Webinário debate a mediação das tecnologias digitais nas artes da cena
- apresentação
- programação
Em diferentes mesas e encontros virtuais, o Webinário poéticas em desvio: implicações das artes da cena mediadas pelas plataformas e tecnologias digitais traz para a pauta as implicações da mediação das plataformas e tecnologias digitais nas artes da cena. O evento faz parte das ações de a_ponte: cena do teatro universitário.
Acesse a programação completa na aba Programação.
Webinário poéticas em desvio: implicações das artes da cena mediadas pelas plataformas e tecnologias digitais [com interpretação em Libras]
segunda 13 a domingo 19 de setembro de 2021
Atividade gratuita
“Ficções Itaú Cultural”: novo podcast traz peças de audiodrama interpretadas por diferentes artistas
ABERTURA DE PROCESSO 3 – Coletivo Das Liliths e Grupo Faces Jovem [com interpretação em Libras]
cenas Tibiras on-line e Alice [com interpretação em Libras]
com Coletivo Das Liliths (BA) e Grupo Faces Jovem (MT)
+ bate-papo com Fredda Amorim (Udesc) e Lubi Marques (Escola Livre de Teatro)
Artistas abrem seus processos de criação numa exibição de cena de até 15 minutos, com bate-papo ao final.
O espetáculo Tibiras on-line caracteriza-se como uma epopeia sobre a morte. Não uma morte que se encerra, sendo o fim de uma existência, mas, ao contrário, uma morte que reverbera, ecoa corpos-vidas marginalizadas, necropoliticamente invisibilizadas, exterminadas pelo poder biopolítico que, desde o início, desde a nau, vem estrategicamente nos dividindo, nos confundindo, nos soterrando no limbo de uma memória ferida, que querem que não conheçamos. Dividida em duas partes, Volume I e Volume II, a obra parte da história do primeiro assassinato LGBTfóbico contra Tibira – assim eram denominadas existências tupinambás que transgrediam a lógica binária de gênero, sexualidade e identidade no Brasil Colônia.
Em Alice, a personagem não se vê como Fernando e, quando começa a ir à escola com o uniforme com o qual se identifica, sofre violência de alguns alunos e descaso dos professores, que não podem e não querem discutir gênero. Entre as descobertas da adolescência e das fronteiras de seu próprio corpo, Alice luta pelo direito de ser feliz.
domingo 19 de setembro de 2021
das 19h às 21h
[classificação indicativa: 16 anos]
O Coletivo Das Liliths é uma plataforma artística composta de artistas mulheres e LGBTQIA+ que vem, há oito anos, fomentando e fortalecendo o debate acerca das dissidências de gênero e sexuais através das artes cênicas. Com sede na cidade de Salvador (BA), vem produzindo de forma ininterrupta uma série de atividades de formação, capacitação e difusão da cultura dissidente, tais como espetáculos, leituras dramáticas, oficinas, palestras, seminários e atividades internas de preparação, treinamento e aprimoramento do trabalho de suas intérpretes, sempre voltando as atenções para as questões de gênero e sexualidade. Seu repertório de trabalho é formado por oito espetáculos – Antro, O covil, Tibiras, Xica, Circo dos horrores, Eva, Adão e Lady Lilith – e quatro intervenções cênicas, intituladas Diários de Eva. O coletivo já participou de importantes eventos no Brasil, corroborando com pesquisas acadêmicas nacionais e internacionais no que tange às discussões sobre as questões de gênero e sobre a visibilidade de histórias de vida de pessoas LGBTQIA+.
O Faces Jovem é um grupo de teatro com sede em Primavera do Leste, no interior de Mato Grosso. Surgiu através da união de jovens que faziam teatro em projetos socioculturais em comunidades carentes espalhadas pela cidade no ano de 2011. Eram jovens que, quando chegaram aos seus 17 anos, decidiram seguir a carreira artística e montaram um grupo independente de teatro, com interesse em se aprofundar no estudo sobre o teatro colaborativo. A criação dos espetáculos parte sempre de processos particulares que misturam a existência do elenco com práticas e técnicas desenvolvidas no teatro de Primavera do Leste, em diálogo com as interferências e insurgências do território. O grupo participou de festivais como Feto (MG), Festival velha Joana (MT), Festival da Amazônia mato-grossense (MT) e circulação Amazônia das artes por dez estados brasileiros (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins).
Fredda Amorim é historiadora e professora de história, com experiência de quase dez anos no ensino público de educação de Minas Gerais, pelas prefeituras de Ouro Preto, cidade onde tem escolhido viver, e de Pedro Leopoldo, por onde seu corpo entrou no mundo. Tem se relacionado com as artes, com a performance, intervenções urbanas, teatro, poéticas, processos de criação e performatividade de gênero dentro e fora das instituições, debruçando-se em pesquisas, ações e práticas voltadas para as questões de gênero e raça junto com a plataforma Queerlombos, composta de outros pesquisadores e pessoas LGBTTQI-+. Atualmente é doutoranda em teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), onde vem desenvolvendo pesquisas no campo das artes cênicas e das possibilidades de (re)existência do corpo travesti na cena contemporânea numa perspectiva decolonial e transcestral.
