Conexões Itaú Cultural [com interpretação em Libras]
terça 3 e quarta 4 de dezembro de 2019
mesas às 16h30, 18h30 e 20h30
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 80 lugares
[livre para todos os públicos]
Entrada gratuita
Reserve o seu ingresso aqui
reserva de ingressos
[a partir do dia 22 de novembro, às 12h, até 30 minutos antes do início de cada mesa (ou até esgotar)]
[no dia, apresente o comprovante da reserva (impresso ou no celular)]
[os ingressos são válidos até dez minutos antes do início do evento]
público geral: um ingresso por mesa
público beneficiado pelas cotas on-line (obesos, cadeirantes e quem possui mobilidade reduzida): um ingresso + um ingresso para acompanhante (o ingresso para acompanhante já é garantido no ato da reserva do assento preferencial)
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Em 3 e 4 de dezembro de 2019, o Conexões Itaú Cultural – programa que há 12 anos mapeia o alcance da literatura brasileira no exterior – realiza uma conferência da qual participam escritores, tradutores, pesquisadores e professores para debater práticas de difusão da produção literária, as relações entre cinema e literatura, o futuro dos estudos sobre a cultura brasileira lá fora e questões de tradução.
O evento é realizado com curadoria do ensaísta e professor João Cezar de Castro Rocha, em parceria com a equipe do Núcleo de Audiovisual e Literatura do instituto. Acesse detalhes das mesas na aba Programação. Os ingressos para os debates poderão ser reservados aqui.
O Conexões é um inovador projeto de mapeamento da presença da literatura brasileira no exterior. A partir de 2018, o cinema foi incluído no escopo da pesquisa. São 347 mapeados de 42 países, vinculados a 166 instituições de pesquisa e ensino, compondo o mais completo banco de dados sobre esse tema. Saiba mais no site.
Quanto ao sistema de reserva on-line de ingressos, importante salientar alguns pontos:
1) No ambiente digital, consideram-se três grupos de beneficiados pelas cotas de ingressos: obesos, cadeirantes e quem possui mobilidade reduzida e/ou deficiência.
2) A iniciativa de ingressos on-line ainda está em fase de testes no Itaú Cultural. Esse projeto busca melhorar a experiência do público em relação às atrações oferecidas pelo instituto.
3) Os ingressos digitais têm validade até dez minutos antes do início do espetáculo. Depois desse horário, caso a sala não esteja lotada, os lugares restantes são disponibilizados para quem estiver na fila presencial, destinada aos que não reservaram ingressos virtualmente. Enfatiza-se que aqueles que estiverem na fila (organizada por ordem de chegada) só entram no evento se houver assentos livres.
4) A reserva do assento preferencial também garante um ingresso destinado ao acompanhante.
5) Os assentos do mezanino são para maiores de 12 anos.
Conexões Itaú Cultural [com interpretação em Libras]
terça 3 e quarta 4 de dezembro de 2019
mesas às 16h30, 18h30 e 20h30
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 80 lugares
[livre para todos os públicos]
Entrada gratuita
Reserve o seu ingresso aqui
reserva de ingressos
[a partir do dia 22 de novembro, às 12h, até 30 minutos antes do início de cada mesa (ou até esgotar)]
[no dia, apresente o comprovante da reserva (impresso ou no celular)]
[os ingressos são válidos até dez minutos antes do início do evento]
público geral: um ingresso por mesa
público beneficiado pelas cotas on-line (obesos, cadeirantes e quem possui mobilidade reduzida): um ingresso + um ingresso para acompanhante (o ingresso para acompanhante já é garantido no ato da reserva do assento preferencial)
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A professora tcheca comenta questões levantadas a partir do ensaio O Direito à Literatura Responsáveis pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil na Flup e na Bienal do Livro do Rio de Janeiro dão respostas a essa pergunta 04/12/2019 QUARTA-FEIRA - 20h30 às 22h
mesa 6 | A Contaminação da Cultura no País e na Diáspora como Declínio da Língua
com Adelaide Monteiro, Nataniel Ngomane e Olívio Jekupe
mediação Manuel da Costa Pinto
Originários de países multilíngues nos quais o português se tornou hegemônico, após a colonização, a cabo-verdiana Adelaide Monteiro, o moçambicano Nataniel Ngomane e o guarani Olívio Jekupe atuam pela preservação de línguas autóctones, respectivamente o crioulo, o banto e o tupi-guarani. Como as muitas vozes, falas e contágios transformam essas sociedades e suas línguas nativas?
