Setembro Azul
quarta 18 a domingo 22 de setembro de 2019
consulte os horários e classificações indicativas das atividades na aba Programação
distribuição de ingressos público preferencial: uma hora antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[classificação indicativa: 14 anos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
De 18 a 22 de setembro o Itaú Cultural preparou uma programação especial para celebrar o Setembro Azul – evento voltado para o universo das pessoas surdas. Com o tema Comunicação e Arte: Colocar-se no Mundo como Surdo, são diversas atividades para colocar em pauta o uso de diferentes linguagens artísticas – teatro, circo, música, literatura, performance – para e por surdos para apresentar sua realidade à sociedade.
Toda a programação conta com estenotipia (open caption) e interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Veja abaixo a sinopse das programações de cada dia:
quarta 18 de setembro
quinta 19 de setembro
sexta 20 de setembro
sábado 21 e domingo 22 de setembro
Confira a programação completa do evento na aba Programação.
Setembro Azul
quarta 18 a domingo 22 de setembro de 2019
consulte os horários e classificações indicativas das atividades na aba Programação
distribuição de ingressos público preferencial: uma hora antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[classificação indicativa: 14 anos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
O gRUPO êBA! é o responsável pelas atividades gratuitas nos dias 15, 22 e 29 de setembro
onde: Itaú Cultural
22/09/2019 DOMINGO - 14h
Som e Silêncio
Som e o Silêncio propõe reflexão e empatia com uma abordagem sensível. A proposta do espetáculo é demonstrar a comunicação e as barreiras geradas pela falta dela, assim como a importância do silêncio e sua relevância dentro da comunidade surda e ouvinte.
A Cia Arte Raiz busca viabilizar atividades artístico cultural que tenham como ponto principal as relações humanas e a inclusão cultural, com ênfase nas relações humanas, identidade, inclusão e resistência.
domingos 1, 15, 22 e 29 de setembro
às 14h e às 16h
em frente ao Itaú Cultural
[duração aproximada: 25 minutos]
[livre para todos os públicos]
[sem distribuição de ingressos ou necessidade de inscrição]
21/09/2019 SÁBADO - 15h
Feio
Espetáculo teatral construído a partir do ponto de vista de pessoas surdas e cegas.
sábados 21 e 28 de setembro
domingos 22 e 29 de setembro
às 15h
Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Ficha técnica
Direção Cintia Alves e Leonardo Castilho Elenco Delson Marinho, Edgar Benitez, Edson Calheiros e Flávia Bertinelli Música incidental Juliana Keiko Áudio-narração Eduardo Bartolomeu
O GRÃO é um coletivo de artistas e educadores com diferentes identidades sensoriais, ouvintes, videntes, surdxs e cegxs, com o objetivo de promover diálogos significativos sobre acessibilidade estética. Desde 2012, desenvolve uma metodologia chamada COISOL NDIA que consiste na construção poética de espaços de fruição cultural para públicos com diferentes identidades sensoriais.
20/09/2019 SEXTA-FEIRA - 20h às 21h30
Diferenças na Surdez: a comunicação de surdos oralizados e surdos que usam Libras
Nem todo surdo usa Libras e nem todo surdo entende português. No universo da surdez existem diferenças entre as estratégias de comunicação e recursos de acessibilidade usados por esses dois diferentes grupos: os surdos que usam Libras e os surdos oralizados. Nesta mesa, Sylvia Lia, Ana Regina Campello e Mara Maria Knob debatem as diferenças, as similaridades e as necessidades destes surdos.
sexta 20 de setembro
às 20h
Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Sylvia Lia possui graduação em biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, graduação em pedagogia pelas Faculdades Integradas Rio Branco, graduação em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (polo USP), especialização em educação da pessoa com deficiência da audiocomunicação pelo centro universitário UNIFMU e mestrado em educação pela UNIMEP. Tem experiência na área de educação, com ênfase no ensino-aprendizagem e com o ensino de Libras para ouvintes. Também tem experiência na formação de professores e instrutores de Libras e no desenvolvimento de material didático dessa língua (FENEIS/SP). Atualmente é professora instrutora na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ministrando a disciplina de Libras no curso de graduação de fonoaudiologia e disciplina optativa para os cursos de medicina e enfermagem.
Ana Regina Campello é doutora em educação pela UFSC. Professora do Departamento de Ensino Superior do INES desde 2014, coordenadora do INDL (Inventário Nacional de Diversidade Linguística) do Rio de Janeiro, professora e orientadora do Programa do Curso Mestrado Profissional de Diversidade e Inclusão da UFF, professora de mestrado profissional em Libras e Educação de Surdos (PROFLIBRAS), professora do mestrado profissional em Educação Bilíngue do INES e membro da Academia Brasileira de Língua de Sinais Brasileira.
Mara Maria Knob nasceu ouvinte e sua deficiência auditiva começou a aparecer a partir dos 14 anos – a origem é genética e chama-se otosclerose. A perda foi gradual, até ficar completamente surda aos 45 anos. Até esta idade ousou o AASI (aparelho auditivo convencional). É contabilista e abriu seu escritório, onde trabalhou por mais de 30 anos, fazendo uso da leitura labial para exercer suas atividades. Em 2006 foi apresentada ao implante coclear, do qual faz uso desde 2008 e hoje se considera uma “surda que ouve”.