Lubi Marques, nascido em Santos (SP), é formado em audiovisual pela Universidade Metodista de São Paulo e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/USP) e integra o Grupo XIX de Teatro, desde 2000, e o Teatro Kunyn, desde 2009. Fez a direção e a dramaturgia de um total de 29 peças de teatro. Parte desse repertório já foi encenada em mais de 120 cidades no Brasil e 30 no exterior, sendo realizada em espanhol, francês, inglês e italiano. Ao longo de sua trajetória, acumulou, entre prêmios e indicações, mais de 20 menções nos principais prêmios do país: Shell e APCA Prêmio Governador do Estado de São Paulo, entre outros. Em 2016, fez a direção cênica do show Remonta, de Liniker e os Caramelows. Desde 2008, é orientador do núcleo de direção da Escola Livre de Teatro de Santo André (SP).
ABERTURA DE PROCESSO 2 – in-Próprio coletivo e Nanan Falcão [com interpretação em Libras]
cenas Cá entre nós: uma abertura de processo de OraMortem e As histórias que meu guarda-roupa guarda: calças [com interpretação em Libras]
com in-Próprio Coletivo (MT) e Ila Nanan Mendes Falcão (PA)
+ bate-papo com Dodi Leal (UFSB) e Jurandir Eduardo (UFMA)
Artistas abrem seus processos de criação numa exibição de cena de até 15 minutos, com bate-papo ao final.
Cá entre nós é uma abertura de processo que convoca e incorpora os vestígios e os principais motivos que compõem OraMortem. Uma análise que expõe as bases conceituais da encenação. Neste caso, um diálogo com as materialidades que tecem a dramaturgia de OraMortem. Afinal, na ausência da palavra, como construir uma narrativa que acontece na relação entre os elementos da cena?
Você já parou para pensar na história das suas roupas? Já parou para pensar que elas podem contar histórias? Pois sim, as roupas nasceram para contar histórias! As histórias que meu guarda-roupa guarda: calças é um mergulho no universo que é um guarda-roupa e vem contar, de forma inusitada, o nascimento e a evolução das calças e como simples peças de roupa podem causar verdadeiras revoluções humanas. A evolução da roupa e suas funções na trajetória da humanidade, a importância da mão de obra feminina nessa indústria, economia e ditadura da moda são temas explorados com provocação, leveza e humor por essa costureira contadora que carrega consigo um guarda-roupa inteiro.
sábado 18 de setembro de 2021
das 20h às 22h
[livre para todos os públicos]
Dodi Leal é professora do Centro de Formação em Artes e Comunicação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro. Líder do grupo de pesquisa Pedagogia da Performance: Visualidades da Cena e Tecnologias Críticas do Corpo [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/UFSB). Docente permanente da UFSB e colaboradora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Cocoordenadora do grupo de trabalho Mulheres da Cena, da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (Abrace). Realiza estudos e obras artísticas de performance e iluminação cênica, perpassando por ações de crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes. Doutora em psicologia social [Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP)], mestra em controladoria e contabilidade [Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA)/USP], licenciada em artes cênicas [Escola de Comunicações e Artes (ECA)/USP] e bacharela em ciências contábeis (FEA/USP). Autora dos livros Luzvesti: iluminação cênica, corpomídia e desobediências de gênero e Pedagogia e estética do teatro do oprimido: marcas da arte teatral na gestão pública.
Ila Nanan Mendes Falcão, filha de Ila Maria Pereira Falcão, herdou de sua mãe os ofícios de figurinista e atriz. Desde 1996 a acompanhava em montagens e ateliês teatrais com diversos grupos e diretores da cidade de Belém (PA), entre eles Paulo Santana, encenador do grupo Palha de Teatro. Em 2005, ingressou no grupo cênico da fundação Curro Velho, onde ficou por três anos, e concluiu a formação em adereços e figurinos cênicos para jovens, em que também assinou seu primeiro figurino na montagem O primeiro milagre do menino Jesus. Em 2015, junto com o coletivo de produção cultural Produtores Criativos, chegou ao Casarão do Boneco, onde atualmente compõe o coletivo de artistas gestores da casa e mantém um ateliê de costura. Formou-se em 2019 no curso técnico de figurino cênico da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde atualmente cursa a especialização em dramaturgia e o curso de formação em ópera para técnicos no Theatro da Paz.
O in-Próprio Coletivo (MT) busca o híbrido nas linguagens artísticas, privilegiando processos compartilhados de criação e composição. Em seu repertório possui OraMortem, que circulou por mais de 30 cidades brasileiras; Não cabe mais, gente!, que propôs residências em dez estados da Amazônia Legal e a programação de festivais nacionais e internacionais; in-Próprio para dinossauros, que já se apresentou em algumas mostras, projetos regionais e temporadas on-line; e Despeça-te, uma desmontagem de OraMortem, realizada em plataformas digitais de encontros remotos. Estabeleceu sua sede criativa em parceria com o Espaço Cultural Metade Cheio e, a partir daí, expandiu-se em curadorias e outros projetos e eventos, com destaque para o espetáculo Criame, coprodução junto com a Cia. Pessoal de Teatro. Desdobra-se também em processos de formação artística através de cursos, oficinas e residências.
