Todos os Gêneros: Mostra de Arte e Diversidade [quinta edição]
quinta 10 a domingo 20 de maio de 2018
Entrada gratuita
distribuição de ingressos público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Seguindo o tema da mostra deste ano, vida soropositiva, as sete primeiras mesas tratam do HIV e da Aids sob diferentes recortes e perspectivas. Em três delas haverá a apresentação de uma performance: Cura, em Sorofobia, Onde se Esconde o Preconceito; Sangue, em Negritude & Hiv/Aids: o Corpo Negro, a Militância e a Epidemia; e Poema Maldito, em Visibilidade ou Não: Modos de Ocupar o Mundo.
Por fim, a agenda das ações formativas é finalizada com uma edição extraordinária da série Encontro com o Espectador, que promoverá uma conversa aberta ao público com as artistas de L, o Musical, peça teatral parte da programação do evento.
Saiba mais sobre as mesas de debate e sobre as performances na aba Programação.
Todos os Gêneros: Mostra de Arte e Diversidade [quinta edição]
quinta 10 a domingo 20 de maio de 2018
Entrada gratuita
distribuição de ingressos público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
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Encontro com o Espectador – Edição Todos os Gêneros
com L, o Musical e Teatrojornal
Edição extraordinária da série Encontro com o Espectador, apresentada pelos editores do site Teatrojornal. As artistas de L, o Musical conversam com os jornalistas, num bate-papo aberto ao público.
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 pessoas
[classificação indicativa: 14 anos]
19/05/2018 SÁBADO - 16h
Visibilidade ou Não: Modos de Ocupar o Mundo + Performance Musical Poema Maldito
com Mirella Façanha, Neon Cunha, Rafael Bolacha [mesa] e Luís Capucho [pocket show] | mediação Marcio Caparica
De acordo com a legislação brasileira, quem está soropositivo tem direito a sigilo, e ninguém pode expor a situação sorológica de uma pessoa. Entendendo tanto o desejo dessa visibilidade quanto o modo pessoal e intransferível de se colocar no mundo, quais são os desdobramentos, as implicações e os embates sociais dessas escolhas? Após o debate, será apresentada o pocket show Poema Maldito, com Luís Capucho. Acompanhado por Vitor Wutzki (baixo) e Felipe Mourad (bateria), ele apresenta composições que falam de forma lírica
e pessoal de masculinidade, homossexualidade e HIV.
Marcio Caparica é o editor-chefe do blog e podcast Lado Bi, que desde 2013 se dedica a esclarecer questões de cultura e cidadania LGBT. Mirella Façanha é atriz afro-indígena, graduada pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/USP). No seu trabalho de pesquisa explora a presença política do seu corpo em cena pelo ponto de vista racial. Neon Cunha é ativista independente, mulher negra, ameríndia, feminista interseccional e transgênera. Publicitária e colaboradora no desenvolvimento de coleções na marca Isaac Silva. Tem atuado junto à Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, palestras, rodas de conversas e debates. Rafael Bolacha é ator, bailarino e produtor. Autor do livro Uma Vida Positiva e gestor do projeto de mesmo nome, em que aborda a temática HIV/Aids em variados segmentos culturais, é também produtor e apresentador do Chá dos 5, canal no YouTube sobre o universo LGBT, com cerca de 40 mil seguidores.
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 170 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 pessoas
[classificação indicativa: 14 anos]
18/05/2018 SEXTA-FEIRA - 16h
Novos Rumos do Tratamento do Hiv/Aids e as políticas públicas para PVHA
com Bruna Benevides, Marcia Rachid e Ricardo Vasconcelos | mediação Diogo Sponchiato
Pensando a militância como espaço de reivindicação de políticas públicas para pessoas que vivem com HIV/Aids, é fundamental o diálogo médico com o ativismo, possibilitando a convergência de discussões fundamentais que se alteram desde o início dessa epidemia. O debate vai abordar questões como o surgimento de novos tratamentos, as políticas públicas de saúde propostas pela comunidade científica e como o atendimento ao portador do vírus HIV pode ser cada vez mais democrático, humanizado e acolhedor.
Bruna Benevides é presidenta do Conselho LGBT de Niterói e secretária de articulação política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). Diogo Sponchiato é jornalista, redator-chefe da marca Saúde, na Editora Abril, que engloba revista, site, livros e pesquisas. Foi um dos contemplados no Prêmio Especialistas da Comunicação na categoria Saúde em 2017. Marcia Rachid é mestre em doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em alergia e imunologia clínica pelo Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas (Rio de Janeiro) e membro do Comitê Técnico Assessor para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, do Departamento de DST/Aids/Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Ricardo Vasconcelos é médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e trabalha desde 2007 atendendo pessoas que vivem com o HIV. É coordenador do SEAP HIV (São Paulo), ambulatório do Hospital das Clínicas especializado nesse vírus.
