Franco-colombiana, Paula Gaitán tem uma relação com o Brasil desde o berço: filha de brasileira, com família no Rio de Janeiro, os laços da artista com o país também se estendem ao cinema. A sua primeira experiência no audiovisual foi como diretora de arte de Idade da Terra (1978), clássico de Glauber Rocha e do Cinema Novo. Uma década depois, dirigiu Uaka (1988), o seu primeiro longa e um dos três títulos que estão disponíveis na Itaú Cultural Play. Diário de Sintra (2007) e Noite (2015) completam o trio.

Mostra Paula Gaitán

- Uaka (1988, disponível por um ano)
[classificação indicativa: 10 anos]

No Xingu, comemora-se, anualmente, na aldeia Kamaiurá, o Quarup, grande acontecimento festivo em que os homens roubam o fogo divino, espalhando-o pela terra. E é essa celebração que está no centro deste ensaio poético audiovisual.

Uaká (1988) | foto: divulgação

- Diário de Sintra (2007, disponível por um ano)
[livre para todos os públicos]

A obra refaz os últimos passos de Glauber Rocha em seu exílio voluntário em Sintra (Portugal), pouco antes da sua morte. Por meio de cartas, fotos, imagens em super-8, objetos do acervo pessoal do cineasta e de depoimentos de amigos, Paula Gaitán, diretora e viúva de Glauber, revisita a época em que viveu com ele e com os filhos, Ava e Eryk Rocha.

Diário de Sintra (2007) | foto: divulgação

- Noite (2015, disponível por um ano)
[classificação indicativa: 12 anos]

Uma mulher flana em devaneios noturnos pela Zona Sul carioca. Embalada por rock, jazz, blues, música eletrônica e latina, a protagonista passeia por espaços e corpos diversos, tudo registrado de modo sensorial.

Noite (2015) | foto: divulgação
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