“Todos os gêneros: mostra de arte e diversidade” aborda a cultura lésbica em sua nona edição
- apresentação
- programação
Todos os gêneros: mostra de arte e diversidade [nona edição]
de quarta 27 a domingo 31 de julho de 2022
Confira a agenda completa na aba Programação
Evento gratuito
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 10h, até o início de cada evento (ou até esgotar)]
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Atualizado às 11h15 de 28 de julho
O show de Katú Mirim, agendado incialmente para o dia 28 de julho, na Sala Itaú Cultural, foi cancelado por motivos de saúde da artista. Os ingressos reservados para a apresentação não são mais válidos. Confira outras atrações da mostra Todos os gêneros aqui no site do Itaú Cultural
Buscando investigar, discutir e tensionar questões relacionadas às diferentes faces da experiência humana e do desejo, em especial da população LGBTQIA+, Todos os gêneros: mostra de arte e diversidade chega à sua nona edição celebrando o amor, o afeto, a identidade e a cultura lésbica.
A programação conta com apresentações musicais, espetáculos teatrais e mesas de debate que exploram a diversidade cultural, política e discursiva de mulheres lésbicas, com artistas e profissionais das artes e da cultura. O evento acontece entre 27 e 31 de julho de 2022, em modalidade híbrida, tanto na sede do Itaú Cultural (IC) quanto on-line. Além disso, estende-se à plataforma de streaming Itaú Cultural Play a partir de 29 de julho.
Veja também:
>>> Mostra coletivo Incendiárias apresenta obras de videoarte alinhadas a Todos os gêneros
É necessário reservar ingresso para a programação presencial (a partir do dia 20 de julho, via INTI) e virtual (a partir do dia 14 de julho, via Sympla). Excepcionalmente, a reserva de ingressos para o espetáculo Traved será feita de modo presencial, uma hora antes de cada sessão.
Confira as informações sobre reserva de ingressos para eventos presenciais.
Todos os gêneros: mostra de arte e diversidade [nona edição]
de quarta 27 a domingo 31 de julho de 2022
Confira a agenda completa e informações de reserva de ingresso na aba Programação
Evento gratuito
Confira o catálogo:
“Experiência virtual”: saiba quais são as atividades de agosto
Zélia Duncan [com interpretação em Libras]
Apresentando sucessos como “Catedral”, “Lá vou eu”, “Sentidos” e “Enquanto durmo”, além de canções do seu repertório afetivo, Zélia Duncan sobe no palco do Itaú Cultural para “um show que tem como conceito a proximidade entre artista e plateia”, como ela mesma define.
Zélia Duncan [com interpretação em Libras]
domingo 31 de julho de 2022
às 19h
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[livre para todos os públicos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 12h]
Sarau das Pretas [com interpretação em Libras]
Idealizado pela poeta Débora Garcia em março de 2016, o Sarau das Pretas apresenta uma trajetória sólida e promissora, e segue como uma importante referência artística e literária na cidade de São Paulo. O sarau artístico-literário é protagonizado por Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas e Taisson Ziggy, artistas negras com atuação marcante no cenário cultural periférico paulistano.
Débora Garcia é poeta e gestora cultural com 12 anos de experiência nas áreas do livro e da literatura. Formada em serviço social pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), trabalha como assistente social no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na cidade de Suzano. Colaborou como colunista para o jornal Brasil de Fato entre os anos de 2017 e 2018. Em março de 2018, sua atuação artística na cidade de São Paulo foi reconhecida com o Prêmio Theodosina Ribeiro. Em 2019, representou o coletivo Sarau das Pretas no festival internacional de poesia Poetas D’alma, em Moçambique. No mesmo ano, circulou com o espetáculo lítero-musical Palavras D’água, com poemas de sua autoria musicados e dirigidos por Renato Gama. É idealizadora, produtora e artista do Sarau das Pretas. Desenvolve projetos de incentivo à leitura e à escrita em escolas públicas e em espaços culturais nas periferias, além de outros projetos que agregam literatura, artes cênicas e música. Também dá palestras sobre literatura, políticas culturais, questões de gênero e cultura afro-brasileira. É autora do livro Coroações – aurora de poemas e tem textos publicados em diversas antologias de literatura negra, feminina e periférica.
