Para quem gosta de apreciar boas histórias, “Tá no ar, produção!” empresta da boca da senhora Obevandiva, uma imigrante de Solonópole a Porto Velho, a seguinte prosa poética: “O desenho de mim-rio é aquilo que banha-rio. Não há-rio entre. Ele é. Sou. Eu sou aquilo que me-rio banhar. Quero juntar tudo Canumã, Içá, Japurá, Jutaí, Madeira, Negro, Preto da Eva, Amazonas, Purús, Roosevelt, Solimões, Uaupés, Urubu, Xingu. Nunca tive medo de ser alguma coisa que só passa como o rio”.

A partir dessa poética, com cheiro de rapadura, nós apresentamos duas vozes incríveis que escolheram os rios da Bacia Amazônica como percurso: Chicão Santos, de Porto Velho, em Rondônia, e Ana Paula de Manaus, do Amazonas, para compartilhar suas experiências de produção e criação. Pelos rios que são, na verdade, as digitais da terra.

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ITAÚ CULTURAL

Presidente: Alfredo Setubal
Diretor: Eduardo Saron
Gerente do Núcleo de Infraestrutura e Produção: Gilberto Labor
Coordenador da área de Produção de Eventos: Januário Santis
Produção: Eduardo Maffeis, Isadora Disero, Marcelo Bule, Matiê Gouveia (estagiária), Rafael Desimone e tOn Miranda
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Roberta Roque
Apresentador: Francis Madson
Captação e edição: Cinemática Audiovisual (terceirizada)

O Itaú Cultural integra a Fundação Itaú para Educação e Cultura. Saiba mais em fundacaoitau.org.br.

Identidade visual do podcast Tá no ar, produção!, com fundo na cor roxa e letras em amarelo. Logo do IC em branco.
(imagem: divulgação)
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Fotografia com filtro amarelado e logo do Mekukradjá no canto inferior esquerdo. Retrato de Dário. Ele é um homem indígena e está de cocar, máscara, colar e camiseta.

Dário Kopenawa – Mekukradjá

Liderança yanomami, Dário fala da vida de seu povo antes do contato com a sociedade não indígena e dos problemas advindos desse contato