Festival de Cultura Surda
de terça 3 a domingo 8 de novembro de 2020
às 18h30 e às 20h30
on-line – plataforma Zoom (os links serão disponibilizados nesta página)
[livre para todos os públicos]
De 3 a 8 de novembro, o Festival de Cultura Surda dá destaque à vivência e à arte de pessoas surdas. Poesia, música, artes visuais, produção cultural e teatro e influência digital são alguns dos temas que serão abordados em cinco mesas de debate, que ocorrem às 18h30 e às 20h30. Pensar sobre processos criativos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o eixo principal do evento.
O Festival de Cultura Surda acontece on-line – cada mesa tem um limite de 500 espectadores simultâneos. Confira as sessões: Potências da Atuação Cênica em Libras, com Angela Eiko, Bruno Ramos e Silas Queiroz; Artes Visuais e a Expressão da Cultura Surda, com Bruno Vital e Candy Uranga; Humor e Comédia em Libras, com Dimar Show, Gracy de Oliveira e Palhaço Surddy; Produção Cultural na Comunidade Surda, com Cristiano Monteiro, Leonardo Castilho e Renata Rezende; e Influenciadores Digitais da Comunidade Surda, com Gabriel Isaac, Léo Viturinno e Nathalia da Silva. Veja detalhes na aba Programação.
O evento também conta com uma oficina de poesia surda ministrada pelo educador Edinho Santos. São duas turmas e 30 vagas (já esgotadas).
Festival de Cultura Surda [com interpretação em Libras]
de terça 3 a domingo 8 de novembro de 2020
às 18h30 e às 20h30
on-line – plataforma Zoom (clique aqui para acessar o link, sendo o mesmo para todos os eventos)
[livre para todos os públicos]
Potências da Atuação Cênica em Libras
com Angela Eiko, Bruno Ramos e Silas Queiroz
terça 3 de novembro
às 18h30
Artes Visuais e a Expressão da Cultura Surda
com Bruno Vital e Candy Uranga
quarta 4 de novembro
às 18h30
Humor e Comédia em Libras
com Dimar Show, Gracy de Oliveira e Igor Rocha (Palhaço Surddy)
quarta 4 de novembro
às 20h30
Produção Cultural na Comunidade Surda
com Cristiano Monteiro, Leonardo Castilho e Renata Rezende
quinta 5 de novembro
às 18h30
Influenciadores Digitais da Comunidade Surda
com Gabriel Isaac, Léo Viturinno e Nathalia da Silva
quinta 5 de novembro
às 20h30
Terceira edição do evento conta com 35 poetas e obras em Libras ou Visual Vernacular
05/11/2020 QUINTA-FEIRA - 20h30 às 21h30
Influenciadores Digitais da Comunidade Surda
Alguns sucessos da internet falam de como produzem seus vídeos e como é a relação com seus públicos, entre outros temas.
Gabriel Isaac éartista, designer gráfico, fotógrafo e criador de conteúdo com mais de 25 mil seguidores no seu canal Isflocos. Trabalha com temas como: cultura da comunidade surda, Libras, acessibilidade e inclusão. É tradutor e intérprete em shows e consultor.
Leonardo Viturinno, o Léo Viturinno, é ativista LGBTQIA+, drag queen, influenciador digital e youtuber – tem cerca de 70 mil seguidores nas redes sociais. É professor de Libras na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e empreendedor do curso on-line de Libras da Vision Libras. Acesse o seu canal.
Nathalia da Silva éyoutuber; seu canal tem mais de 40 mil seguidores. Nos seus vídeos, fala de cultura surda e seus hobbies: maquiagem, fotografia, beleza da mulher e mídias digitais.
05/11/2020 QUINTA-FEIRA - 18h30 às 19h30
Produção Cultural na Comunidade Surda
com Cristiano Monteiro, Leonardo Castilho e Renata Rezende
quinta 5 de novembro
às 18h30
Profissionais surdos de diferentes lugares do país contam como é a produção de eventos com foco na cultura surda. Como se dá a curadoria e quais são as especificidades desse trabalho?
Cristiano Monteiro éartista de Visual Vernacular, ator, poeta e professor de literatura surda, SignWriting e Libras do curso de letras/Libras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coordena um projeto de pesquisa sobre produções culturais e literárias em língua de sinais desenvolvido pela UFPE, assim como o Festival Cultural e Literário em Libras (FCLLI). É diretor do sarau em Libras Slam das Mãos.
Leonardo Castilho é ator e performer, educador, ativista, MC e produtor. É coidealizador da festa Vibração e do Bloco Vibramão, e produtor da festa Sencity Brasil, do Festival de Folclore Surdo e do Festival Clin d'Oeil, na França. Compõe o educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em que atua no grupo de trabalho Corpossinalizante.
