem nada a ver com essa palavra”