Uma série de performances interativas ganha as ruas de São Paulo nos meses de maio e junho de 2019. São as intervenções artísticas criadas pelo performer e professor Elilson para tratar das inter-relações entre a arte da performance e a mobilidade urbana. 

O Mobilidade [Inter]Urbana-Performativa busca, como explica seu idealizador, “apropriar-se dos meios de mobilidade urbana como espaços performativos para tentar comobilizar concidadãos em vez de ‘usuários’ e ‘passantes’. Nessa confluência, as ações acabam criando um diálogo sobre questões latentes no cenário urbano, tais como jornada de trabalho, fluxos migratórios e subemprego”.

Após realizar ações no Rio de Janeiro e no Recife, o projeto apoiado pelo Rumos se espalha por pontos conhecidos da capital paulista, como a Ladeira Porto Geral, a Rua 25 de Março, o Viaduto do Chá, o Vale do Anhangabaú, a Estação da Luz e a Avenida Paulista.

Entre as atividades estão a Arte Panfletária – na qual o artista caminha pelas ruas recebendo panfletos de anúncios, que são anexados a seu corpo com alfinetes –, o Bando Recíproco – em que nove nordestinos caminham pelas ruas de São Paulo carregando tecidos vermelhos em suas mãos – e o Fa(r)dado – que inclui centenas de envelopes vermelhos jogados do alto de prédios e viadutos da cidade.

A etapa paulistana ocorre entre 17 de maio e 14 de junho. Depois disso, o projeto entra em sua fase final, que compreende a publicação de um livro com o registro textual e fotográfico das etapas anteriores, com previsão de lançamento em outubro de 2019. 

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