Cena Agora – Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas [com interpretação em Libras]
quinta 15 a domingo 18 de abril de 2021
às 20h
on-line – plataforma Sympla/Zoom
Palco virtual – 270 ingressos por dia
veja a programação completa
[classificação indicativa: 18 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [até o horário de início das apresentações (ou até esgotar)]
Atualizado às 12h19 de 15 de abril
O debate realizado no dia 15 de abril, que antes teria a presença de Maria Thaís, agora conta com a participação de Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural.
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Em um mundo no qual nossa atenção é dividida entre tantas atividades, afazeres ou mesmo distrações nas telas, 15 minutos podem ser o suficiente para nos estimular o debate e o pensamento sobre questões contemporâneas através da arte. Essa é a proposta do Cena agora, projeto do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural que estreia em abril.
A ideia é trazer a produção de uma cena, de diferentes artistas e de até 15 minutos, possibilitando a polifonia e a pluralidade de perspectivas. Neste primeiro momento, por meio do tema Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas – que serve como um impulso para movimentar singularidades, convergências e desvios nas matrizes estéticas e nos discursos e para questionar as construções estereotipadas ou colonizadas das identidades nordestinas diante da diversidade polifônica desse universo.
A programação tem início na quinta 15 de abril em um debate com Galiana Brasil (gerente do Núcleo de Artes Cênicas do IC) e Durval Muniz (professor e pesquisador), e se estende até o domingo 18, com cenas dos grupos: Clowns de Shakespeare, Onisajé, No Barraco da Constância Tem!, Agridoce, Erivelto Viana e Dimenti Produções Culturais.
Veja aqui as sinopses dos espetáculos, além dos demais detalhes de cada dia, e reserve seus ingressos.
Cena agora – encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas [com interpretação em Libras]
semana 1: quinta 15 a domingo 18 de abril de 2021
às 20h
on-line – plataforma Sympla/Zoom
Palco virtual – 270 ingressos por dia
[classificação indicativa: 16 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [até o horário de início das apresentações (ou até esgotar)]
Saiba como acessar a transmissão via Sympla.
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Cena Agora – Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas – cenas com Erivelto Viana e Dimenti [com interpretação em Libras]
domingo 18 de abril de 2021
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
após as apresentações, haverá bate-papo com mediação de As Yolandas
[classificação indicativa: 16 anos]
reserve o seu ingresso
Erivelto Viana + Urias de Oliveira
Boca
O dentro, o fora. O tudo e o nada. O centro. Boca que tudo come, buraco da criação. Corpo, lugar de passagem, atravessamento, encruzilhadas. Energia evocação no encontro (entre) eu/Exu.
Ficha técnica
Criação e performance: Erivelto Viana
Cocriação e direção: Urias de Oliveira
Fotografia e edição: Danielle Filgueiras
Edição: Dinho Araújo
Iluminação: Diones Caldas
Trilha: Ruan Francisco
Assistência de produção: Emanuel Balata e Henrique Capaverde
Realização: Bemdito Coletivo.
Artista e mestrando em artes cênicas da Universidade Federal do Maranhão, na linha de pesquisa "Pedagogia das artes cênicas, recepção e mediação cultural”. Desenvolve projetos e articulações que integram o Bemdito Coletivo Artístico em São Luís do Maranhão. Seus últimos trabalhos são Sintética idêntica ao natural e Travesqueens, ambos em parceria com Ricardo Marinelli (PR) e colaboração de Cristian Duarte (SP); e Batucada, de Marcelo Evelin. Realiza desde 2008 em São Luís o Conexão Dança – Festival Contemporâneo que propõe ações para formação, pesquisa e criação, contemplado por essa ação na carteira formadores no programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014. Ainda pensando formação para as artes da cena foi selecionado no programa Rumos Itaú Cultural 2013-2014 com o projeto Conexão espaço habitação. Integra o Patuanú, núcleo de pesquisa em dança de ator, coordenado por Carlos Simione, do Lume Teatro da Unicamp (SP)
Dimenti Produções Culturais
Web-strips: stripteases digitais que desnudam corpos, carreiras e casas de artistas da Bahia
Desnudar corpos, casas, carreiras, a memória e o digital: Web-strips buscam despir o trajeto estético e erótico de criadores contemporâneos da Bahia, enquanto também revela a intimidade de seus ambientes domésticos. Utilizando cenas, figurinos, trilhas sonoras e coreografias do repertório dos artistas em cena, a cena propõe outras percepções ao famoso striptease (do inglês strip, desnudar; e tease, provocar), gênero tão popular quanto marginal, presente das casas noturnas aos clássicos do cinema.