Jurandir Eduardo (Jura) é ator e figurinista da Cia. de Teatro MiraMundo, do Maranhão. Professor adjunto do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e coordenador do curso de licenciatura em teatro também na UFMA. Mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) na linha de pesquisa “linguagem cênica, corpo e subjetividade”. Coordenador do grupo de pesquisa Figurinografia: Laboratório de Investigação Visual da Grafia Cênica – Figurino e Cenografia. Líder do grupo de pesquisa Cenacorpo – Encenação e Corporeidade [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/UFMA]. Pesquisador das relações pedagógicas entre figurino e gênero.
ABERTURA DE PROCESSO 1 – Cia. Mungunzá [com interpretação em Libras]
bate-papo sobre o documentário Cia. Mungunzá – uma relação visceral com o teatro com Alexandre Mate (Unesp), Ave Terrena (Escola Livre de Teatro) e Cia. Mungunzá
Artistas abrem seus processos de criação numa exibição de cena de até 15 minutos, com bate-papo ao final.
O documentário Cia. Mungunzá – uma relação visceral com o teatro fica disponível no YouTube do Itaú Cultural (IC) de 13 a 19 de setembro – ele não será exibido no encontro. Veja aqui. O filme reúne diversas entrevistas com artistas e diretores que ajudaram a trilhar o caminho da Cia. Mungunzá de Teatro nos últimos 13 anos. Um olhar atento e carinhoso com os sete integrantes do grupo.
sexta 17 de setembro de 2021
das 20h às 22h
[classificação indicativa: 12 anos]
Alexandre Mate é doutor em história social pela Universidade de São Paulo (USP), professor do programa de pós-graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (IA/Unesp) e pesquisador teatral, interessado sobretudo nas formas populares de cultura, em teatro épico e teatro de grupo brasileiro. Autor de diversos livros e textos sobre a linguagem teatral.
Ave Terrena é dramaturga, poeta, diretora teatral e professora da Escola Livre de Teatro em Santo André (SP). Integrante dos grupos LABTD e Queda para o Alto, é autora das peças As 3 uiaras de sp city, Segunda queda e Lugar da chuva, e está atualmente em processo de escrita dos textos E lá fora o silêncio e Litania da encarnação. Entre os trabalhos híbridos virtuais realizados durante a pandemia estão Alguma coisa acontece..., Cartas de una travesti brasileña e Mil e uma noites século trans21.
Criada em 2008, a Cia. Mungunzá de Teatro desenvolve uma pesquisa focada no teatro contemporâneo, em que a organização, a produção e a criação artística são executadas por um núcleo de sete artistas/educadores (Leonardo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias), que, além das montagens teatrais, propõem uma permanente reflexão sobre o universo social e cultural. A companhia trabalha sempre com diretores convidados, o que transforma cada montagem num “encontro estético diferente”. Nos seus espetáculos, o grupo preza a polifonia e o hibridismo das linguagens artísticas, propondo a encenação como dramaturgia e o ato performático como atuação.
MESA 4 – Olhares contemporâneos – protagonismo indígena [com interpretação em Libras]
exibição do espetáculo Pyru’ã – a flor do centro da terra + conversa com Annie Martins (UEA) e Graciela Chamorro (UFGD)
mediação Juma Pariri
Pyru’ã – a flor do centro da terra conta a história de Kunumi, um menino que vai à procura do seu Pyru’ã (a flor do seu umbigo), enterrado pela avó quando ele ainda era bem pequeno, no seu lugar de pertencimento.
sexta 17 de setembro de 2021
das 17h às 19h
[livre para todos os públicos]
O grupo As Lagartas é formado por Arami Argüello, Denise Leal e Jaciara Marschner. Surgiu com o propósito de contar a história da flor do centro da terra, que aprenderam com a anciã Kaiowa Floriza de Souza Silva, em Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Annie Martins é mulher amazônida, tikuna, professora do curso de teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Doutoranda em educação na linha de pesquisa “linguagem, corpo e estética na educação” (Licores) na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduada em licenciatura em teatro pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e em relações públicas pela UFPR. Coordena os projetos de extensão: Mostra de Teatro UEA, Arbítrio: teatro e prisão no Amazonas e Teatro e medicina: treinamento humanizado para atores/atrizes e estudantes de medicina da UEA. Coordena a Clínica de Oratória do curso de direito da UEA. Faz parte dos grupos de pesquisa Labelite/UFPR, Tabihuni/UEA e Observatório de Práticas Artísticas no Cárcere e em Espaços de Privação de Liberdade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Graciela Chamorro é formada em música e teologia e tem mestrado em história, doutorado em teologia e doutorado em antropologia. No pós-doutorado em romanística, feito na Alemanha, estudou fontes escritas em língua indígena no século XVII e, em outro pós-doutorado, realizado em estudos culturais na França, estudou o vocabulário político nessas fontes. Em Dourados (MS), de 1983 a 1989 e de 2006 até hoje, dedica-se à pesquisa do povo Kaiowá. Os sete primeiros anos vividos em Dourados deram-lhe a base empírica para sua produção acadêmica sobre rituais, história, corpo, língua, cosmologia e cantos dos povos falantes de línguas guarani. Seu primeiro contato com a música indígena se deu precisamente nas comunidades Kaiowá, em 1983, através do canto e da dança. Sua experiência com as comunidades indígenas marca o início de sua formação decolonial.