Elizandra Souza é escritora, poeta, jornalista e ativista cultural. Integrante do Sarau das Pretas, já publicou os livros Punga (2007), Águas da cabaça (2012), Filha do fogo – 12 contos de amor e cura (2020) e Quem pode acalmar esse redemoinho de ser mulher preta? (2021), além de fazer parte de diversas antologias literárias. Coorganizou Narrativas pretas – antologia poética Sarau das Pretas (2020). Atualmente, é editora das publicações do Coletivo Mjiba e organizadora do perfil Literatura negra feminina no Instagram, que divulga literatura produzida por mulheres negras. Também atua como terapeuta holística, com formação em aromaterapia e perfumaria botânica.
Jô Freitas é poeta e atriz. Artista nordestina adotada por São Paulo, considera-se cenopoeta por vir do teatro, da poesia e da dança. Seu trabalho se desenvolve nesse universo performático como um grande diferencial na cena cultural poética, abordando essencialmente as temáticas referentes à mulher negra, nordestina e periférica. Sua voz ecoa em videopoemas e poemas que falam de dores, de amores e de lutas. Em 2016, estreou o espetáculo Poéticas do Bonfim. É idealizadora do Sarau Pretas Peri e do projeto Mulheres em travessia, realizado no distrito de Pucusana, em Lima (Peru), em 2017. Participa de diversas antologias e, em 2019, publicou seu primeiro livro, Flores.
Taisson Ziggy é percussionista jongueira das comunidades Jongo do Embu das Artes e Jongo de Piquete. Desde criança, estuda tambores e toques de tambu, caxambu e candongueiro. Traz em seu trabalho o compromisso com as tradições culturais de origem africana, que vêm sendo preservadas por sua família há quatro gerações. É percussionista residente do Sarau das Pretas e também atua na produção musical do coletivo.
Sarau das Pretas [com interpretação em Libras]
com Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas e Taisson Ziggy
sábado 30 de julho de 2022
às 19h
[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[livre para todos os públicos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 12h]
Mesa 3 | (Re)Existência ou insistência? Pontuações sobre a presença das mulheres nas áreas técnicas [com interpretação em Libras]
com Aline Santini (SP), Camila Pedrassoli (RN), Juliana Furtado (RN) e Luciana Raposo (PE)
mediação Dodi Leal (SP)
Aline Santini, Camila Pedrassoli, Juliana Furtado e Luciana Raposo conversam sobre a atuação de mulheres nas áreas técnicas da cultura.
Aline Santini é graduada em artes visuais e pós-graduada em lighting design pela Faculdade Belas Artes. Estudou com o fotógrafo Carlos Moreira e foi assistente dos iluminadores Wagner Pinto e Gerald Thomas. Atua na área da iluminação há 21 anos e já realizou trabalhos com grandes diretores, companhias e artistas de teatro, dança, performance e artes visuais em São Paulo. Também executa projetos de iluminação para exposições. Atua como performer, cria instalações visuais e realiza a direção cênica de espetáculos das artes do palco. Foi indicada quatro vezes ao Prêmio Shell, na Categoria Iluminação, e duas vezes ao Prêmio APCA Dança, e ganhou o Prêmio Denilto Gomes 2017 pela luz do espetáculo de dança Shine. Em 2019, foi uma das artistas selecionadas para representar o Brasil na Quadrienal de Praga. Ministra oficinas de iluminação cênica em espaços como as Oficinas Culturais, o Sesc e a SP Escola de Teatro. Participou de festivais de teatro e dança dentro e fora do país, em Portugal, Alemanha, Croácia, Argentina, Bolívia, Irlanda e França.