Ficha técnica
Direção: Jorge Alencar
Codireção: Larissa Lacerda e Neto Machado
Elenco: Fábio Osório Monteiro, Jaqueline Elesbão e João Rafael Neto
Direção de fotografia, câmera e som direto: Larissa Lacerda
Edição: Lane Costa e Larissa Lacerda
Trilha sonora: Ricardo Caian
Direção de Produção: Ellen Mello
Equipe de Produção: Fábio Osório Monteiro, Marina Martinelli, Francisco Sena e Trini Opelt
Financeiro: Marília Pereira
Comunicação: Marcatexto
Realização: Dimenti Produções Culturais
Fundada em 1998 em Salvador (BA), a Dimenti Produções Culturais articula ambientes como dança, teatro, cinema, música, curadoria, escrita, gestão e comunicação. A Dimenti tem como propósito primordial a criação e produção de ações artístico-culturais que favoreçam a dimensão da coletividade e seus atravessamentos poéticos e políticos. Dentre as suas diversas ações, é possível destacar: o IC – Encontro de Artes, encontro internacional realizado anualmente desde 2006 na capital baiana; a criação e difusão das obras artísticas de seus integrantes; a produção/gestão de iniciativas de artistas independentes e de instituições brasileiras e internacionais. Ao longo de mais duas décadas, a Dimenti tem se desdobrado em práticas de criação e gestão, buscando sistematizar estratégias de sustentabilidade, diretrizes estéticas e curatoriais com o desejo de criar condições para um trabalho continuado.
17/04/2021 SÁBADO - 20h às 20h30
Cena Agora – Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas – cenas com No Barraco da Constância tem! e Coletivo Agridoce [com interpretação em Libras]
sábado 17 de abril de 2021
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
após as apresentações, haverá bate-papo com mediação de Henrique Fontes (ator, diretor e dramaturgo natural de Manaus (AM) e radicado em Natal (RN)
[classificação indicativa: 12 anos]
reserve o seu ingresso
No Barraco da Constância tem!
O desaparecimento do jangadeiro Jacaré em Alcácer-Quibir
O jangadeiro Jacaré desaparece em 1942, forjando um enorme buraco. Na história, na rede ou no tecido do espaço e do tempo, essa fenda apresenta inúmeras hipóteses a respeito do seu sumiço e da sua saga. A fábula do nordestino em direção ao epicentro do Brasil toma outros rumos, inaugurando novas possibilidades empreendedoras com a profecia do seu reaparecimento.
Ficha técnica
Direção, roteiro e interpretação: Felipe Damasceno, Honório Félix, Renan Capivara, Sarah Nastroyanni e William Pereira Monte
Edição e montagem: Breno de Lacerda
Realização: No Barraco da Constância tem!
Coletivo sempre em estado de modificação, movido pela vontade de exercitar a invenção, a coletividade, a colaboração e a transversalidade entre as linguagens e os gêneros num exercício político diário que envolve investigação, porosidade, intuição e desejo. Atuando ininterruptamente desde 2012 na cidade de Fortaleza (CE), o grupo possui, em seu repertório de criações cênicas, trabalhos como Piragem etnográfica do complexo (2013), Nada como quando começou (2015), Marlene – dissecação do corpo do Espetáculo (2016), Rara (2017), Coververxion (2018), Mystura tropykal (2019), e Delirantes e malsãs (2020). Atualmente está em processo com os projetos Gambiarra, de dança; EXE, de mídia digital; e Resumo da ópera, de teatro, em parceria com o Teatro Máquina.
Coletivo agridoce
Rhizophora – Estudo nº 01
Baseado no romance de Josué de Castro Homens e caranguejos, Rhizophora conta a história do anti-herói João Paulo, que se vê em um dilema quando a construtora onde trabalha comunica que o novo projeto no qual ele irá atuar construirá um condomínio de luxo no lugar onde fica a comunidade onde João morou. Entre lembranças da infância ribeirinha nos manguezais e planejamentos megalomaníacos, começa uma grande viagem ao passado e um retorno a sua ancestralidade, um reencontro consigo mesmo e um dilema entre salvar ou não o homem-caranguejo que ele já foi.
Ficha técnica
Dramaturgia e produção: Coletivo de dança-teatro agridoce
Direção: Aurora Jamelo e Nilo Pedrosa
Elenco: Aurora Jamelo, Flávio Moraes, Igor Cavalcanti, Nilo Pedrosa e Sophia William
Coreografia e preparação de elenco: Sophia William
Direção artística, figurinos e iluminação: Aurora Jamelo
Cenografia: Aurora Jamelo e Nilo Pedrosa
Produção-executiva: Igor Cavalcanti Moura e Sophia William
Fotos: Anny Stone, Jessica Maia e Erick Sgobe
Assessoria de imprensa: Igor Cavalcanti Moura
Realização: Agridoce
Vídeo: Tuca Colleto
Captação de som: Anderson Barros
O Coletivo de dança-teatro agridoce foi formado em 2018 por artistas que viram no outro a possibilidade de ser e o entendimento vasto do existir, cada um com suas peculiaridades e formas de pensar. Companhia que se juntou com vontade de fazer arte; uma vontade que surge através do querer estar e trabalhar junto, do querer ouvir e acolher a poeticidade do outro, a vontade de construir novos argumentos afetivos através de um encontro que parecia impossível. Compreendendo a necessidade de levar para cena assuntos invisibilizados ou marginalizados pela sociedade, levantando questionamentos necessários através de uma "arte política" e disruptiva.