Juma Pariri é “artivista alienindígena” (alheia à noção de Estado-nação, porém originária dessa terra conforme o pensamento-ação do filósofo indígena Felipe Coelho Tocariju). Integrante da Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas-Umari (Crato/CE) e do movimento social nacional Retomada Kariri. Professora indisciplinar, produtora cultural anticolonial, realizadora de outros audiovisuais possíveis, técnica em agroecologia e aprendiz de erveira.
MESA 3 – O presente e o futuro da pesquisa em artes cênicas + lançamento de publicação de TCCs e novo edital para TCCs [com interpretação em Libras]
com Antonia Bezerra (UFBA), Flávio Fonseca (Unifap) e Renato Ferracini (Unicamp)
mediação Galiana Brasil
quinta 16 de setembro de 2021
das 17h às 19h
[livre para todos os públicos]
Antonia Bezerra é atriz e dramaturga, graduada em licenciatura em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); mestre (DEA) em litterature française pela Université de Toulouse II, Le Mirail (França); doutora em lettres modernes pela mesma instituição e pós-doutora em dramaturgia pela Université du Québec à Montréal (UQAM, Canadá). Pesquisadora visitante pela Maison Sciences de l’Homme, Paris. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA por duas gestões consecutivas e foi secretária da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (Abrace). De abril de 2011 a abril de 2018, coordenou a área de artes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Atualmente é professora titular da UFBA e líder do Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido – Gesto, e integra e participa do Dramatis como pesquisadora.
Flávio Fonseca é artista-docente, pesquisador-artista, docente-pesquisador. Graduado em teatro e mestre em artes pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente é coordenador do curso de licenciatura em teatro e vice-coordenador do curso de especialização em estudos teatrais contemporâneos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e líder do Grupo de Pesquisa Laboratório Nômade (Laborano). Interessa-se pela pesquisa dos processos de criação que atravessam tanto a prática artística como a docente, com ênfase na cena expandida e intermedial nas interlocuções entre arte e tecnologia da imagem. É artista da Oficarte Teatro e Cia., da cidade de Russas (CE), desde o ano de 2000.
Galiana Brasil é gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural (IC).
Renato Ferracini é ator, pesquisador, pai, filho (mas neto não mais, infelizmente). Usa brincos. Rizomático. Crítico. Positivo. Vital. Livre, solto e careca. Carrega sempre um pouco de amarelo, sol e noite nos bolsos para distribuir gratuitamente. Mesmo já dito o mais importante, salienta-se que possui graduação em artes cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestrado e doutorado em multimeios também pela Unicamp. É ator-pesquisador e atualmente coordenador associado do Lume – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp, onde atua teórica/praticamente em todas as linhas de pesquisa desde o ano de 1993. É presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (Abrace) para a gestão 2019-2021 e professor com credenciamento permanente e orientador no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena [Instituto de Artes (IA)/Unicamp]. Possui quatro livros publicados: A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator, Café com queijo: corpos em criação, Corpos em fuga, corpos em arte – org e Ensaios de atuação. Apresentou espetáculos e ministrou workshops, palestras, debates, master classes, demonstrações técnicas e pesquisas de campo sobre suas pesquisas e o trabalho desenvolvido no Lume no Brasil e no exterior.
COMUNICAÇÃO ORAL 3 – Dramaturgia(s) [com interpretação em Libras]
com Danieli Balbi (UFRJ) e Emerson de Paula (Unifap)
estudantes Alini Maria Bianco (PUCPR), Carlos Alberto Mendonça Filho (Unespar), Isabella Cristina de Azevedo e Mello (PUCPR), Lucas de Souza Ribeiro (PUCPR), Raimundo Kleberson de Oliveira Benicio (Urca), Raphael Bernardo dos Santos (UFPE) e Rúbia Sousa da Silva (ELT)
Conversa sobre trabalhos contemplados no edital de a_ponte de seleção de trabalhos de conclusão de curso (TCCs).
quinta 16 de setembro de 2021
das 14h30 às 16h
[livre para todos os públicos]
Alini Maria Bianco [21 anos, Campo Largo (PR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)] é graduanda em teatro e pedagogia, atriz e arte-educadora. Faz parte de companhias de teatro em Curitiba e é docente e atriz no teatro Pé no Palco.