Esta mesa é uma parceira entre o Itaú Cultural e o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa.
Adelaide Monteiro é investigadora do Instituto do Patrimônio Cultural em Cabo Verde e curadora da Biblioteca Nacional desse país. Linguista pela Universidade de Lisboa, é mestre em letras neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Uerj).
Manuel da Costa Pinto é jornalista e crítico literário. Publicou, entre outros trabalhos, Albert Camus – um Elogio do Ensaio (1998), Literatura Brasileira Hoje (2004) e Paisagens Interiores e Outros Ensaios (2012).
Nataniel Ngomane é professor da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique. Dirige o Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa (FBLP), órgão de promoção da leitura e das bibliotecas no seu país.
Olívio Jekupe é escritor e palestrante. Estudou filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Tem livros publicados por diferentes editoras brasileiras, com traduções na Itália.
04/12/2019 QUARTA-FEIRA - 18h30 às 20h
mesa 5 | Literatura Brasileira no Exterior: Edições Hoje
com John Naranjo, Luiz Ruffato e Paula Anacaona
mediação João Cezar de Castro Rocha
Os clássicos da literatura de um país costumam ser os mais difundidos no exterior. Em contraste, obras contemporâneas têm circulação mais restrita, não dispõem da legitimidade automática concedida a textos canônicos. Como superar isso? São necessárias políticas de promoção da cultura nacional?
João Cezar de Castro Rocha é professor de literatura comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Escreveu, entre outros trabalhos, Machado de Assis: por uma Poética da Emulação (2013).
John Naranjo é diretor-geral da Rey Naranjo Editores, casa editorial que ele criou com a esposa, Carolina Rey. Em 2014, a editora recebeu o prêmio New Horizons da Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália.
Luiz Ruffato é escritor, autor de O Verão Tardio (2019) – seu romance mais recente –, As Máscaras Singulares (2002; poesia), Minha Primeira Vez (2014; crônicas) e A Cidade Dorme (2018; contos), entre outras obras. Recebeu prêmios como o Jabuti e o Herman Hesse e é publicado em outros 12 países.
Paula Anacaona é tradutora e escritora. Criou, em 2009, a editora Anacaona para divulgar a literatura brasileira na França. Publicou, em 2018, o romance Tatou.
04/12/2019 QUARTA-FEIRA - 16h30 às 18h
mesa 4 | A Tarefa da Tradução
com Alison Entrekin, Chika Takeda e Flora Thomson-DeVeaux
mediação Rita Palmeira
José Saramago tem razão: escritores produzem literatura nacional, isto é, criam suas obras em um idioma próprio. Uma literatura mundial só pode ser o resultado da tarefa da tradução. As tradutoras nesta mesa têm assumido o desafio de ampliar o horizonte de recepção de autores fundamentais da literatura brasileira. Como elas entendem seu ofício?
Alison Entrekin é tradutora literária. Traduziu Chico Buarque, Clarice Lispector, Cristovão Tezza e Eva Furnari, entre outros escritores. Prepara uma nova tradução para o inglês de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, com o apoio do Itaú Cultural.
Chika Takeda é professora de língua portuguesa e literatura brasileira na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio, no Japão. Traduziu Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, ambos de Machado de Assis, para o japonês.
Flora Thomson-DeVeaux é pesquisadora e tradutora. Doutora em estudos portugueses e brasileiros pela Universidade Brown, nos Estados Unidos, traduziu Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e iniciou uma tradução de Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, ambos para o inglês.
Rita Palmeira é doutora em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em teoria literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É pesquisadora do Conexões Itaú Cultural.
