Classificação indicativa: Livre
 

Baseado em uma história real, o espetáculo Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus, do coletivo O Bonde, narra as aventuras de Abou, um menino africano encontrado dentro de uma mala quando tentava entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, quatro atores dão vida à trama desse garoto refugiado que, junto com sua mala Ilê (companheira, abrigo e animal de estimação), enfrenta obstáculos com coragem e criatividade.

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus | crédito: Tide Gugliano

Fundado em 2017, O Bonde é um grupo de teatro negro que tem como pesquisa de linguagem a palavra e a narratividade como ferramenta de acesso, denúncia e ampliação de discussões afro-diaspóricas. Trata-se de uma constante investigação sobre o corpo negro periférico e a construção de um imaginário antirracista.

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus | crédito: Noelia Najera

Ancestralidades

A programação está relacionada à plataforma da Ancestralidades, que apresenta a biografia e a trajetória de personalidades negras, listagem dos marcos históricos desde o início do século XVI até o presente e, além disso, conceitos sobre temas como raça, gênero, quilombo e afrofuturismo.

Pensada em um conceito visual de circularidade, a plataforma propõe o olhar do presente que resgata o passado e lança demandas e desafios para os dias que ainda virão. Acesse neste link.

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus | crédito: Noelia Najera

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus [com interpretação em Libras]
com O Bonde
de domingo 3 de julho, às 15h, até domingo 30 de julho de 2022, às 23h59
[duração aproximada: 57 minutos]
no YouTube do Itaú Cultural

[classificação indicativa: 12 anos]



Ficha técnica

Texto: Maria Shu
Direção: Ícaro Rodrigues
Elenco: Ailton Barros, Felipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Instrumentistas: Ana Paula Marcelino e Anderson Sales
Direção musical e trilha sonora: Cristiano Gouveia
Preparação vocal: Renata Éssis
Preparação corporal: Mariane Oliveira
Cenografia e figurino: Eliseu Weide
Assistência de cenografia e figurino: Carolina Emídio e Iasmin Ianovale
Criação e operação de luz: Kenny Rogers
Fotos: Noelia Nájera e Tide Gugliano
Vídeo: Tide Gugliano
Artista gráfico: Murilo Thaveira
Ilustrações: Murilo Thaveira e Renoir Santos 
Produção-geral e realização: O Bonde

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