Camila Pedrassoli é formada em produção técnica, direção de palco e roadie pelo Instituto de Artes e Técnicas em Comunicação (Iatec/RJ). Em 2006, começou a trabalhar com o Festival rock na rua de Natal (RN). Já atuou na coordenação de produção dos festivais Brasil sabor e Festa do camarão, de Abrasel (RN); na consultoria e na coordenação-geral de produção do Let’s Pipa 2018; e na direção de palco do Natal em Natal, do Carnaval multicultural de Natal, do Fifa fan fest Natal 2014, do White party (2011 a 2018), do Festival mada, do Disney on ice POA, do Disney live tour 11, do Música no ar, do MPBJazz e do Prêmio Multishow (2011 a 2018). É responsável também pela produção de shows de Ricky Martin, Lady Gaga e Madonna. Atualmente, é diretora de produção, compositora, produtora musical e vocalista das bandas Camomila Chá e Bandíssima, além de instrutora na sua empresa, a Guria Produtora.
Juliana Lessa Furtado começou a atuar na área de produção em 2002 no Rio de Janeiro. Entre seus trabalhos, destacam-se: Gonzaguinha – começaria tudo outra vez (RJ/SP); 100 anos da Fifa no Brasil; Mostra de cinema “curta às quartas” (RJ); e Natureza morta. Atuou também na coordenação de produção do Brasil sabor e da Festa do camarão de Abrasel (RN); na consultoria e na coordenação-geral de produção do Let’s Pipa 2018 e do White party (2011 a 2018); na direção de palco do Fifa fan fest Natal 2014, do Natal em Natal, do Carnaval multicultural de Natal 2016, do Festival mada e do Festival coma 2018; na estrutura do Festival do sol e do Festival pôr do som; e na logística do Disney on ice POA e de show da Madonna. Atualmente, é diretora de produção e instrutora na sua empresa, a Guria Produtora, além de compositora, produtora e vocalista das bandas Camomila Chá e Bandíssima.
Luciana Raposo é artista cênica. Integra o Coletivo Lugar Comum e é parceira de diversos outros grupos, coletivos e artistas solo. Possui formação em ciências sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo se dedicado ao estudo de questões vinculadas à guerra e à paz. Iniciou sua carreira na iluminação em 1997, fazendo operações no espetáculo Auto da compadecida, da Dramart Produções. A partir de 2007, entra no circuito de shows, criando e executando para Isaar, Alessandra Leão, Pedro Huff, Marsa, Almério, Isabela Morais, Juliano Holanda, Flaira Ferro, Ceumar e PC Silva, entre outros. Além do trabalho artístico como iluminadora, atua como gerente técnica nas edições de festivais do estado de Pernambuco, como o Janeiro de grandes espetáculos, o Festival internacional de dança do Recife e o Festival Recife do teatro nacional. Tem a ação da luz na composição e a poética da criação como meio e fim nos seus estudos, processos e trabalhos. Dedica-se a formas mais alternativas de iluminação, levando aos palcos um processo artesanal de iluminar cenicamente.
Dodi Leal é travesti educadora e pesquisadora em artes cênicas. Possui licenciatura em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e doutorado em psicologia social pelo Instituto de Psicologia da mesma instituição (Ipusp), com estágio no Programa de Doutoramento em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Portugal), concentrando-se na área de estudos teatrais e performativos. É professora do Centro de Formação em Artes e Comunicação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Cfac/UFSB). Dedica-se ao estudo da performance e das visualidades da cena e do corpo, perpassando pelas ações de crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes. É líder do grupo de pesquisa Pedagogia da Performance: Visualidades da Cena e Tecnologias Críticas do Corpo.
