por Erica Malunguinho, Hilton Cobra, Naná Sodré e Nell Araújo

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Capa da Revista Osbervatório 32, com as cores terrosa e verde claro.

Em entrevista à Revista Observatório Itaú Cultural, quatro especialistas falam sobre políticas inclusivas e a sua importância para a promoção da igualdade racial, trazendo diferentes perspectivas. Confira!

A participação democrática e a alternância de poder

Erica Malunguinho é educadora, artista plástica e política brasileira. Em 2018, foi eleita deputada estadual por São Paulo, sendo a primeira mulher trans na Assembleia Legislativa do estado. É mestra em estética e história da arte pela Universidade de São Paulo (USP) e criadora do Aparelha Luzia, espaço que fomenta produções artísticas e intelectuais na capital paulista.

 

A importância do incentivo público à cultura e à performance negra 

Hilton Cobra é ator, iluminador, gestor e membro fundador da Companhia dos Comuns, criada em 2001 com o objetivo de dar maior visibilidade às culturas negras e ampliar a presença de artistas negros no teatro brasileiro contemporâneo. Foi presidente da Fundação Cultural Palmares (2013-2014) e cocoordenador do Fórum nacional de performance negra (2005, 2006, 2009 e 2015).

 

Visibilidade para artistas e públicos negros

Naná Sodré é atriz, designer de iluminação e sócia-fundadora de O Poste Soluções Luminosas, grupo de teatro que se dedica ao trabalho de pesquisa voltado para o resgate antropológico das matrizes africanas, tendo o teatro físico como norte de suas ações. É licenciada em educação artística e artes cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), onde também atuou como docente nas disciplinas iluminação cênica e história do teatro.

 

A cultura e a educação como elementos transformadores

Nell Araújo é produtor cultural e gestor artístico. Possui formação em relações públicas com habilitação em marketing pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), tendo estudado inglês e cultura em Vancouver, no Canadá. É especialista em gestão cultural pela parceria entre o Itaú Cultural (IC) e o Instituto Singularidades e pós-graduando em urbanismo social no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper/SP). Em 2016, assumiu a gestão do Teatro Jorge Amado, desenvolvendo ações na cena soteropolitana para a democratização do espaço teatral, como o ExpoJorge, o Circuito Jorge Amado de música e o Teatroescola.

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