Renata Rezende é professora e intérprete de Libras e de Gestuno (língua de sinais internacional), atriz, performer, poeta, apresentadora e tradutora com mestrado em estudos da tradução pela Universidade de Brasília (UnB). É idealizadora do Festival Despertacular. Foi coordenadora da Cultura Surda do Distrito Federal para a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). Atuou em peças e filmes e dirigiu o curta-metragem O Corpo da Liberdade.
04/11/2020 QUARTA-FEIRA - 20h30 às 21h30
Humor e Comédia em Libras
com Dimar Show, Gracy de Oliveira e Palhaço Surddy
quarta 4 de novembro
às 20h30
Como criar ferramentas e estratégias, como pensar o timing, as posturas e os temas para a stand-up comedy e outros gêneros humorísticos na perspectiva da cultura surda?
Dimar Show é humorista, roteirista e apresentador de stand-up, além de professor de Libras e diretor da Direção de Inclusão Profissional e Educacional dos Surdos (Dipes). Tem formação universitária em letras/Libras, educação de surdos e teologia.
Gracy de Oliveira é professora e intérprete de Libras e de Gestuno (língua de sinais internacional), além de atriz, humorista e poeta.
Igor Rocha, o Palhaço Surddy, é ator e especialista na educação de surdos. Professor de Libras na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), atua na VouVer Acessibilidade como consultor para espetáculos cênicos e filmes.
04/11/2020 QUARTA-FEIRA - 18h30 às 19h30
Artes Visuais e a Expressão da Cultura Surda
com Bruno Vital e Candy Uranga
quarta 4 de novembro
às 18h30
Artistas visuais surdos apresentam seu trabalho e falam de como a realidade vivida pelo surdo impacta sua produção. Como vivências e hábitos culturais compõem os trabalhos?
Bruno Vital é educador do Sesc Belenzinho, tendo trabalhado com acessibilidade também na Fundação Bienal, no Instituto Tomie Ohtake e no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS/SP). É bacharel em artes visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Fez o curso de extensão Culturas Surdas na Contemporaneidade: Criações e Vivências Artísticas, promovido pelo Itaú Cultural e pelo Instituto Singularidades. Realizou a exposição Utopias Fragmentadas: Anomalias Cotidianas, na Comuna Sagaz, em São Paulo.
Lucia Uranga, ou Candy Uranga, é designer, ilustradora, artista plástica, animadora e fotógrafa. Cursou fotografia na Universidade Estácio de Sá. Seu projeto de conclusão de curso, Ex-Votos, foi exposto na Universidade de Oxford, na Inglaterra, no Sesc Niterói, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e no Museu Nacional de Belas Artes.
03/11/2020 TERÇA-FEIRA - 18h30 às 19h30
Potências da Atuação Cênica em Libras
com Angela Eiko, Bruno Ramos e Silas Queiroz
terça 3 de novembro
às 18h30
Atores e atrizes surdos contam suas experiências no audiovisual e no teatro e falam de como o uso da língua de sinais é potente no trabalho de interpretação cênica.
Angela Eiko é atriz, parte do elenco da série Crisálida. Graduada em letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atua como administradora, tradutora e professora de Libras. Foi consultora de tradução em Libras e intérprete do Grupo Signatore de Atrizes e Atores Surdos e participou do Grupo de Teatro de Animação em Língua de Sinais (Tals). Tem experiência com desenho e artes plásticas.
Bruno Ramos éator, poeta, humorista, arte-educador e professor de Libras. É mestre em estudos da tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e protagonista do curta-metragem O Caso Libras.
Silas Queiroz é ator e diretor – dedica-se ao teatro surdo desde 1963 –, artista plástico e cartunista. É parte do Ponto de Cultura Palavras Visíveis, dirigido pelo Grupo Artístico Moitará. Fez parte dos coletivos Companhia Surda de Teatro, Grupo Silencioso de Artes Cênicas do Rio de Janeiro, Grupo Lado a Lado e Teatro Brasileiro de Surdos. Atuou em vários espetáculos teatrais e no programa Vejo Vozes, na TV Educativa do Rio de Janeiro. Dirigiu as montagens Hellen Keller e A Flor, entre outras. Também foi professor de teatro.
A Revista Observatório Itaú Cultural aborda nesta edição o processo de construção de uma metodologia para calcular o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) no Brasil
Três obras já foram lançadas pela editora, situada em Ubatuba, que trabalha artesanalmente com material coletado; conheça este projeto “Rumos Itaú Cultural”