Carlos Alberto Mendonça Filho [22 anos, Curitiba (PR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar)] é dramaturgo, ator, professor e pesquisador da dramaturgia negra brasileira e das encruzilhadas político-estéticas entre escrita dramatúrgica, pedagogia, memória e identidade. Autor do livro retilíneo e diretor cênico do grupo curitibano Batalhão Cia. de Teatro.
Danieli Balbi é doutora em ciência da literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora de dramaturgia, teatro e cinema, além de professora de roteiro, na escola de comunicação social da UFRJ. É também roteirista do Grupo “Y”, contratada pela produtora Take4content. Roteirizou o média-metragem Tata Korongo e participou como membro da comissão avaliadora da banca de seleção de projetos culturais da Secretaria Municipal de Niterói em 2021. Ela é, ainda, articulista do portal Vermelho, avaliadora da revista Diadorim, de estudos linguísticos e literários do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ, e da revista Sala preta, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (USP). É autora de diversos capítulos de livros e artigos científicos, e tem ministrado uma série de palestras no Brasil.
Emerson de Paula é professor adjunto do curso de teatro da Universidade Federal do Amapá (Unifap), professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Unifap, ator, diretor, cantor, produtor e gestor cultural e autor do livro O texto do negro ou o negro no texto.
Isabella Cristina de Azevedo e Mello [21 anos, Curitiba (PR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)] é bacharela em teatro, atriz, fotógrafa e produtora. Desenvolve projetos culturais pela empresa Dadá Estúdio e Galeria de Arte.
Lucas de Souza Ribeiro [26 anos, Curitiba (PR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)] é graduado em teatro e amante da cenografia e da caracterização. É ator, maquiador e cabeleireiro.
Raimundo Kleberson de Oliveira Benicio, artista múltiplo (ator-performer-encenador-fotógrafo-pesquisador), com o nome artístico Kleber Benicio, é natural de Juazeiro do Norte (CE). Licenciado em teatro pela Universidade Regional do Cariri (Urca) e mestre em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desenvolve pesquisas sobre processos criativos a partir de uma recepção em diferentes perspectivas, tanto de quem executa a ação cênica como de quem frui. Ex-membro do Grupo Trupe dos Pensantes. Fundador do antigrupo Teatro do Irrupto 2018.
Raphael Bernardo dos Santos [29 anos, Vitória de Santo Antão (PE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)] é ator-pesquisador, performer, professor de teatro e mestrando em artes cênicas na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Criador do Laboratório de Criação Relacional, que desde 2019 investiga possibilidades de criação em teatro em diálogo com as ideias da estética relacional.
Rúbia Sousa da Silva , de 28 anos, é atriz, dramaturga e diretora formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena e pela Escola Livre de Teatro. Graduada em comunicação social pela Faculdade Cásper Líbero, é mestranda em artes da cena na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o projeto de pesquisa Performance ancestral: a função mágica do corpo em escrita.
MESA 2 – Experimentos digitais para as artes cênicas e pedagogias da encenação [com interpretação em Libras]
com Francis Wilker (UFC) e Juliana Jardim
mediação Narciso Telles (UFU)
quarta 15 de setembro de 2021
das 17h às 19h
[livre para todos os públicos]
Francis Wilker é diretor teatral, pesquisador, curador e, desde 2017, professor efetivo do curso de licenciatura em teatro do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (ICA/UFC). Professor colaborador do mestrado profissional em artes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Doutor e mestre em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Líder do grupo de pesquisa Horizontes da Encenação, que investiga processos criativos e o ensino da direção teatral. É um dos fundadores e diretores do grupo brasiliense Teatro do Concreto. Publicou, em 2018, o livro Encenação no espaço urbano. Já colaborou no Festival internacional de teatro de Brasília – cena contemporânea (DF), no Festival internacional de artes cênicas da Bahia (Fiac-BA) e na MITbr – plataforma de internacionalização das artes cênicas brasileiras que integra a MITsp. Configuram seu campo de interesse temas como encenação contemporânea, pedagogia do teatro e as relações entre arte, paisagem e espaço urbano.
Juliana Jardim é atriz, diretora e pesquisadora da prática teatral. Idealizou os ensaiosignorantes.com e trabalha em ações híbridas num terreno de artes e de pedagogias. Em 2021, está ligada à orientação de trabalhos de pesquisa prática no máster da Escola Superior de Arte Dramática de Castilla e León (ESADCyL), em Valladolid (Espanha); à formação de atuantes cômicos na SP Escola; a uma investigação em forma de curso nos Estudos para cenas elétricas, no Itaú Cultural (IC); e à direção de alguns trabalhos cênicos em modo remoto: Mulheres das cavernas, com Las Cabaças, no Pará, Cleópatras, com a Cia. Vagalum, Olorum, com Carlos Francisco, Legítima defesa, com Nando Bolognesi, e Meia-Meia, com Luís Mármora. Também é atriz e coidealizadora do projeto Assembleia, em etapa de criação entre a companhia Porte Parole, de Montreal (Canadá), e o Brasil Cena Aberta. Sua aliança com Sotigui Kouyaté entre 2002 e 2010, entre oito estágios e duas viagens ao oeste africano, é decisiva em suas ações artísticas e pedagógicas, inseparáveis.