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 100 pessoas
[classificação indicativa: 14 anos]
17/05/2018 QUINTA-FEIRA - 20h
Performance Sangue + Negritude & Hiv/Aids: o Corpo Negro, a Militância e a Epidemia
com Flip Couto [performance Sangue e mesa], Aline Ferreira, Carlos Henrique de Oliveira, e Micaela Cyrino [mesa] | mediação Ozzy Cerqueira
No Brasil, hoje, uma pessoa negra e infectada pelo HIV tem 2,4 vezes mais probabilidade de morrer de Aids do que uma pessoa branca. Os dados alarmantes nos levam a pensar que o “racismo institucional” e a falta de acesso aos serviços públicos de saúde necessitam ser combatidos. O mito da democracia racial colabora para encobrir a discussão do HIV/Aids e a negritude? Antes da mesa, acontece a performance de dança Sangue, dirigida e encenada por Flip Couto. Com participação do público, o espetáculo discute a construção de um corpo negro, homoafetivo e soropositivo, tendo como ponto de partida os bailes black dos anos 1970, festas de bairros, reuniões familiares e vários outros encontros presentes no cotidiano das cidades.
Aline Ferreira é estudante de psicologia, integra o grupo de pesquisa Viver+, da faculdade de educação física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), compõe o coletivo Loka de Efavirenz e é secretária de articulação política da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids (RNAJVHA). Carlos Henrique de Oliveira é escritor, ativista do movimento negro e integrante do coletivo Loka de Efavirenz. Flip Couto é dançarino, performer e produtor. Integrante da Cia. Discípulos do Ritmo, da Cia. Sansacroma e do Coletivo Amem, está ligado à cultura hip-hop desde 1999. Micaela Cyrino estudou artes visuais na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Em 2015, foi selecionada para a residência artística no Centro de Arte Contemporânea de Quito (Equador), onde concebeu a performance Cura. Ozzy Cerqueira é advogado da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), ativista dos direitos humanos e estudante de doutorado de saúde global na Universidade de São Paulo (USP).
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 150 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 100 pessoas
[classificação: 18 anos]
16/05/2018 QUARTA-FEIRA - 16h
Literatura Pós-Coquetel: Novas Narrativas do HIV/Aids
com Alexandre Nunes de Sousa, Amara Moira e Ramon Mello | mediação Nathan Fernandes
Partindo do conceito de “literatura pós-coquetel”, pesquisadores, poetas, escritores e jornalistas refletem sobre a relação do vírus HIV com a linguagem na construção de novas narrativas em torno dessa epidemia. Com os avanços das medicações antirretrovirais e a melhoria da qualidade de vida de quem vive com o vírus, já existe uma literatura de HIV/Aids diferente do tempo em que viver com HIV era sinônimo de sentença de morte?
Alexandre Nunes de Sousa é professor de comunicação e cultura na Universidade Federal do Cariri (UFCA), no Ceará. Doutorando em cultura e sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), integra os grupos de pesquisa CuS – Cultura e Sexualidade, da UFBA, e Cult.com – Políticas de Comunicação e de Cultura, da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Atualmente estuda as relações entre arte, ativismo, luto e espaço público. Amara Moira é travesti, feminista e doutora em teoria e crítica literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), além de autora do livro autobiográfico E Se Eu Fosse Puta (hoo editora, 2016). Nathan Fernandes é jornalista, editor da revista Galileu. Autor da reportagem “O vírus do preconceito” – reconhecida como referência pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) –, recebeu em 2016 o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Ramon Mello, natural de Araruama (RJ), é poeta, escritor, jornalista e ativista dos direitos humanos. Mestre em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é autor dos livros de poemas Vinis Mofados (Língua Geral, 2009) Poemas Tirados de Notícias de Jornal (Móbile Editorial, 2011) e Há um Mar no Fundo de Cada Sonho (Verso Brasil, 2016).
