Pensar na cidade ideal é perda de tempo – escapismo – ou um meio de iluminar caminhos para os locais onde vivemos? Inversamente, denunciar no presente uma distopia de que precisamos escapar não pode estimular inovação? O Brechas Urbanas, ciclo de debates sobre a vida na cidade, discute em julho essas tensões, com mediação de Monique Evelle e participação dos pesquisadores Morena Mariah e Fábio Fernandes.

Morena Mariah pesquisa o legado cultural africano e afro-brasileiro para o movimento Torus, que “promove inovação em como as pessoas e as empresas se relacionam com o tempo”. É articuladora na Coordenadoria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial na Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Trata do tema da utopia pela ótica do afrofuturismo. Assista à sua palestra Afrofuturo.

Fábio Fernandes é professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), nos cursos de tecnologia em jogos digitais e jornalismo. Tem cinco livros publicados, entre eles Os Dias da Peste, No Tempo das Telas e Back in the USSR, e traduziu obras como Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, Neuromancer, de William Gibson, Fundação, de Isaac Asimov, e 2001: uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke. É membro da Science Fiction Research Association, da British Science Fiction Association e da Utopian Studies Society. Atualmente desenvolve pesquisa ligada à narrativa de sociedades utópicas e prepara uma novela para publicação nos Estados Unidos, The Dharma Freaks.

Brechas Urbanas - Entre Utopia e Distopia, a Cidade [com interpretação em Libras]
quarta 31 de julho de 2019
às 20h

[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 100 lugares

Entrada gratuita

distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa

Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.

[livre para todos os públicos]

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