Histórico do Rumos: edições de 1997 a 2012

Rumos 2013-2014

Rumos 2015-2016

Rumos 2017-2018

Rumos 2019-2020

O programa Rumos Itaú Cultural, criado em 1997, possibilitou ações artísticas e culturais que alcançaram mais de 6 milhões de pessoas, selecionou artistas, pesquisadores e produtores, construiu relações culturais e afetivas e gerou outros programas, reinventando-se a cada edição. A iniciativa já recebeu mais de 64,6 mil inscrições desde a sua criação, vindos de todos os estados do país e do exterior. Destes, foram contempladas mais de 1,4 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa.

Em 2013, o Rumos Itaú Cultural apresentou mudanças profundas e estruturais em seu conceito, fruto do diálogo entre artistas, produtores, pesquisadores, cientistas e gestores da instituição. O resultado foi uma estrutura adaptável que, independente da área de expressão ou do campo de reflexão, encara deslocamentos e desafios em seu processo e não apenas atende uma ação tradicional de constituição permanente e estável. Memória e transformação juntas em busca de melhorias.

O regulamento foi estruturado em forma de perguntas e respostas, com lançamento no início de setembro de 2013. Integrantes da equipe do Itaú Cultural percorreram todo o Brasil para explicar presencialmente as principais mudanças apresentadas na versão 2013 do Rumos.

Principal meio de apoio do Itaú Cultural à cultura brasileira, o Rumos nasceu em 1997. O objetivo do programa sempre foi valorizar a diversidade brasileira, estimular a criatividade e a reflexão sobre a cultura em nosso país e premiar artistas e pesquisadores de várias áreas.

O Rumos funcionava assim:

Eram abertos editais públicos nos quais se alteravam, a cada ano, as áreas de produção artística ou de reflexão sobre a cultura: artes visuais, arte e tecnologia, dança, música, cinema e vídeo, educação, literatura, jornalismo cultural e gestão cultural.

Com os editais abertos, a equipe do Rumos viajava por todo o Brasil divulgando a oportunidade e investigando e mapeando artistas, escolas e circuitos de produção cultural que podiam se beneficiar com o programa.

Além de incentivar a participação, o mapeamento servia como indicador para pesquisas do Observatório e orientava as ações do Rumos no futuro, buscando estimular a produção artística nos lugares onde se fazia necessário.

Encerradas as inscrições, uma comissão independente de especialistas avaliava as propostas e apresentava os selecionados. Aí chegava a hora de colocar a mão na massa: transformar projetos, conceitos e ideias em obras de arte e pesquisas nos mais diversos suportes e com as mais variadas linguagens. Em alguns casos, os prêmios em dinheiro serviam como um reconhecimento à importância de trabalhos já finalizados.

Com tudo pronto, era o momento de conhecer os resultados. A equipe do instituto produzia shows, exposições, seminários, espetáculos e mostras em todo o país, e o público sempre pôde se deliciar e se surpreender com os rumos da nossa criatividade. Além disso, eram publicados livros, catálogos, DVDs e CDs com os registros dos trabalhos, distribuídos gratuitamente a bibliotecas e instituições culturais para consulta pública. TVs e rádios parceiras também ajudavam a difundir o Rumos pelo Brasil.

Depois de difundir os resultados, começava a formação, composta de cursos e oficinas. Essa fase ocorria nos lugares onde o circuito de produção havia sido detectado pelo mapeamento como mais frágil. Todo esse processo podia durar de um a três anos, quando novos editais eram abertos e tudo recomeçava.

Para permitir que cada vez mais gente conheça os nossos talentos, aqui no portal do instituto você pode conhecer cada selecionado, desde 1997, e saber mais sobre os trabalhos produzidos, além de ouvir músicas, assistir a trechos de vídeos, baixar publicações e acessar conteúdos variados.

Veja também

Cinco livros publicados com apoio do Rumos

Pensando na vasta lista de projetos selecionados nas edições mais recentes do Rumos Itaú Cultural, preparamos uma relação com cinco obras que foram escritas e publicadas a partir de 2013. As HQs, sempre presentes, terão uma lista própria