Compositor, cantor, instrumentista, escritor e poeta, Jorge Mautner é de tudo um pouco. Nascido em 17 de janeiro de 1941, no Rio de Janeiro, ele se diz “filho do Holocausto porque eu nasci um mês depois que meus pais chegaram [ao Brasil]”. Hoje, o artista celebra 80 anos.

Seu primeiro livro, Deus da Chuva e da Morte – o qual começou a escrever aos 15 anos – recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura, em 1962. Na música, possui uma dezena de álbuns, entre eles Jorge Mautner (1974), produzido por Gilberto Gil, e Antimaldito (1985), com produção de Caetano Veloso. O mais recente é Não Há Abismo em que o Brasil Caiba (2019).

O Itaú Cultural (IC) foi parceiro na digitalização do acervo do músico, disponível neste link.

Abaixo, veja passagens de Jorge Mautner pelo IC:

Na Série +70, ele falou de sua infância, de suas experiências dentro do candomblé, das histórias sobre o nazismo contadas por seus pais e de sua iniciação na música e na literatura. Também relembra momentos marcantes de sua vida, inclusive seu exílio no período da ditadura e sua longa história na militância política. Vídeo gravado em 2014.

Ainda em 2014, Mautner fez show no Auditório Ibirapuera – na época, sob gestão do Itaú Cultural – para comemorar o lançamento da caixa Três Tons de Jorge Mautner. A apresentação completa foi gravada e está disponível no canal do YouTube do músico.

Em 2015, Mautner contou sobre sua convivência com o arquiteto Vilanova Artigas, homenageado do programa Ocupação Itaú Cultural daquele ano. Na ocasião, disse: “A arquitetura já é a poesia da engenharia, e vai além. O arquiteto tem todas as preocupações, e o que se destacava no Artigas sempre era a preocupação humanista”.

No mesmo ano participou do AuTORES EM CENA, quando traçou múltiplas relações entre a Revolução Francesa, contextos da política internacional e a sociedade brasileira contemporânea.

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