Narciso Telles é pós-doutor em teatro/artes, professor do curso de teatro e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Grupo de Estudos e Investigações sobre Criação e Formação em Artes Cênicas (Geac)/UFU. Autor de livros e estudos sobre pedagogia do teatro, improvisação e atuação. No campo artístico, é diretor e ator do Núcleo 2 – Coletivo de Teatro (Uberlândia/MG). Atua no VideoTeatro tempos de errânica, lado B.
COMUNICAÇÃO ORAL 2 – Materialidades e técnicas da cena [com interpretação em Libras]
professores convidados Leticia Andrade (Ufop) e Vicente Concilio (Udesc)
estudantes Bianca Alves Marquetto Santos (Unespar), Christian Alexsander Martins (USP), Crislene Jardim de Almeida (UEA), Lucas Oliveira (UFBA), Luísa Ferrari Capistrano de Mesquita (UFRJ), Milena Plahtyn Fernandes (Unespar), Vinícius Augusto Précoma (Unespar) e Vinicius Medeiros dos Santos (Unespar)
Conversa sobre trabalhos contemplados no edital de a_ponte de seleção de trabalhos de conclusão de curso (TCCs).
quarta 15 de setembro de 2021
das 14h30 às 16h
[livre para todos os públicos]
Bianca Alves Marquetto Santos [24 anos, Barretos (SP), Universidade Estadual do Paraná (Unespar)] é atriz e pesquisadora de dança e teatro com foco nos métodos de Pina Bausch. Atualmente faz parte da Coringas Comunicação com Arte, atuando como atriz, produtora e recreadora.
Christian Alexsander Martins [24 anos, São Paulo (SP)] é formado em licenciatura em artes cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). É game designer e pesquisador-artista-educador, com destaque nas áreas de jogos de tabuleiro, jogos teatrais, role-playing games, tecnologia e metodologias de aprendizagem ativa.
Crislene Jardim de Almeida [27 anos, Manaus (AM)] é atriz e designer gráfica, estudante de teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e pesquisadora em cenografia e iluminação para a cena teatral. Também é diretora no Grupo Garfo na Tomada, tendo destaque com a montagem do espetáculo A jaula, aprovado em dois editais na cidade.
Leticia Oliveira, conhecida como Leticia Andrade, é atriz, dramaturga, diretora e artista feminista. Professora de teoria da encenação e iluminação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). É coordenadora da área de iluminação cênica do Departamento de Artes Cênicas dessa instituição e orientadora de trabalhos de conclusão de curso (TCCs) e mestrado na área de iluminação, e participou de eventos acadêmicos discutindo metodologias de pedagogia da luz cênica. Mestre e doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), formada pelo curso técnico de teatro universitário da UFMG. Escreveu Medeiazonamorta (2006), dirigiu Ela veio para ficar (2018), de sua autoria, e escreveu, em 2020, Transe, em coautoria com a Maldita Cia. de Investigação Teatral. Realizou pós-doutorado na Faculdade de Letras da UFMG em 2020, com pesquisa sobre diretoras mineiras, e realizou um mapa mundial de 270 diretoras mundiais, sob a supervisão de Sara Rojo.
Lucas Oliveira [27 anos, Salvador (BA)] é ator, figurinista, aderecista e cenógrafo. Bacharelando em interpretação teatral na Universidade Federal da Bahia (UFBA), vem atuando também como pesquisador em trajes de cena, desde a sua criação até possíveis formas de conservação e preservação do que chama de trajes-história, já que estes compõem a história do teatro local.
Luísa Ferrari Capistrano de Mesquita [24 anos, Rio de Janeiro (RJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)] é figurinista, artista visual e pesquisadora nas áreas da estética do grotesco e de figurinos manipuláveis pela técnica do teatro de formas animadas. Membro do Laboratório de Objetos Performáticos de Teatro de Animação do curso de artes cênicas da UFRJ, no qual desenvolveu o espetáculo de sombras Ananse e o baú de histórias (2016).
Milena Plahtyn Fernandes [22 anos, Curitiba (PR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar)] é atriz e pesquisadora com foco em métodos de composição, cartografia e ciências cognitivas. Cofundadora da Teatro Secalhar, grupo curitibano que investiga as intersecções possíveis entre o modo operativo AND e criação artística.
Vicente Concilio é diretor, pesquisador e professor da licenciatura e da pós-graduação em teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Atua na área da pedagogia do teatro, com foco nas práticas cênicas em espaços de privação de liberdade e da encenação como prática pedagógica. Como diretor teatral, seus experimentos mais recentes foram junto com o Coletivo Baal, em Florianópolis, explorando as peças didáticas de Brecht.
Vinícius Augusto Précoma [22 anos, Curitiba (PR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar)] é ator e pesquisador com ênfase em cenografia e figurino. Atualmente cursa a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/USP). Membro-fundador do Grupo de Pesquisa em Teatro para Infância (GPeTI), coletivo curitibano que investiga o teatro contemporâneo para crianças.
