Classificação indicativa: 12 anos
 

Foi na faculdade de teatro, na Escola Superior de Artes Célia Helena (ESACH), em São Paulo, que seis então alunos perceberam, entre eles, uma afinidade musical: aproximaram-se tanto que, sem demora, já tocavam juntos em festas universitárias. Um evento aqui, outro lá, até que os amigos resolveram se inscrever no Encontro de Propostas Artísticas (EPA), projeto da instituição onde estudavam. Para participarem do evento, porém, precisavam de um nome: como escolher o termo de batismo? Em tom de brincadeira, lembraram-se de uma piada interna, a qual envolvia uma jarra de abacaxi luminosa, e criaram, assim, a palavra Abacaxepa, que deixou o terreno do improviso para cunhar, em definitivo, um encontro de música e afeto.

Abacaxepa | foto: Amanda Rigamonti

Três anos e meio se passaram até hoje: o sexteto tornou-se sete com a entrada da guitarra de Ivan Santarém; a trupe deixou as interpretações acústicas e partiu para um trabalho autoral; divulgaram um EP com quatro faixas em 2018 e, agora, lançam Caroço (2019), o primeiro álbum da banda, produzido no estúdio YBMusic e materializado por meio de um financiamento coletivo. E é esse lançamento que ganha uma celebração no Auditório Ibirapuera, no dia 13 de setembro, disco e show que ressaltam o amadurecimento estético do grupo. “Nós nos sentimentos mais crescidos, mais adultos, mais por dentro desse universo. Como é a nossa atitude no mundo? Quais são as cores, as texturas, as intensidades que queremos transmitir?”, avalia Bruna Alimonda. 

Atentos ao redor e preocupados com uma obra esmerada, compreendem que, a despeito das várias mudanças pelas quais Abacaxepa passou, o cuidado com a música permanece em primeiro lugar. “Vejo, como uma essência nossa, o lugar da composição”, salienta Rodrigo Mancusi. No espetáculo atual, que conta com as participações de Marina Bastos (flautista e multi-instrumentista) e Ivan Gomes (baixista e produtor musical do álbum), somam-se às faixas novas, o repertório antigo, canções que estão sempre se reinventando. “A nossa percepção sobre aquilo que tocamos há um tempo acaba se modificando. Na repetição, encontramos uma certa novidade”, aponta Carol Cavesso.

Abacaxepa | foto: Amanda Rigamonti

No Auditório Ibirapuera, onde a banda se apresentou em julho de 2018 pela primeira vez, Bruna, Carol, Rodrigo, Ivan, além de Fernando Sheila, Juliano Veríssimo e Vinícius Furquim, fazem, enfim, o mesmo que fizeram em Caroço: unir sete histórias em uma trama maior.

Abacaxepa [com interpretação em Libras]
sexta 13 de setembro de 2019
às 21h
[duração aproximada: 100 minutos] 

ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)

[classificação indicativa: 12 anos]

abertura da casa: 90 minutos antes do espetáculo

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido e em seus pontos de venda a partir das 13h do dia 30 de agosto. Também estão à venda na bilheteria do Auditório Ibirapuera, nos seguintes horários:
sexta e sábado das 13h às 22h
domingo das 13h às 20h

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