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Os desastres causados por obras como a da usina hidrelétrica de Belo Monte – que inundou áreas urbanas de Altamira, no Pará, e espaços próximos ao Rio Xingu – mostram que algumas cidades estão sujeitas ao desaparecimento. Quais são os possíveis destinos, então, dos habitantes e do patrimônio cultural desses locais? Questões como essa norteiam a conversa de abril do Brechas Urbanas – série que o Itaú Cultural realiza para pensar a vida na cidade. Com mediação da jornalista Natália Garcia, o encontro acontece no dia 18, às 20h, e conta com a participação da também jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum e do engenheiro e fotógrafo Luiz Netto.

Por meio de financiamento coletivo, Eliane viabilizou o projeto Refugiados de Belo Monte, no qual reuniu um grupo formado sobretudo por psicanalistas e psicólogos para ouvir, tratar e registrar o sofrimento das pessoas que tiveram suas vidas desconsideradas e “afogadas” pela hidrelétrica.

Já Netto é autor do projeto São Francisco Submerso. Realizado com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural, o trabalho consiste no mapeamento e no registro fotográfico das ruínas de cidades inundadas em decorrência da construção, durante o Estado Novo, das usinas da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), no Nordeste do país.

Brechas Urbanas – Cidades Esquecidas, Inventadas e Recriadas
quarta 18 de abril de 2018
às 20h
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 100 lugares

Entrada gratuita

distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa

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