Em Um certo alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Confira abaixo quem já passou por aqui e clique nos nomes para ler a entrevista completa.

(imagens de divulgação)

Tom Zé
“Eu sou um pouco disto: o precário”, diz o cantor e compositor

Natalia Borges Polesso
“A história da minha maior saudade se chama Dona Neuraci”, diz a escritora

Elza Soares
“Elza é esperança”, diz a cantora que, em junho de 2020, completou 90 anos

Letrux
“Sou uma mulher meio caótica e meio cósmica”, diz a cantora

Valéria Barcellos
“Valéria Barcellos é a vontade humana de dar vez e voz às mulheres pretas e trans”, diz a artista sobre si mesma

Mayara Constantino
“Tenho tendência a sempre querer ir embora, amo ser estrangeira. Desejo ser um corpo que se move na intenção de absorver e propor”, diz a atriz

Lenna Bahule
“Vivendo um dia de cada vez, no presente”, diz a cantora moçambicana

Bruna Valença
“Eu acredito, imagino e visualizo o amanhã com esperança e consciência e muito mais presença”, diz a fotógrafa

Jarid Arraes
“Faço o exercício de não pensar muito no futuro. Viver com a cabeça esticada para o amanhã pode causar uma dor danada”, diz a escritora

Micaela Cyrino
“A minha maior saudade é da minha mãe”, conta a artista plástica

Domingas Person
“Uma das coisas que estou buscando é justamente viver o presente, tentando praticar a atenção plena”, diz a jornalista

Joselia Aguiar
“Gosto de imaginar um amanhã com menos desigualdade”, diz a jornalista e curadora

Esmir Filho
“Eu só sinto saudade de coisas que eu nunca vivi. Porque todas as coisas boas procuro aproveitar ao máximo”, diz o cineasta

Preta Ferreira
“Amanhã pretendo estar vendo as crianças crescer em paz, sem medo de morrer pelo racismo”, diz a cantora

Denilson Baniwa
“Uma pessoa que nunca abandonou quem ela é, quem ela nasceu. Baniwa. Rionegrina, amazônida”, diz o artista indígena

Aline Bei
“Uma mulher habitada por uma menina, uma atriz e uma escritora. Todas elas procuram, desesperadamente, a Poesia”, diz a escritora sobre si mesma

Luiz Braga
“Eu me imagino fotografando e descobrindo coisas novas naquilo que antes não enxergava”, diz o fotógrafo

Vanessa da Mata
“O ser humano me emociona em todos os sentidos, do admirável ao decepcionante”, diz a cantora

Carollina Lauriano
“Minhas avós sempre foram minhas maiores incentivadoras, me ensinaram muito sobre seguir em frente”, diz a curadora de arte independente

Wado
“Tenho saudade imensa do Brasil de sambas e ijexás, cheio de sonhos e projetos para si”, diz o músico

Isabel Wilker
“Acho que sinto saudades de habitar ou de revisitar pessoas que eu já fui e que deixei para trás”, diz a artista

Bob Wolfenson
“A vida é real e de viés, como diz Caetano Veloso, e vai impor sua lógica”, cita o fotógrafo

Fafá de Belém
“Uma mulher brasileira que gosta de cantar. Muito curiosa e que não respeita e nunca respeitou sua idade”, diz a cantora

Ingrid Silva
“Eu acho que a gente está em constante crescimento e evolução de quem a gente é e eu carrego isso como mantra”, diz a bailaria

Maria Isabel Iorio
“Eu me emociono pra burro. um ônibus me leva pra 300 lugares”, diz a poeta

Alexandre Ribeiro
“Eu me imagino um ativista do sonhar e dos saberes, com um centro cultural pulsante na minha quebrada, a Favela da Torre”, diz o escritor

Marcelo Ariel
“Não cultivo a saudade, ela não tem nenhuma importância na formação do meu espírito, não associo a saudade com a espiritualidade. No lugar dela, vivo a presença suave”, diz o poeta

Tânia Farias
“Uma mulher de teatro, ou melhor, uma MULHER. E me custou muito tornar-me uma”. É assim que se define a atriz