16/04/2021 SEXTA-FEIRA - 20h às 20h30
Cena Agora – Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas – cenas com Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare e Onisajé [com interpretação em Libras]
sexta 16 de abril de 2021
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
após as apresentações, haverá bate-papo com mediação de As Yolandas (formada pelas jornalistas, críticas e pesquisadoras de teatro Pollyanna Diniz e Ivana Moura)
[classificação indicativa: 12 anos]
reserve o seu ingresso
Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare
Sem título
A cena busca unir as provocações do tema à pesquisa que o grupo vem fazendo sobre criação cênica on-line. O grupo propõe um trabalho que tenha uma relação de jogo com o público, questionando recorrências do senso comum em relação ao fluxo dos nordestinos para o Sudeste, tanto num recorte histórico, quanto num contexto mais atual, em especial a polêmica matéria publicada em uma revista sobre São Paulo ser a nova capital do Nordeste.
Ficha técnica
Direção: Fernando Yamamoto
Assistência de direção: Diogo Spinelli
Elenco: Camille Carvalho, Diogo Spinelli, Nicoli Dichoff, Paula Queiroz e Renata Kaiser
Produção: Rafael Telles
Criado em 1993 em Natal (RN), o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare investiga o teatro com foco na construção da presença cênica do ator, a musicalidade da cena e do corpo, teatro popular e comedia, sempre sob uma perspectiva colaborativa e latino-americana. Em seu currículo, o coletivo traz espetáculos premiados com apresentações realizadas em mais de 30 municípios do Rio Grande do Norte, cerca de 80 cidades brasileiras, passando por todos os estados do país e o Distrito Federal, além de países como Portugal, Espanha, Chile, Uruguai e Equador. Fernando Yamamoto, é um dos fundadores dos Clowns de Shakespeare, onde atua como diretor, professor, pesquisador, gestor, tradutor e dramaturgo. Sua pesquisa transita por universos como o teatro popular, a comicidade, a rua e o teatro latino-americano.
Onisajé
Onan Yá – A caminhada da sacerdotisa
O vídeo narra, cênica e poeticamente, um pequeno recorte da caminhada de vida da yalorixá Mãe Rosa de Oyá, sacerdotisa do Ilê Axé Oyá L´adê Inan, na cidade baiana de Alagoinhas. Também conta a importância da sua ação sacerdotal e o encruzilhamento de suas identidades de mulher negra, nordestina, periférica, sacerdotisa de axé e as reverberações dessas identidades em sua história.
Ficha técnica
Direção, roteiro e concepção: Onisajé (Fernanda Júlia)
Atuantes: Fabíola Nansure, Mãe Rosa de Oyá e Nando Zâmbia
Direção de imagem, edição e iluminação: Nando Zâmbia
Figurino e maquiagem: Fabíola Nansure
Direção musical e trilha: Jarbas Bittencourt
Locação: Ilê Axé Oyá L´adê Inan
Fernanda Julia, de nome artístico Onisajé, é diretora teatral, dramaturga, preparadora e formadora de atuantes, yakekerê (segunda sacerdotisa) do Ilê Axé Oyá L´adê Inan em Alagoinhas (BA). Graduada em direção teatral pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestra e doutoranda em artes cênicas pelo programa de pós-graduação em artes cênicas (PPGAC) da UFBA. Dirigiu os espetáculos Siré Obá – A festa do Rei, Exu – A boca do Universo, Traga-me a cabeça de Lima Barreto e Pele negra, máscaras brancas.
15/04/2021 QUINTA-FEIRA - 20h às 21h30
Cena Agora – Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas – debate com Durval Muniz [com interpretação em Libras]
quinta 15 de abril de 2021
às 20h
[duração aproximada: 90 minutos]
[classificação indicativa: 10 anos]
reserve o seu ingresso
Galiana Brasil
Gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural
Durval Muniz
Possui graduação em licenciatura plena em história pela Universidade Estadual da Paraíba (1982), mestrado em história pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em história pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Pós-doutorado em educação pela Universidade de Barcelona e em teoria e filosofia da história pela Universidade de Coimbra. Professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor-visitante da Universidade Estadual da Paraíba, professor permanente dos programas de pós-graduação em história da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de história, com ênfase em teoria e filosofia da história, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, identidade, cultura, biografia histórica, produção de subjetividades e história das sensibilidades.