Com 54% de pessoas negras, segundo o IBGE, o Brasil ainda carrega uma dívida histórica imensa com essa população. Em uma situação ainda mais oprimida, as mulheres negras continuam na base da pirâmide socioeconômica e seguem também como as maiores vítimas de feminicídio, violências domésticas e obstétricas.
Pouco a comemorar, muito a lutar. Dia 25 de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data surgiu em 1992, reconhecida pela ONU naquele mesmo ano, quando aconteceu um encontro em Santo Domingo, na República Dominicana, onde mulheres negras de várias partes do mundo se juntaram para pensar em formas de lutar contra o racismo e o machismo. No Brasil, desde 2014, a data é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – uma homenagem à líder quilombola do século XVIII.
Selecionamos conteúdos que dão vez e voz a mulheres negras, artistas e intelectuais brasileiras contemporâneas. De Conceição Evaristo, escritora mineira homenageada no programa Ocupação em 2017, passando pela atriz e também escritora Elisa Lucinda, à artista visual e pesquisadora Renata Felinto, para citar alguns nomes. Acesse abaixo, ouça, aprenda, conheça, compartilhe.
Para ouvir:
Conceição Evaristo no podcast Escritores-Leitores
Para ler:
Valéria Barcellos, mulher negra e trans, fala na coluna Um Certo Alguém
Na coluna Sankofas, Naya Lays reuniu uma roda de mulheres negras – formada por Tássia Reis, Drik Barbosa, Alt Niss, Tatiana Bispo, Stefanie, Mayra Maldjian e Karol de Souza – para falar sobre como a música tem contribuído nos processos de cura de todas elas
Para ver:
Conceição Evaristo fala sobre sua chegada ao Rio de Janeiro, na década de 1970
Arany Santana comenta o processo de empoderamento causado pela Noite da Beleza Negra
Elisa Lucinda no Diálogos Ausentes
Luedji Luna no Diálogos Ausentes
Renata Felinto no Diálogos Ausentes
Literatura Negra Feminina foi tema de debate em 2016