Dono de um estilo próprio e considerado figura fundamental na criação do teatro moderno no país, com a obra Vestido de noiva – montada pela primeira vez em 1943 por Zbigniew Ziembinski –, Nelson Rodrigues, o anjo pornográfico, é frequentemente referido por famosos binômios: louco-gênio, revolucionário-reacionário, tarado-santo. Com uma obra que escancara a crua realidade social brasileira, suas subjetividades e relações sociais, o autor viveu a consagração e a execração ao retratar a vida como ela é, enfrentando a mesquinhez e a hipocrisia de uma sociedade escondida sob o véu da moralidade.

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O Itaú Cultural celebrou sua vida e obra na 13ª edição do programa Ocupação. Dando voz ao próprio autor, através de suas memórias registradas, a Ocupação Nelson Rodrigues resgatou sua vida, suas origens familiares e sua vasta produção, traçando um fio condutor coerente da sua trajetória em busca da liberdade criativa na retratação da sociedade brasileira, e a solidão intelectual decorrente de sua ousadia.

Na fotografia em preto e branco, Nelson Rodrigues está sentado em uma poltrona. O cronista, um homem branco, usa óculos de grau, camisa, calça e suspensório. Nas laterais dele, há um telefone e um abajur.

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