Qual é a história de sua maior saudade?
Minha maior saudade é ter meus pais por perto. Tenho tantas histórias com eles que foram muito importantes na minha formação. Uma história (mais uma lembrança) que me dá saudade é de quando minha mãe sempre me levava nas coxias dos teatros onde meu pai trabalhava. Aquilo era muito mágico e despertou um profundo amor pelo palco. Até hoje sei que meu lugar no mundo é ali.
O que o emociona em seu dia a dia?
Fico emocionado quando estou ao lado dos meus filhos e penso na minha ancestralidade. Descrevi isso na minha música “Espelho do tempo”.
“O brilho do olhar do seu tataravô
É o brilho do olhar do seu filhote.”
Esse brilho é que me emociona muito.
Como você se imagina no amanhã?
Eu gosto de estar no momento presente. Pensando, compondo, trabalhando intensamente. O amanhã para mim é uma incógnita. Pretendo ser uma versão melhorada de hoje, mas ainda estou no processo.
Quem é André Abujamra?
Pergunta difícil de responder. Acho que nunca soube explicar direito. Tentando resumir: sou músico, cantor, ator, diretor, compositor, maestro, três bandas, seis discos solo, mais de 70 trilhas de cinema. Respiro música, durmo pouco e penso sempre três casas à frente.
>> Confira a agenda completa do Palco Virtual em homenagem a Antônio Abujamra
Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.
Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.