Mesa 3 | (Re)Existência ou insistência? Pontuações sobre a presença das mulheres nas áreas técnicas [com interpretação em Libras]
sábado 30 de julho de 2022
às 16h
270 ingressos
[duração aproximada: 90 minutos]
on-line – plataforma Sympla/Zoom
[classificação indicativa: 14 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [partir do dia 14 de julho, às 12h]
Cavalos pretos são imensos [com interpretação em Libras]
Nininha está em situação de cárcere. Mas, como um dia sonhou seu filho Nino, ela sabe que pode ser um imenso cavalo preto quando quiser, assim como as suas companheiras de cela. Todas são possíveis cavalos pretos imensos em seus sonhos individuais e em suas estratégias coletivas de sobrevivência ao encarceramento. Contudo, não há fantasias, não há romantismo. O que há é o cárcere brasileiro.
Cavalos pretos são imensos [com interpretação em Libras]
de sexta 29 a domingo 31 de julho de 2022
sexta e sábado às 21h
domingo às 20h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Multiúso – 70 lugares
[classificação indicativa: 12 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 12h]
FICHA TÉCNICA
Encenação: Thais Dias
Dramaturgia: Bárbara Esmenia
Elenco: Fernanda Gomes, Martinha Soares, Rebeka Teixeira, Rosangela Roma e Valquíria Rosa
Cenografia: Carolina Gracindo e Helena Menezes
Iluminação e operação de luz: Carolina Gracindo
Sonoplastia e operação de som: Helena Menezes
Figurino: Duda Viana e Ouroboros Produções Artísticas
Preparação corporal: Verônica Santos e Carol Rocha Ewaci
Preparação vocal: Lilian de Lima
Foto: Daisy Serena
Traved
Apresentada pela performer e professora de artes cênicas Dodi Leal, sob direção de Robson Catalunha, Traved é uma palestra-performance em realidade virtual (VR) que interroga cenicamente o estatuto das biotecnologias da cena teatral atual.
ATENÇÃO: é necessário o uso de óculos de realidade virtual, equipamento que pode causar vertigem em algumas pessoas.
Traved
sexta 29 de julho de 2022
às 17h, 19h e 21h (3 sessões)
[duração aproximada: 40 minutos]
Sala Itaú Cultural – 15 lugares por sessão
[livre para todos os públicos]
Atividade gratuita
A reserva de ingressos será feita presencialmente, uma hora antes de cada sessão
FICHA TÉCNICA
Direção, roteiro e produção: Robson Catalunha
Atuação e dramaturgia: Dodi Leal
Captação de vídeo em 360°: André Stefano
Edição de vídeo: Rodrigo Rímoli
Fotos e teaser: Gau Saraiva
Mesa 2 | Criando mulheres mundos: o gênero e os seus atravessamentos nos processos criativos [com interpretação em Libras]
com Bárbara Esmenia (SP), Dani Nega (SP) e Katú Mirim (SP)
mediação Elizandra Souza (SP)
Bárbara Esmenia, Dani Nega e Katú Mirim conversam sobre os processos criativos empregados por mulheres.
Bárbara Esmenia é poeta, escritora, dramaturga e curinga da Ybyrá Teatro das Oprimidas. Sua primeira dramaturgia, Cavalos pretos são imensos, foi selecionada no Edital 7ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Integra as redes Magdalenas Internacional de Teatro das Oprimidas e Sem Fronteiras de Teatro da/o Oprimida/o. Possui três livros publicados e participação em diversas antologias e coletâneas. É coordenadora a área de artes e feminismos da editora Publicar al Sur, do México.
Dani Nega é atriz, MC, compositora e ativista dos movimentos negro e LGBTQI+. É uma metralhadora poética que honra a sigla rap em suas duas versões: rhythm and poetry, no inglês, e “revolução através da palavra”, em sua apropriação brasileira. Atua como parceira de importantes grupos de teatro, como Os Crespos, Coletivo Negro e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Com este último, ganhou o Prêmio Shell de melhor trilha sonora pelo espetáculo Terror e miséria no terceiro milênio, do qual assinou a direção musical. Foi vencedora também do 28º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Álbum Eletrônico, por seu trabalho ao lado do produtor, músico e performer Felipe Julian (Craca). Atualmente, apresenta seu novo trabalho solo e autoral em pontos culturais e festivais dentro e fora de São Paulo.
