Qual é a história de sua maior saudade?
Minha maior saudade atual é de uma fase da minha vida que não volta mais. Em 2017, decidi pausar tudo o que estava fazendo (faculdade, projetos e até encarar um namoro a distância) para passar seis meses estudando artes plásticas em Lisboa e viajando por lá. Foram os melhores meses da minha vida. Tudo era simples e gostoso, como se fosse uma brecha que eu cavei no meu tempo para viver cada dia de forma única. Lá conheci uma amiga que virou minha família: moramos juntas nesse período e, hoje, moramos cada uma em uma ponta do Brasil. Essa, com certeza, é minha maior saudade.
O que a emociona em seu dia a dia?
Para a vergonha do meu signo, sou uma capricorniana coração mole e me emociono muito facilmente. O que me pega são momentos “comuns”, mas em que percebo que realmente estou viva. Respirar o ar frio da manhã, ver o sol nascer, entrar na casa, o meu cachorro dormindo apoiado em mim, poder conversar com quem amo no fim do dia. Os momentos em que a gente repara na vida.
Como você se imagina no amanhã?
No amanhã imediato, eu me imagino cansada. No amanhã distante, eu me imagino trabalhando menos, em um lugar mais perto da natureza e podendo inundar minha vida com esses momentos em que a gente percebe, justamente, a vida.
Quem é Lela Brandão?
Lela Brandão é uma jovem adulta que leva a vida como artista, criadora de conteúdo sobre as desventuras de ser uma jovem adulta e dona da Lela Brandão Co., uma marca de roupas que acredita que uma mulher confortável em si é uma revolução.
Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.
Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.