IC Play apresenta curtas-metragens vencedores do “É tudo verdade”
Mostra curtas vencedores
a partir de 29 de abril de 2022
acesse a IC Play
A partir de 29 de abril, a plataforma Itaú Cultural Play exibe uma seleção de curtas que venceram o É tudo verdade – festival internacional de documentários. Os filmes tratam de temas variados: das questões indígenas à busca de origens em Angola, da vivência de presidiários a um filme rodado sob a ditadura. Veja as sinopses e outros detalhes abaixo.
Mostra curtas vencedores
a partir de 29 de abril de 2022
acesse a IC Play
A poeira e o vento (2011), de Marcos Pimentel
18 min
Uma árvore num pasto. Uma igreja incrustada num vale montanhoso. Uma casa rústica e mãos que descascam um milho. A presença da morte e uma antena parabólica. Essa é a paisagem física e humana de um povoado do interior de Minas Gerais, cenário deste curta enigmático que nos lembra a poesia de Carlos Drummond de Andrade.
[classificação indicativa: 10 anos]
Abissal (2016), de Arthur Leite
17 min
Um rapaz lê uma carta escrita para o avô, de quem ele e a família não têm notícia há quatro décadas. Essa leitura é o ponto de partida para um mergulho do documentarista em sua própria história familiar. Perdas, traições amorosas, redescobertas pessoais e surpresas são a matéria desta interrogação autobiográfica.
[livre para todos os públicos]
Boca de Fogo (2017), de Luciano Pérez Fernández
9 min
Na cidade de Salgueiro, no sertão de Pernambuco, uma partida de futebol está prestes a começar. Fustigados pelo sol, sob um calor infernal, torcedores aguardam na arquibancada. Pela rádio local, o locutor Boca de Fogo incendeia a transmissão. O espetáculo do futebol como você nunca viu.
[livre para todos os públicos]
Borscht, uma receita russa (2013), de Marina Quintanilha
18 min
As irmãs gêmeas Mariana e Lisa se casaram com seus namorados na Áustria, durante a Segunda Guerra. Com o avanço do nazismo, separaram-se, reencontrando-se no Brasil anos depois, ao lado de seus maridos e filhos. A partir de lembranças familiares, a diretora resgata a história de um curioso triângulo amoroso que envolveu seus avós refugiados.
[classificação indicativa: 12 anos]
Cordilheira de Amora II (2015), de Jamille Fortunato
12 min
Carine Martines tem 9 anos, é uma indígena guarani-kaiowá e mora na aldeia Amambai, no Mato Grosso do Sul. Ela cria histórias e personagens que povoam brincadeiras, projetos e sonhos. Dessa forma, Carine transforma o seu quintal em um mundo mágico, cheio de surpresas.
[livre para todos os públicos]
Nome de batismo – Alice (2017), de Tila Chitunda
25 min
Em 1975, a independência de Angola iniciou uma guerra civil que matou e expulsou vários angolanos de suas terras. Décadas depois, Alice, a única filha brasileira de uma família que encontrou refúgio no Brasil, decide ir pela primeira vez ao país africano, em busca de suas origens.
[classificação indicativa: 10 anos]
Pátio (2013), de Aly Muritiba
17 min
Enquanto alguns homens tomam sol, jogam bola e lutam capoeira no pátio de um presídio paranaense, outros falam sobre os delitos que os trouxeram ao cárcere. Nas conversas, esses presos também refletem sobre família, filhos, os planos para o futuro e o desejo de sair dali.
[classificação indicativa: 12 anos]
Ser tão cinzento (2011), de Henrique Dantas
26 min
O cineasta Olney São Paulo realizou, em 1968, o filme Manhã cinzenta. Rodada na clandestinidade, num dos momentos mais sombrios da ditadura, a obra é considerada um marco do cinema brasileiro. Este documentário narra a dramática história de produção do curta e sua repercussão na vida de seu diretor.
[classificação indicativa: 12 anos]