Katú Mirim é indígena do povo Bororo, rapper, cantora, compositora, atriz e ativista da causa indígena. Por meio do rap e do rock, reconta a história da colonização pela óptica indígena e levanta questões pouco discutidas no cenário atual da música, como a demarcação de terras, o indígena no contexto urbano, o resgate da ancestralidade, o uso indiscriminado da sua cultura e a forma como são tratados os indígenas LGBTQIA+.
Elizandra Souza é escritora, poeta, jornalista e ativista cultural. Integrante do Sarau das Pretas, já publicou os livros Punga (2007), Águas da cabaça (2012), Filha do fogo – 12 contos de amor e cura (2020) e Quem pode acalmar esse redemoinho de ser mulher preta? (2021), além de fazer parte de diversas antologias literárias. Coorganizou Narrativas pretas – antologia poética Sarau das Pretas (2020). Atualmente, é editora das publicações do Coletivo Mjiba.
Mesa 2 | Criando mulheres mundos: o gênero e os seus atravessamentos nos processos criativos [com interpretação em Libras]
sexta 29 de julho de 2022
às 16h
270 ingressos
[duração aproximada: 90 minutos]
on-line – plataforma Sympla/Zoom
[classificação indicativa: 14 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [partir do dia 14 de julho, às 12h]
CANCELADO | Katú Mirim [com interpretação em Libras]
Atualizado em 28 de julho de 2022:
O show de Katú Mirim, agendado para hoje, dia 28 de julho, na Sala Itaú Cultural, foi cancelado por motivos de saúde da artista. Os ingressos reservados para a apresentação não são mais válidos. Confira outras atrações da mostra Todos os gêneros aqui no site do Itaú Cultural
A rapper, cantora, compositora, atriz e ativista da causa indígena Katú Mirim apresenta seu repertório no Itaú Cultural (IC), recontando a história da colonização pela óptica indígena e levantando questões pouco discutidas no cenário atual da música, como a demarcação de terras, o indígena no contexto urbano, o resgate da ancestralidade, o uso indiscriminado da sua cultura e a forma como são tratados os indígenas LGBTQIA+.
Katú Mirim [com interpretação em Libras]
quinta 28 de julho de 2022
às 20h
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 10 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 12h]
Mesa 1 | Criando melhores mundos: sapas, suas literaturas e os afetos [com interpretação em Libras]
com Natalia Borges Polesso (RS) e Yakecan Potyguara (CE)
mediação Renata Pimentel (PE)
Natalia Borges Polesso e Yakecan Potyguara conversam sobre a presença lésbica na literatura.
Natalia Borges Polesso é pesquisadora, escritora e tradutora, com oito livros publicados. Recortes para álbum de fotografia sem gente (2013), seu primeiro livro, venceu o Prêmio Açorianos; e Amora (2015), o Prêmio Jabuti nas categorias Contos e Escolha do Leitor, além dos prêmios Açorianos e Ages, da Associação Gaúcha de Escritores. Controle (2019), seu primeiro romance, foi vencedor dos prêmios Ages e Vivita Cartier e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura; e Corpos Secos (2020) levou o Prêmio Jabuti na categoria Romance de Entretenimento. Seu livro mais recente é A extinção das abelhas (2021). Com seu trabalho traduzido em diversos países, em 2017, a autora foi selecionada para a lista Bogotá 39. De 2017 a 2021, foi pesquisadora de pós-doutorado na Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Yakecan Potyguara é uma jovem ativista indígena lésbica da aldeia São José, na cidade de Crateús (CE). Fundadora do Coletivo Caboclas – Indígenas LGBTI+, ela milita no processo de empoderamento, no protagonismo e na visibilidade dos indígenas sobre questões de gênero, sexualidade e identidade, entre outras ações de cunho sociopolítico. Influencer digital, atriz e fotógrafa, também se expressa no mundo das artes, tendo participado das exposições Narrativas fotográficas feitas por mulheres e pessoas não-binárias (2021) e A cara negra e indígena do IFCE (2022), e atuado nos filmes Veio de resistência (2017) e Noda de caju (2021). O episódio “LGBTQIA+ originários” do podcast Fora do meio, com a sua participação, foi eleito o favorito dos ouvintes em premiação no site do projeto.
