Uma arara vermelha que viajou pelo mundo chega ao Brasil – bem em meio à pandemia – e nos conta suas memórias, entremeadas de mitos e contos africanos, afro-brasileiros e indígenas. É com essa premissa que se desdobra o espetáculo A Arara de Muitas Cores, com a atriz Lucélia Sergio. O monólogo será exibido de forma virtual nos dias 28 e 29 de novembro, às 15h.

Os ingressos da apresentação estarão disponíveis a partir das 12h de 11 de novembro. Reserve o seu pelos links disponibilizados abaixo. A apresentação ocorrerá na plataforma Zoom.

A Arara de Muitas Cores foi criado a partir do espetáculo Os Coloridos, da companhia Os Crespos, da qual Lucélia é cofundadora. Os Crespos é um coletivo formado por atores negros que realiza pesquisas cênicas e audiovisuais, além de debates e intervenções públicas. Constituído em 2005, já se apresentou em várias regiões do Brasil, assim como na Alemanha e na Espanha.

Lucélia Sergio é também diretora e arte-educadora, formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paul (EAD/USP). Em 2018, fez parte do elenco de peças como Navalha na Carne Negra, com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo e, em 2020, codirigiu – com Sidney Santiago Kuanza e Aysha Nascimento – e atuou em Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar sem Asas.

A Arara de Muitas Cores [com interpretação em Libras]
com Lucélia Sergio
sábado 28 e domingo 29 de novembro de 2020
às 15h

on-line – plataforma Zoom

[livre para todos os públicos]

Atividade gratuita

Reserve seu ingresso

sábado 28 de novembro [até 30 minutos antes do início de cada evento (ou até esgotar)]

domingo 29 de novembro [até 30 minutos antes do início de cada evento (ou até esgotar)]

Ficha técnica
Texto: Cidinha da Silva 
Direção e atuação: Lucélia Sergio
Atores criadores: Joyce Barbosa, Lucélia Sergio e Raphael Garcia
Criação musical: Belize Pombal
Músicos: Edu Luz e Ramon Zago
Vídeo: Edu Luz
Transmissão: Ramon Zago
Produção: Rafael Ferro e Ramon Zago

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A pintura possui ao centro duas serpentes de cor laranja com o corpo cheio de pontos pretos com borda vermelha. As duas serpentes formam o mesmo desenho de cada lado: o corpo no formato ondulado, fazendo uma volta no rabo, acima as bocas das serpentes se tocam, abaixo, as pontas das caudas se tocam. O fundo da tela possui várias cores demarcadas por recortes geométricos: acima das cobras sai um triângulo azul-claro, abaixo delas sai um triângulo marrom-escuro. Os tons de fundo são marrom-claro, bege, azul, amarelo e rosa. Em primeiro plano há vários traços grossos pretos que terminam em diferentes formatos de tridente, símbolos de uma entidade sagrada africana chamada Exu.

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