Foi encerrada a etapa de inscrições do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, a lista consolidada de inscritos pode ser acessada aqui. Agora as obras serão avaliadas em três etapas por três júris internacionais (conheça os detalhes abaixo).

No total, foram 1.835 livros inscritos. A diversidade de origem das publicações é a maior da história do prêmio: as obras vieram de dez países, Alemanha, Angola, Áustria, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Estados Unidos, Moçambique, Portugal e Reino Unido.

São 835 livros de poesia (45,5% das inscrições), 594 romances (32,4%), 265 reuniões de contos (14,4%), 103 volumes de crônicas (5,6%) e 38 textos de dramaturgia (2,1%), com 337 editoras participantes (sediadas em sete países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, França, Moçambique e Portugal) e um número expressivo de edições do próprio autor – 342 dos inscritos (18,6%), um aumento de 100% em relação ao prêmio anterior.

Próximos passos

As obras concorrem entre si independentemente do gênero e serão avaliadas ao longo de três etapas por júris internacionais compostos de críticos literários, professores e autores membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Primeiramente, o júri de avaliação seleciona 50 semifinalistas e decide quem serão os jurados da próxima etapa; depois, esse júri intermediário chega a dez obras; por fim, o júri final escolhe as melhores do ano.

Na curadoria do Oceanos estão Adelaide Monteiro, linguista cabo-verdiana (veja sua participação no Conexões Itaú Cultural), Manuel da Costa Pinto, jornalista brasileiro (veja sua participação no Encontros de interrogação) – que, em 2020, compuseram a mesa A contaminação da cultura no país da diáspora como declínio da língua, realizada pelo IC –, e Isabel Lucas, escritora e jornalista portuguesa. A coordenação é da gestora cultural Selma Caetano.

Em 2020 foram premiados Torto arado, de Itamar Vieira Junior, em primeiro lugar; A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida, em segundo lugar; e Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende, em terceiro lugar – livro incentivado pelo Rumos 2015-2016.

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