Joana Mello, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), fala sobre os dois momentos do processo de verticalização da capital paulista, no início do século XX. Conta que entre as décadas de 1920 e 1930 a construção de edifícios se deu principalmente na área central da cidade, com prédios comerciais. Já entre as décadas de 1940 e 1950, o fenômeno se expandiu para outras regiões, com mais construções de caráter residencial.

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A professora explica que o arquiteto Rino Levi (1901-1965) contribuiu para esse processo com projetos de notável qualidade técnica e atenção aos detalhes. O arquiteto Roberto Loeb lembra que a atenção de Rino a particularidades da iluminação e da ventilação era um diferencial diante de um momento de especulação imobiliária.

O arquiteto Paulo Bruna destaca que o colega foi um dos primeiros a estudar o funcionamento dos hospitais modernos no pós-guerra, o que contribuiu para que se tornasse membro da Organização Mundial da Saúde (OMS). O também arquiteto Nestor Goulart Reis Filho fala sobre alguns dos hospitais projetados por Rino, como o Hospital do Câncer, e suas características.

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Confira o verbete sobre o arquiteto na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.

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