Qual é a história da sua maior saudade?

Minha maior saudade é do sítio da minha infância, que fica só a 40 quilômetros de São Paulo, mas é divisa com uma reserva da Mata Atlântica. Então ele é bem isolado, tem água da mina, uns bichos selvagens, um lago construído pelo meu pai. O sítio foi vendido há uns anos, mas volta e meia penso nele e em como tive a sorte de crescer e viver muitos anos da vida naquele lugar especial.

O que você mais quer agora?

Uma das coisas que estou buscando é justamente viver o presente, tentando praticar a atenção plena, a meditação, fazendo meu dia a dia focado, mais leve e equilibrado. Uma das experiências da quarentena que pretendo levar adiante.

Como você imagina o amanhã?

Imagino um amanhã positivo, em que as lutas de hoje tenham sido conquistadas: liberdade, igualdade e educação para todas as pessoas, respeito e preservação do nosso planeta. E amor e paz, sempre.

Quem é Domingas Person?

Sou uma pessoa curiosa, que gosta de gente, de viajar, de conhecer culturas e hábitos diferentes. Sou jornalista de formação, apresentadora e repórter por profissão, e também atriz e cantora por paixão. Sou muitas, e tenho certeza de que as pessoas são mais felizes quando descobrem que podem ser – e que são – várias.

Domingas Person (imagem: André Seiti)

Um Certo Alguém 
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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O fundo da imagem é escuro. Mayara Constantino olha para a câmera, apoia uma das mãos na parte lateral do pescoço. A atriz possui cabelos encaracolados e vermelhos.

Mayara Constantino, um certo alguém

“Tenho tendência a sempre querer ir embora, amo ser estrangeira. Desejo ser um corpo que se move na intenção de absorver e propor”, diz a atriz
Imagem mostra a escritora Jarid Arraes. Ela está posando com um fundo acinzentado, usa uma blusa escura com bolinhas brancas e apoia o rosto em uma das mãos. Ela usa óculos, tem cabelos escuros cacheados e está com batom. Jarid também tem algumas tatuagens nos braços.

Jarid Arraes, um certo alguém

“Faço o exercício de não pensar muito no futuro. Viver com a cabeça esticada para o amanhã pode causar uma dor danada”, diz a escritora