Impossibilitados de conviver presencialmente e de interagir com os ambientes criados na metrópole, o grupo teatral Zózima Trupe passou a refletir sobre a questão: como está sendo lidar com o vazio? Se passamos a nos relacionar por meio da tecnologia, os espaços da cidade ficaram vazios, sem nenhuma possibilidade de interação. Permaneceram quietos. O que teriam eles a nos dizer?

A peça sonora O silêncio das coisas quietas, com dramaturgia de Marcos Barbosa e Cláudia Barral, deseja desenhar seus trajetos a partir do ser e do estar solitário de sete espaços: Bar, Templo, Rio, Mirante, Parque, Rua e Teatro.

Ao todo, são três episódios – escute o primeiro e o segundo.

No último episódio, um Parque melancólico, uma Rua revoltada e um Teatro cansado de repetição discutem os caminhos da humanidade na pandemia e além.

Ficha técnica
Artistas pesquisadores: Cleide Amorim, Junior Docini, Maria Alencar e Tatiane Lustoza
Direção: Anderson Maurício
Dramaturgia: Cláudia Barral e Marcos Barbosa
Trilha sonora original: Luiz Gayotto e Robinson Pascoal
Direção musical: Luiz Gayotto
Designer: Nando Motta
Produção-geral: Tatiane Lustoza
Assistente de produção: Amanda Azevedo, Brenda Rebeka e Jonathan Araujo

Ouça todos os episódios já disponíveis do podcast Ficções Itaú Cultural clicando aqui ou em aplicativos especializados, como o Spotify, o Google Podcasts e o Apple Podcasts, no celular ou no computador – basta pesquisar o nome do programa.

ITAÚ CULTURAL

Presidente: Alfredo Setubal
Diretor: Eduardo Saron
Gerente do Núcleo de Artes Cênicas: Galiana Brasil
Coordenador do Núcleo de Artes Cênicas: Carlos Gomes
Produção: Andréa Martins
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Roberta Roque
Edição e finalização de som: Cinemática Audiovisual (terceirizada)
Locução vinheta: Adriana Braga, Julio de Paula e Malu Pontes (terceirizados)
Trilha musical vinheta: “El río fluye”, de Reuven Bransburg

O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.

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Procurando uma nova experiência entre ator e espectador, a peça imerge o público nos pensamentos de um personagem envolto na recordação de um relacionamento