Lançamento de publicações da "Trilogia eCultura" | coleção Os Livros do Observatório
29/01/2020 - 12:00
Já estão disponíveis para download três obras que fazem parte da Trilogia eCultura, da coleção Os Livros do Observatório, e dão luz a algumas reflexões sobre as novas tecnologias em nosso presente e futuro, em vários aspectos da vida cultural e social. Partindo de pontos de vista diferentes e que ao mesmo tempo se convergem em algumas análises, os livros nos ajudam a pensar em cenários possíveis. A seguir, conheça mais sobre as publicações.
A Máquina Parou, de E.M. Forster
Conto ficcional escrito em 1909. Esta obra nos impacta pela forma com que o autor descreve este futuro e nos faz refletir como a humanidade vem se transformando com as tecnologias no decorrer dos tempos. No posfácio, Teixeira Coelho reflete sobre como as tecnologias estão inseridas em nossa vida e como a usamos para nos relacionar com o outro. Diante de toda essa disponibilidade/rapidez, estamos sujeitos a um controle? Até que ponto temos consciência disso?
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A Singularidade Está Próxima: Quando os Humanos Transcendem a Biologia, de Ray Kurzweil
O autor prevê o momento em que a humanidade superará as limitações da biologia: ser humano e máquina comporão uma mesma entidade na qual, é legítimo supor, o maquínico será cada vez mais potente e eliminará o que nessa entidade antes havia de humano. Um novo conceito de ser humano surgiria. Para Kurzweil, o resultado será apenas uma nova forma de humanidade. Se a teoria da evolução estiver correta, não há motivo, ele argumenta, para considerar o atual estágio do ser humano como último e definitivo. A utopia positiva (até hoje uma contradição, já que as utopias sempre foram negativas, mesmo quando se achavam positivas) pintada pelo autor encontra diversos tipos de opositor, entre eles E. M. Forster em seu A Máquina Parou.
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eCultura, a Utopia Final – Inteligência Artificial e Humanidades, de Teixeira Coelho
Este livro investiga a narrativa da cultura computacional, a chamada “eCultura”, num ensaio que reúne ciência, mito e arte como lugares de residência de certezas e desejos da humanidade desde Homero, quando já se sonhava com o que agora está entre nós. É uma longa aventura humana, colocando o homem como o ser que nunca perdeu o objetivo de ter na máquina sua aliada perfeita. O autor também analisa o efeito na sociedade e nos indivíduos – felicidade e sexo nos tempos computacionais – e, por fim, questiona onde está o sujeito ou se existe algum.
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