Vinicius Medeiros dos Santos [29 anos, Curitiba (PR), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)] é ator, dramaturgo e diretor, desenvolvendo pesquisa sobre os usos do modo operativo AND em processos de criação teatral. Mestrando em teatro na Udesc. Cofundador do grupo Teatro Secalhar e integrante do Grupo de Pesquisa em Teatro para Infância (GPeTI).
COMUNICAÇÃO ORAL 1 – Poéticas e aprendizados em emergência remota [com interpretação em Libras]
professoras convidadas Celina Alcântara (UFRGS) e Renata Pimentel (UFRPE)
estudantes Edgar Vicente Quintanilha da Rocha (UFMG), Guilherme Martins Moreira (Unicamp), Jocteel Jonatas de Salles (Uergs), Lucas Bebiano (UFPE) e Thazio Silva Bezerra de Menezes (UFRN)
Conversa sobre trabalhos contemplados no edital de a_ponte de seleção de trabalhos de conclusão de curso (TCCs).
terça 14 de setembro de 2021
das 14h30 às 16h
[livre para todos os públicos]
Celina Alcântara é atriz, professora e pesquisadora de teatro. Possui graduação em artes cênicas e mestrado e doutorado em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Como professora, atua na graduação em teatro do Departamento de Arte Dramática e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da UFRGS, trabalhando com as temáticas das práticas do trabalho do ator/atriz/performer e das práticas cênicas e relações étnico-raciais. É integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Africanos e Indígenas (Neab) da UFRGS; é editora associada da Revista Brasileira de Estudos da Presença; e coordena o grupo de pesquisa Ginga – Grupo Interseccional de Pesquisas em Negritude, Gênero e Artes. Como atriz, integra o grupo Usina do Trabalho do Ator, com o qual atua em diversos espetáculos. Desde o ano de 2018, atua no espetáculo A mulher arrastada, pelo qual recebeu o prêmio Braskem em Cena 2018, o Prêmio Açorianos de Teatro 2018 e o Prêmio Cenym 2019 de Teatro Nacional, todos como Melhor Atriz.
Edgar Vicente Quintanilha da Rocha [29 anos, Belo Horizonte (MG)] é ator, comediante, improvisador e performer. Bacharel em interpretação teatral pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2018) e licenciado em teatro também pela UFMG (2020). Fundador do Queijo, Comédia e Cachaça, primeiro grupo de stand-up comedy de Minas Gerais, criado em 2008.
Guilherme Martins Moreira [25 anos, Campinas (SP)] tem formação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É ator e arte-educador com ênfase nos estudos em dramaturgias do corpo, teatro físico, dança-teatro e palhaçaria. Ao longo da graduação, estagiou no Sesc Campinas e foi pesquisador pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). Participa, desde 2020, da Companhia do Bagaço, na qual pesquisa as linguagens da comicidade e do audiovisual. Tem sempre determinação para tirar uma gotinha de riso de uma pedra.
Jocteel Jonatas de Salles [30 anos, Montenegro (RS), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs)]. É ator, professor e pesquisador. É coordenador da Tela Cia. Artes, grupo de ensino, pesquisa e criação no campo das artes da cena – teatro e performance –, criado em 2013 na cidade de Itajubá (MG). Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Lucas Bebiano [20 anos, Recife (PE)], teatro pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e artes visuais pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Multiartista, relaciona seus trabalhos em performance com sua pesquisa sobre as dramaturgias negras brasileiras. É fundador da produtora visual Pretoator Solar.
Renata Pimentel, de 49 anos, nascida em Recife (PE), é professora na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) desde 2010. Poeta, escritora de prosas, dramaturgias e roteiros para audiovisual, tem formação em letras, dança e teatro, e atua na área de curadoria em artes visuais, ou seja, acredita nas artes em diálogo. Vive em Recife, em uma casa cercada de felinas, plantas e outros seres.
Thazio Silva Bezerra de Menezes [33 anos, Natal (RN)] é ator, bailarino, graduado em ciências contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e em licenciatura em teatro também pela UFRN, e pós-graduando em ensino em teatro pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). É integrante do Entre Nós Coletivo de Criação, do Arkhétypos Grupo de Teatro, e é professor de artes da rede básica de ensino.
SALA ABERTA 2 – Performance e mídia arte: em tempos de crises e catástrofes sistêmicas, um sopro de invenção e reinvenção
com Walmeri Ribeiro
Visando romper as fronteiras dos modos tradicionais de formação nas artes cênicas, as salas abertas são espaços de troca, encontro e partilha, com acesso autônomo e independente. Reserve o seu ingresso e escolha de qual sala quer participar – as duas acontecem simultaneamente.
