Classificação indicativa: 12 anos
 

Com 22 anos de história, a Companhia de Teatro Heliópolis lança, na quarta 30 de março, às 20 horas, no Itaú Cultural (IC), um livro sobre as suas práticas de criação: Giras épico-poéticas nas obras-quilombola, em processos de empoderamento – e não apenas – negro, da Companhia de Teatro Heliópolis: 20 anos de belezas e/em lutas, escrito por Alexandre Mate. O lançamento conta com um debate e com a apresentação de uma cena do mais recente espetáculo do grupo. 

O bate-papo será centrado na importância do registro documental de experiências teatrais. Com mediação de Alexandre Mate, participam da conversa a gerente do Núcleo de Artes Cênicas do IC, Galiana Brasil, a atriz e diretora Simone Carleto e o ator e doutor em ciências sociais Judson Cabral. A cena a ser montada compõe Cárcere ou porque as mulheres viram búfalos, 12ª peça da companhia, que teve sua estreia neste ano.

Uma mulher negra vestida com uma camisa vermelha é exibida de pouco abaixo dos ombros para cima. Ela tem os braços erguidos com as mãos espalmadas, como quem reza.
Cena de Cárcere..., da Companhia de Teatro de Heliópolis (imagem: Weslei Barba)

Cárcere ou porque as mulheres viram búfalos conta a história de duas irmãs gêmeas cuja vida foi marcada pelo encarceramento dos homens da família. Até 5 de junho, a peça é montada na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – sede do grupo – às sextas e aos sábados, às 20 horas, e aos domingos, às 19 horas. O endereço é Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga, São Paulo.

Alexandre Mate é doutor em história social e mestre em teatro pela Universidade de São Paulo (USP). Professor aposentado do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (IA/Unesp), é autor de livros sobre produção teatral, com foco em teatros de rua, épico e paulistano.

A Companhia de Teatro Heliópolis surgiu em 2000, com o objetivo de ampliar o universo cultural e artístico de Heliópolis, comunidade localizada no distrito paulistano do Sacomã e considerada a “maior favela da América Latina”. Desenvolve pesquisa sobre a violência e suas repercussões, com referências do teatro experimental e do teatro épico. Siga-a no Facebook e no Instagram.

Reserva de ingresso

Reserve seu ingresso via plataforma INTI a partir do dia 23 de março, às 12h, para assistir à apresentação.

A bilheteria presencial abre 1h antes do evento começar para realizar o check-in dos ingressos. Será necessário apresentar o QR Code com o ingresso até dez minutos antes do início do evento. Após esse horário, o ingresso não será mais válido.

Protocolos de segurança

Será necessário apresentar comprovante de vacinação para ingressar na sede do IC: 

- Serão válidos o comprovante físico ou o digital (disponível nos aplicativos fornecidos pelos governos federal, estadual e/ou municipal);

- Maiores de 12 anos devem apresentar o comprovante contendo duas doses da vacina. Menores de 12 anos não precisam apresentar o comprovante de vacinação.

Cancelamentos

Em virtude dos protocolos sanitários adotados para conter o avanço da transmissão do coronavírus e, assim, mantermos a segurança e a saúde de artistas, produção e público, o Itaú Cultural informa que sua programação, virtual ou presencial, poderá ser cancelada em caso de contaminação por covid-19 de qualquer artista envolvido.

Em caso de cancelamento, os ingressos adquiridos perdem sua validade. O público que reservou o ingresso antecipadamente será notificado por e-mail.

Um eventual reagendamento da programação, em data futura, ficará a exclusivo critério do Itaú Cultural de acordo com a disponibilidade de agenda, sem preferência a quem adquiriu os ingressos anteriormente.

Lançamento de livro sobre a Companhia de Teatro Heliópolis [com interpretação em Libras]
com Galiana Brasil, Judson Cabral e Simone Carleto
mediação Alexandre Mate
quarta 30 de março de 2022
às 20h
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 12 anos]

Entrada gratuita

Reserve seu ingresso [a partir de 23 de março, às 12h, até 10 minutos antes do início da programação]

Ficha técnica de Cárcere
Direção: Miguel Rocha
Dramaturga: Dione Carlos
Atriz: Dalma Régia

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