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 pessoas
[classificação indicativa: 14 anos]
13/05/2018 DOMINGO - 16h
Desconstruindo o HIV
com curadoria do projeto [SSEX BBOX] e participação de Diego Callisto e Rafaelx Amaral
A mesa vai questionar “verdades científicas” e discutir com o público várias questões que envolvem a epidemia de HIV: quem é a população-chave? É possível desconstruir a necessidade de atribuir o risco a segmentos a partir de um recorte de gênero, raça e classe? Existe lobby na indústria farmacêutica?
[SSEX BBOX] é um projeto que procura dar visibilidade às questões de gênero e sexualidade em São Paulo, São Francisco (Estados Unidos), Berlim (Alemanha) e Barcelona (Espanha). Através de sensibilizações e debates, o objetivo é reduzir o isolamento, facilitar a educação, estimular a criação de comunidades e questionar antigos conhecimentos sobre sexualidade e gênero. Diego Callisto é soropositivo e fez especialização em epidemiologia e bioestatística em Berkeley (Estados Unidos). Atualmente trabalha com pesquisas relacionadas às vulnerabilidades de segmentos populacionais no contexto da epidemia de HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Rafaelx Amaral é ativista e graduando de ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde desenvolve pesquisa em antropologia da saúde sobre HIV/Aids.
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 pessoas
[livre para todos os públicos]
12/05/2018 SÁBADO - 16h
O Diário Virtual: Youtubers e o HIV/Aids
com Daniel Fernandes, Gabriel Comicholi e Vinicius Borges (Doutor Maravilha) | mediação Roseli Tardelli
Desde o início dessa epidemia, o relato de quem vive com HIV/Aids tem sido registrado em livros como busca de compartilhar a experiência em primeira pessoa. Recentemente, os depoimentos vêm se popularizando nas redes sociais, em especial no YouTube. Como os jovens que utilizam essas ferramentas podem colaborar nesse diálogo ao falar abertamente sobre sexo e mostrar a realidade de quem vive com o vírus?
Daniel Fernandes tem 33 anos, é portador de HIV, fotógrafo e youtuber no canal Prosa Positiva. Gabriel Comicholi tem 21 anos, é ator e inaugurou um canal no YouTube (HDiário) quando se descobriu soropositivo. Roseli Tardelli é jornalista com mestrado pela Universidade de Navarra (Espanha). Foi a primeira mulher a apresentar o programa Roda Vida, na TV Cultura. Em 1994, depois da morte de seu irmão, Sérgio Tardelli, em consequência da Aids, passou a se dedicar a ações de comunicação e cultura ligadas ao tema HIV/Aids. Criou a Agência de Notícias da Aids há 12 anos e a Agência Sida, em Moçambique (África), em 2009. Lançou, em 2015, o projeto Lá em Casa, local de reabilitação e convivência para pessoas vivendo com HIV/Aids. Vinicius Borges (Doutor Maravilha) é médico infectologista, criador do canal Doutor Maravilha: Saúde para População LGBTQI e ativista dos direitos humanos.
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 pessoas
[classificação indicativa: 14 anos]
10/05/2018 QUINTA-FEIRA - 20h
Performance Cura + Sorofobia, Onde se Esconde o Preconceito
com Micaela Cyrino [performance Cura], Carué Contreiras e Gabriela Calazans [mesa] | mediação Salvador Corrêa
Além de ser um problema de saúde pública, a epidemia de HIV e Aids é um desafio social. De forma silenciosa, reproduzem-se o preconceito e a discriminação contra a pessoa vivendo com HIV: a sorofobia ou a aidsfobia. Quais são as ferramentas possíveis para entender o processo pelo qual 830 mil brasileiros são mantidos no anonimato? Como tratar uma violência que, ao isolar e afastar do teste e do tratamento, mata? Antes do debate, o público poderá assistir à performance Cura, com Micaela Cyrino, artista visual que nasceu com o HIV e, ainda na adolescência, tornou-se ativista na luta para defender os direitos das pessoas que vivem com esse vírus. Na performance ela propõe expor corpos negros femininos e a epidemia de Aids.
Carué Contreiras vive com HIV/Aids. É ativista, médico pediatra e sanitarista. Gabriela Calazans é psicóloga, especialista em saúde coletiva, mestre em psicologia social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Salvador Corrêa é psicólogo, mestre em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), e coordenador na Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia).
[com interpretação em Libras]
[duração aproximada: 140 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
A Revista Observatório Itaú Cultural aborda nesta edição o processo de construção de uma metodologia para calcular o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) no Brasil
Três obras já foram lançadas pela editora, situada em Ubatuba, que trabalha artesanalmente com material coletado; conheça este projeto “Rumos Itaú Cultural”