Diante do cenário de crises sistêmicas que vivemos, como a performance de arte se reinventa? Qual é a potência ético-estético-política da performance em tal contexto? A sala aberta 2 propõe uma investigação, individual e coletiva, a partir das relações entre o campo de estudos da performance e da mídia arte, sobre as possíveis contribuições desses campos de atuação para o contexto atual. Em busca de possíveis caminhos, o grupo partirá da análise de processos e obras artísticas, discussões de conceitos fundamentais e, ainda, desenvolverá investigações artísticas em um processo laboratorial de pesquisa-criação, que será produzido diariamente, durante os três dias de encontro.
terça 14 a quinta 16 de setembro de 2021
das 10h às 13h
[classificação indicativa: 18 anos]
Walmeri Ribeiro é artista-pesquisadora, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde coordena o Laboratório de Pesquisa em Performance, Mídia Arte e Questões Ambientais – BrisaLAB. É também professora dos programas de pós-graduação em artes na UFF e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-doutora pela Concordia University, é bolsista de pesquisa na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Desde 2014, desenvolve o projeto de pesquisa e criação artística Territórios sensíveis, com financiamento do Prince Claus Fund e Goethe Institut (2019|2021) e da Faperj (2019-2022).
SALA ABERTA 1 – Audiotour: programando percursos sonoros
com Coletivo Teatro Dodecafônico
Visando romper as fronteiras dos modos tradicionais de formação nas artes cênicas, as salas abertas são espaços de troca, encontro e partilha, com acesso autônomo e independente. Reserve o seu ingresso e escolha de qual sala quer participar – as duas acontecem simultaneamente.
A sala aberta 1 apresenta a modalidade artística dos audiotours, contextualizando historicamente essas criações e experimentando faixas do álbum Deslocamentos mínimos, criado pelo Coletivo Teatro Dodecafônico no contexto da pandemia. A partir da composição de pequenos programas de ação, o grupo será convidado a realizar registros em áudio que serão compartilhados pelos participantes a cada dia. Tanto as faixas do álbum quanto os programas que serão criados terão como ponto de partida a relação do corpo com a casa, dando vazão às sensações e às descobertas dos participantes durante o distanciamento social.
terça 14 a quinta 16 de setembro de 2021
das 10h às 13h
[classificação indicativa: 18 anos]
O Coletivo Teatro Dodecafônico cria, desde 2008, a partir de provocações e estímulos transdisciplinares. Foi contemplado pela 19a edição do Fomento ao Teatro e pelo edital de Produções Inéditas do Sesi, e recebeu o Prêmio Funarte de Artes de Rua, além de ter se apresentado em várias unidades do Sesc em São Paulo e no interior e realizado intervenções em Buenos Aires e La Plata, na Argentina. Em teatro performativo, sua trajetória é constituída por O disfarce do ovo (2009), O que ali se viu (2010) e ¡Salta! (2013). Desde 2014, o coletivo se dedica a ações fundadas no caminhar como prática estética e política. Em 2015, o Dodecafônico criou Audiotour: procedimentos para deslocar-se na multidão, pesquisa que teve continuidade ao realizar o projeto Deslocamentos sonoros, contemplado pelo Edital de Mediação em Arte e Cultura no Centro Cultural São Paulo (CCSP), uma série de derivas e audiotours. Em 2020, no contexto da pandemia, criou o álbum sonoro Deslocamentos mínimos, um convite ao movimento, à observação e à poesia no cotidiano.
MESA DE ABERTURA – As artes cênicas e a cultura tecnovivial: há futuro para as artes vivas no tecnovívio? [com interpretação em Libras]
com Jorge Dubatti (UBA, Argentina) e Mariana Muniz (UFMG)
segunda 13 de setembro de 2021
das 20h às 22h
[livre para todos os públicos]
[com tradução simultânea]
Jorge Dubatti é crítico, historiador e docente universitário especializado em teatro e artes. Doutor em história e teoria das artes pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Prêmio Academia Argentina de Letras ao melhor graduado em 1989, da Universidade de Buenos Aires. É professor titular regular de história do teatro universal/história do teatro II na UBA. Publicou mais de cem volumes, entre livros de ensaios, antologias, edições, compilações de estudos etc., sobre teatro argentino e universal e artes. É presidente da Associação Argentina de Espectadores de Teatro e Artes Cênicas (Aetae, 2019-2021) e secretário de relações internacionais da Associação Argentina de Investigação e Crítica Teatral (Aincrit, 2018-2020).
Mariana Muniz é pesquisadora do Programa Pesquisador Mineiro (PPM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Professora titular do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, atuando na pós-graduação em artes e no curso de graduação em teatro, da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG). Tem pós-doutorado na Universidade de Buenos Aires (UBA), com Jorge Dubatti, e é doutora em história, teoria e prática do teatro pela Universidade de Alcalá (Espanha). Tem experiência na área do teatro, atuando principalmente nos temas de improvisação e dramaturgia, relação ator-público, relação teatro e internet no teatro contemporâneo e no ensino de teatro. Trabalhou como diretora e/ou atriz com diversos coletivos, entre eles: Grupo Galpão, Uma Companhia, Jogando no Quintal, Cia. Bárbara, Galpão Cine-Horto e Impromadrid. Foi criadora e é a curadora do Festival Internacional de Improvisação (Fimpro).