Histórico do Rumos: edições de 1997 a 2012
O programa Rumos Itaú Cultural, criado em 1997, possibilitou ações artísticas e culturais que alcançaram mais de 6 milhões de pessoas, selecionou artistas, pesquisadores e produtores, construiu relações culturais e afetivas e gerou outros programas, reinventando-se a cada edição. A iniciativa já recebeu mais de 64,6 mil inscrições desde a sua criação, vindos de todos os estados do país e do exterior. Destes, foram contempladas mais de 1,4 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa.
Em 2013, o Rumos Itaú Cultural apresentou mudanças profundas e estruturais em seu conceito, fruto do diálogo entre artistas, produtores, pesquisadores, cientistas e gestores da instituição. O resultado foi uma estrutura adaptável que, independente da área de expressão ou do campo de reflexão, encara deslocamentos e desafios em seu processo e não apenas atende uma ação tradicional de constituição permanente e estável. Memória e transformação juntas em busca de melhorias.
O regulamento foi estruturado em forma de perguntas e respostas, com lançamento no início de setembro de 2013. Integrantes da equipe do Itaú Cultural percorreram todo o Brasil para explicar presencialmente as principais mudanças apresentadas na versão 2013 do Rumos.
Principal meio de apoio do Itaú Cultural à cultura brasileira, o Rumos nasceu em 1997. O objetivo do programa sempre foi valorizar a diversidade brasileira, estimular a criatividade e a reflexão sobre a cultura em nosso país e premiar artistas e pesquisadores de várias áreas.
O Rumos funcionava assim:
Eram abertos editais públicos nos quais se alteravam, a cada ano, as áreas de produção artística ou de reflexão sobre a cultura: artes visuais, arte e tecnologia, dança, música, cinema e vídeo, educação, literatura, jornalismo cultural e gestão cultural.
Com os editais abertos, a equipe do Rumos viajava por todo o Brasil divulgando a oportunidade e investigando e mapeando artistas, escolas e circuitos de produção cultural que podiam se beneficiar com o programa.
Além de incentivar a participação, o mapeamento servia como indicador para pesquisas do Observatório e orientava as ações do Rumos no futuro, buscando estimular a produção artística nos lugares onde se fazia necessário.
Encerradas as inscrições, uma comissão independente de especialistas avaliava as propostas e apresentava os selecionados. Aí chegava a hora de colocar a mão na massa: transformar projetos, conceitos e ideias em obras de arte e pesquisas nos mais diversos suportes e com as mais variadas linguagens. Em alguns casos, os prêmios em dinheiro serviam como um reconhecimento à importância de trabalhos já finalizados.
Com tudo pronto, era o momento de conhecer os resultados. A equipe do instituto produzia shows, exposições, seminários, espetáculos e mostras em todo o país, e o público sempre pôde se deliciar e se surpreender com os rumos da nossa criatividade. Além disso, eram publicados livros, catálogos, DVDs e CDs com os registros dos trabalhos, distribuídos gratuitamente a bibliotecas e instituições culturais para consulta pública. TVs e rádios parceiras também ajudavam a difundir o Rumos pelo Brasil.
Depois de difundir os resultados, começava a formação, composta de cursos e oficinas. Essa fase ocorria nos lugares onde o circuito de produção havia sido detectado pelo mapeamento como mais frágil. Todo esse processo podia durar de um a três anos, quando novos editais eram abertos e tudo recomeçava.
Para permitir que cada vez mais gente conheça os nossos talentos, aqui no portal do instituto você pode conhecer cada selecionado, desde 1997, e saber mais sobre os trabalhos produzidos, além de ouvir músicas, assistir a trechos de vídeos, baixar publicações e acessar conteúdos variados.