03/12/2019 TERÇA-FEIRA - 20h30 às 22h
mesa 3 | Estudos de Literatura Brasileira no Exterior
com Kenneth David Jackson, Leonardo Tonus e Šárka Grauová
mediação Veronica Stigger
O estudo da literatura brasileira no exterior possui um passado respeitável e um futuro incerto: antes, os setores de pesquisa sobre a produção literária nas universidades estrangeiras se concentravam em países; agora, assumem um caráter transnacional. Desse modo, a produção de saber acerca de nossos escritores parece estar associada à integração no quadro de outras literaturas, como a portuguesa e a hispano-americana. O que se ganha e o que se perde nesse novo cenário?
Kenneth David Jackson é professor de literatura luso-brasileira na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Pesquisa os escritores Fernando Pessoa e Machado de Assis e o diplomata Joaquim Nabuco.
Leonardo Tonus é professor em literatura brasileira na Universidade de Sorbonne, na França. Criou o festival literário Printemps Littéraire Brésilien [Primavera Literária Brasileira], em 2014.
Šárka Grauová é chefe do Departamento de Estudos Luso-Brasileiros da Universidade Carolina de Praga, na República Tcheca. Pesquisadora e docente, traduziu Machado de Assis, Mário de Andrade e Chico Buarque, entre outros escritores, para o tcheco.
Veronica Stigger é escritora, pesquisadora, curadora independente e professora universitária. Leciona nas pós-graduações em história da arte, fotografia e práticas curatoriais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo.
03/12/2019 TERÇA-FEIRA - 18h30 às 20h
mesa 2 | Estudos do Cinema Brasileiro no Exterior
com Kathryn Sanchez, Leila Lehnen e Richard Gordon
mediação Fernanda Guimarães
O cinema brasileiro desempenha uma função estratégica no ensino da literatura de nosso país no exterior, pois muitas vezes a projeção de filmes do Brasil equivale a um autêntico “cartão de visitas” de nossa cultura. Além disso, a relação entre essas áreas foi e segue intensa. Cineastas como Nelson Pereira dos Santos e Beto Brant se notabilizaram pela apropriação enriquecedora de textos literários. Nas universidades estrangeiras, como se desenvolve essa relação?
Fernanda Guimarães é produtora cultural em audiovisual, música e literatura e coordenadora de comunicação do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Desde 2014, é pesquisadora do Conexões Itaú Cultural.
Kathryn Sanchez é professora de estudos portugueses e brasileiros na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. Edita a revista Luso-Brazilian Review.
Leila Lehnen é professora de literatura e cultura brasileiras no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, na Universidade Brown, nos Estados Unidos.
Richard Gordon é professor de literatura e cultura brasileiras e hispano-americanas na Universidade de Georgia, nos Estados Unidos, na qual também dirigiu o Instituto de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos.
03/12/2019 TERÇA-FEIRA - 16h30 às 18h
mesa 1 | Guimarães Rosa, Erico Verissimo, Clarice Lispector: Estudos de Caso
com Carlos Minchillo, Gonzalo Aguilar e Nadia Battella Gotlib
mediação João Cezar de Castro Rocha
Para estudar o impacto da literatura brasileira no exterior, podemos analisar a repercussão da obra de um autor lá fora, o que revela circunstâncias favoráveis e obstáculos usuais desse desenvolvimento. Nesses estudos de caso, é possível questionar: os autores lançaram mão de estratégias para assegurar sua presença no circuito internacional? Ou a recepção foi independente de práticas desse tipo, ou mesmo póstuma? Para além disso, qual é o papel das políticas públicas na difusão da produção literária?
Carlos Minchillo leciona literatura e cultura brasileiras no Dartmouth College, nos Estados Unidos. Publicou Erico Verissimo, Escritor do Mundo (2015).
Gonzalo Aguilar é professor de literatura brasileira e portuguesa na Universidade de Buenos Aires, na capital argentina. Dirige o mestrado em literaturas da América Latina na Universidade Nacional de San Martín, na mesma cidade.
João Cezar de Castro Rocha é professor de literatura comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). É autor de, entre outros trabalhos, Machado de Assis: por uma Poética da Emulação (2013).
Nadia Battella Gotlib é professora de literatura brasileira na Universidade de São Paulo (USP). Publicou, entre outras obras, Clarice, uma Vida que se Conta (2013) e Tarsila do Amaral, a Modernista (2018).