20/09/2019 SEXTA-FEIRA - 16h às 17h30
Literatura Surda
A mesa de debate discute a literatura surda pelos pontos de vista da literatura infantil, representada por Cláudio Mourão, da poesia de rua, por Edinho Santos, e da discussão acadêmica sobre o assunto, por Lodenir Karnopp. A mesa é mediada pela intérprete de libras Erika Mota.
sexta 20 de setembro
às 16h
Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Cláudio Mourão (Cacau) é doutor em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e graduado em letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Autor de livros de literatura surda-infantil: As Luvas Mágicas do Papai Noel, com coautoria de Alessandra Klein (2012) e A Fábula da Arca de Noé (2013), ambos publicados pela Editora Cassol. Atualmente é pesquisador do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos – GIPES; professor adjunto no Instituto de Letras, Departamento de Línguas Modernas, no Curso de Bacharelado em Letras, habilitação Tradutor e Intérprete de Libras-Português/Português-Libras, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e coordenador do projeto Arte de Sinalizar (UFRGS). Desenvolve pesquisas no campo de literatura surda.
Erika Motta é pedagoga e proficiente em libras. Integrante do grupo Corposinalizante, coautora e cocuradora do projeto LiteraSurda Sesc Paulista 2018/2019, e do projeto de formação de intérpretes na esfera artista "Luz, Câmera e Libras” realizado no CPF (centro de pesquisa e formação) 2019. Atua como intérprete de Libras na esfera cultural em diversas linguagens artísticas, em instituições como Itaú Cultural, Museu de Arte Moderna – SP e SESC. Participou em alguns shows do Rock in Rio 2017. Desde 2013 atua em eventos de slam.
Lodenir Karnopp é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Departamento de Estudos Especializados e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Possui graduação em letras, mestrado e doutorado em linguística e letras (PUCRS, 1999). Desenvolve pesquisas no campo dos estudos culturais em educação, com ênfase em Línguas de Sinais, Literatura Surda e Educação de Surdos. Desde julho de 2015 é líder do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos (GIPES), do DGP/CNPq.
Edinho Santos é surdo, pedagogo, ativista, ator e poeta. Participou do Slam SP – Campeonato Estadual de Poesia Falada, classificando-se entre os cinco melhores de São Paulo e conquistando uma vaga para o Slam BR. Como ator, participou do filme O Matador, da Netflix. Participa da organização dos eventos de cultura surda Vibração e Bloco Vibramão. É ativista negro surdo, um dos organizadores do Congresso Nacional Social de Inclusão de Negros Surdos. Atualmente, atua como educador do Itaú Cultural, onde compôs a idealização do Setembro Azul, do evento Olhares Poéticos em Libras e foi consultor do curso de extensão Culturas Surdas na Contemporaneidade.
19/09/2019 QUINTA-FEIRA - 20h às 22h
Paulo Neto – Lançamento do clipe “Casa Caiada” + bate-papo sobre música e surdez
O cantor Paulo Neto lança seu clipe acessível em Libras “Casa Caiada”. Na sequência, acontece uma mesa sobre o processo de criação deste trabalho e possíveis horizontes para tornar a música acessível para a população surda, com a presença de Elaine Sampaio, que é intérprete de Libras e atua no clipe, e Leonardo Castilho, que é surdo, militante da comunidade surda, artista, educador e já atuou como DJ.
Para encerrar, um pocket show de Paulo Neto com acessibilidade e dança, com as canções do seu disco autoral "Rosário de Balas", acompanhado por Guilherme Kafé (Guitarra/Violão) e Thomas Rohrer (Rabeca/Flauta).
quinta 19 de setembro
às 20h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
[duração aproximada: 120 minutos]
[livre para todos os públicos]
18/09/2019 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h30
Surddy em: A Chegada + bate papo
O artista Igor Rocha, apoiado pelo programa Rumos Itaú Cultural para a produção de seu espetáculo, se apresenta no Itaú Cultural e depois bate um papo com o público sobre seu processo de criação.
Surddy chega ao teatro. Com ele, uma mesa, uma cadeira, um cavalete, pincéis, tintas, uma rosa e outras coisas. Surddy carrega o encanto e o desejo de pintar e viver histórias.
quarta 18 de setembro
às 20h
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
18/09/2019 QUARTA-FEIRA - 14h às 15h30
Arte e Surdez – Produções de Artistas Surdos
Em formato de painel, a mesa reúne três artistas para apresentar seus trabalhos e falar sobre os desafios e as oportunidades do caminho da arte para um artista surdo no Brasil.
quarta 18 de setembro
às 14h
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Catharine Moreira é atriz, poeta e dançarina. Sua trajetória foi da dança para a poesia com intensa participação no SLAM do corpo. É contadora de histórias em Libras e oficineira brincante no gRUPO êBA! A experiência no teatro sempre foi significativa e ganhou força como profissão atualmente com a experiência na peça \Todas/, da Mostra de Teatro de Curitiba. É cofundadora do grupo Transciativas.
Rafael Caldeira (ODRUS) é um grafiteiro surdo que utiliza a arte urbana para deixar a sua marca enquanto pessoa surda pelos locais por onde passa – Odrus é surdo de trás para frente. Já participou de exposições como a Mundez no Museu Nacional e a ECCO e de eventos de grafite internacionais. Odrus prega m seu trabalho a valorização das pessoas negras, da cultura surda e das comunidades periféricas. Ministrou oficinas de grafite para crianças surdas no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e na Unidade de Internação do sistema socioeducativo de Planaltina.
Fernanda Machado é professora de Libras e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diretora do Festival de Folclore Surdo, artista plástica, atriz e poeta surda brasileira. Formada em belas artes pela Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ) e letras/Libras pela UFSC. Fernanda explora em suas obras sua experiência de atriz e poeta com o grupo de Teatro Brasileiro Surdo/CIACS. É mestre e doutora em Antologia Poética em Libras.
A Revista Observatório Itaú Cultural aborda nesta edição o processo de construção de uma metodologia para calcular o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) no Brasil
Três obras já foram lançadas pela editora, situada em Ubatuba, que trabalha artesanalmente com material coletado; conheça este projeto “Rumos Itaú Cultural”