Renata Pimentel é graduada em letras e possui mestrado e doutorado em teoria literária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É autora de Uma lavoura de insuspeitos frutos (2002); Copi: transgressão e escrita transformista (2022); Da arte de untar besouros (2012); e Denso e leve como o voo das árvores (2015), além de ter publicado artigos em diversos periódicos e participado de outros livros. Possui formação em dança clássica e em teatro, atuando nas áreas criativas de dramaturgia para dança, teatro e roteiro para audiovisual. É também curadora e pesquisadora em artes visuais. Foi colunista do jornal JC Online e da revista e do site Outr@s Crític@s. Desde 2010, é professora de literatura na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Mesa 1 | Criando melhores mundos: sapas, suas literaturas e os afetos [com interpretação em Libras]
quinta 28 de julho de 2022
às 16h
270 ingressos
[duração aproximada: 90 minutos]
on-line – plataforma Sympla/Zoom
[classificação indicativa: 14 anos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 14 de julho, às 12h]
Dani Nega, com participação especial de Ellen Oléria [com interpretação em Libras]
Depois de longa e frutífera parceria com alguns artistas da cidade de São Paulo, Dani Nega lança seu novo trabalho solo autoral, trazendo elementos autobiográficos que abordam, do seu ponto de vista singular, temas como racismo, violência urbana e apropriação cultural.
O show se constrói como um retrato do dia a dia da rapper na cidade, trabalhando, criando e vivendo afetos como mulher negra e lésbica, e é contado e cantado por meio das linguagens de spoken word, das tradições poéticas vindas das cenas do slam e do rap. No palco, a música eletrônica contemporânea se mistura com sonoridades pretas como o funk, o soul e o R&B, com a participação da cantora e compositora Ellen Oléria. Dani Nega é acompanhada por uma nova banda, formada de jovens músicos da cena musical preta.
Dani Nega, com participação especial de Ellen Oléria [com interpretação em Libras]
quarta 27 de julho de 2022
às 20h
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[livre para todos os públicos]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir do dia 20 de julho, às 12h]
Mostra coletivo Incendiárias
Entre os dias 27 de julho e 28 de agosto de 2022, o Itaú Cultural (IC) apresenta a Mostra coletivo Incendiárias, que reúne seis obras de videoarte inéditas produzidas pelo coletivo feminista. A programação, vinculada a Todos os gêneros, fica disponível no site do IC.
Incendiárias é um coletivo de pesquisa continuada e experimentação que transita entre as linguagens do teatro, da performance e do audiovisual. A premissa de que, para que as mulheres nunca mais sejam caladas, é preciso que falem, que se ouçam e principalmente que se expressem tem orientado esse projeto. Quando as mulheres se reúnem, sua voz ecoa entre muitas outras, e assim os movimentos acontecem. O objetivo do coletivo é criar um espaço para que possam compartilhar suas opiniões, seus sentimentos e seus desejos. “Nós, mulheres, saindo do papel, da bidimensionalidade, da mudez, e indo ao encontro da experiência de existir. Cada uma com sua força, sua voz, seus temas e principalmente sua individualidade, sua alma”, descrevem as artistas.
Incendiárias foi contemplado com o edital ProAC Lab, do Governo do Estado de São Paulo, e desenvolve sua pesquisa também por meio da oficina Incendiárias: dançando imagens, que já foi realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade e em algumas unidades do Sesc SP.
Saiba mais sobre o coletivo e as obras clicando aqui.
Mostra coletivo Incendiárias
de quarta 27 de julho a domingo 28 de agosto de 2022
on-line – no site do IC
[consulte a classificação indicativa de cada obra]