Bernardo de Assis
“Sou um corpo trans que resiste na arte e na vida”, diz o ator

Juliana Notari
“Sempre me senti meio estranha no mundo, nos gostos, nos hábitos [...], mas é um estranhamento bom”, afirma a artista visual

Karoline Maia
“Minha maior saudade é da minha infância ao lado da minha avó paterna, Flora”, diz a cineasta

Lorena Portela
“Quero ser velha, aumentar a lista de clássicos já lidos, ser tão sábia a ponto de parar de me preocupar com besteira”, diz a escritora

Itamar Vieira Junior
“Guardo uma esperança engajada para os dias que virão”, diz o escritor

Daniel Veiga
“Como um homem simples, tenho uma saudade simples: a família reunida no Natal”, diz o artista

André Abujamra
“Minha maior saudade é ter meus pais por perto. Tenho tantas histórias com eles que foram muito importantes na minha formação”, diz o artista

Beth Belisário
“Imagino continuar sendo dona da minha própria coroa. Coroa essa que já carrego por causa dos meus tambores e das minhas ancestrais!”, diz a percussionista

Jup do Bairro
“Saudades de quem já fui antes do que me tornaram”, diz a cantora

Dona Jacira
“Sou uma mulher velha, preta, que já foi moça, que já foi criança, que já foi”, diz a artista sobre si

Indira Nascimento
“Imagino um tempo de muita cura para o nosso corpo e para a nossa alma”, diz a atriz

Fabiana Cozza
“Sinto saudades da doçura de minha avó”, diz a cantora

João Anzanello Carrascoza
“Estou quieto, em reverência ao silêncio, escrevendo (com ou sem palavras) o tempo que resta para o meu ser”, conta o autor

Camila Fontenele
“Cravei os meus olhos no mar para não viver só do esquecimento”, diz a artista visual

Pedro Neschling
“Quando mais novo, enchia a boca para dizer que não sentia saudade, com um orgulho um pouco besta, um pouco ingênuo”, diz o artista

Maíra Baldaia
“Tenho me emocionado muito com a generosidade das pessoas”, diz a cantora

Luana Carvalho
“Estamos vivendo de sonhos apenas”, diz a cantora e compositora Luana Carvalho

Camila Falcão
“Chora com facilidade e tende a reagir a injustiças com revolta”, diz a artista sobre si mesma

Roger Mello
“Se as utopias morreram, façamos, ainda, desenhos na folha, na terra ou no tablet, como quem projeta um canto de luta”, reflete o ilustrador

Lela Brandão
“O que me pega são momentos ‘comuns’, mas em que percebo que realmente estou viva”, conta a artista visual

Dizin
Músico tem saudade de “tempos mais simples, com amigos que não estão mais por perto”

Karine Teles
“Além de me emocionar com obras de arte que pesquiso, assisto, leio e ouço, eu me emociono com as pessoas”, fala a atriz

Cidinha da Silva
“Flores e plantas, música, gente sendo gente (boa). Escrever literatura também é algo que me dá muita alegria”, salienta a escritora

Carol Rodrigues
“Nos piores dias, uma reclamona. Nos melhores, bem grata”, diz a escritora sobre si mesma

Rodrigo Pederneiras
“Estar diariamente trabalhando com o Grupo Corpo me traz um prazer enorme”, diz o bailarino e coreógrafo

Castello Branco
“Sou um ser muito emocionado com a vida e as coisas que vou observando dela”, diz o artista

Felipe Russo
“O mundo é cheio de pequenos gatilhos que desmontam nossa guarda e nos permitem por alguns instantes simplesmente sentir”, diz o fotógrafo

Laya
Vocalista e fundadora da banda O Jardim das Horas, Laya diz ter “pequenas saudades” de coisas simples, como a criação em grupo

Iara Rennó
Cantora diz que nunca foi saudosista, mas reconhece que a pandemia mudou essa característica dela

Fabiane Pereira
“Faço do meu trabalho minha grande bandeira tentando democratizar a cultura”, diz a jornalista

Yanna Porcino
“Eu me emociono sempre que vejo uma pessoa surda tomando o lugar de fala, sendo protagonista, indo à luta e realizando seus sonhos”, responde a poetisa

Stênio Gardel
“Acho que quanto mais envelheço mais olho para trás, uma ancoragem”, diz o escritor

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