Move Cine Arte
quinta 21 a domingo 24 de setembro de 2017
Confira as informações de horário e duração dos filmes na aba Programação
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos público preferencial: duas horas antes da sessão | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes da sessão | um ingresso por pessoa
[todos os filmes são indicados para maiores de 14 anos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
O festival internacional de cinema Move Cine Arte nasceu em 2012 no Brasil, com a proposta de promover filmes que reforçam o diálogo sobre a arte e suas diversas formas de expressão. Em 2017 acontece a segunda edição do evento, com exibições em São Paulo, Paris e Veneza.
Na capital paulista, as sessões acontecem de 14 a 24 de setembro, em três locais: o Espaço Marieta, o B_arco Centro Cultural e o Itaú Cultural – as exibições no instituto serão realizadas entre os dias 21 e 24.
O Move Cine Arte é dedicado exclusivamente à exibição de filmes de arte e sobre arte, com produções que tratam como objeto os processos de criação estética, personagens artistas ou obras de arte das mais diferentes linguagens – como arquitetura, pintura, escultura, teatro, fotografia, dança, gastronomia, poesia, literatura, música, design, moda, performance e videoarte.
Confira a programação completa na aba Programação.
Move Cine Arte
quinta 21 a domingo 24 de setembro de 2017
Confira as informações de horário e duração dos filmes na aba Programação
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos público preferencial: duas horas antes da sessão | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante público não preferencial: uma hora antes da sessão | um ingresso por pessoa
[todos os filmes são indicados para maiores de 14 anos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Em Diálogos com Ruth de Souza, ainda em fase de finalização, Juliana usa entrevistas feitas com a atriz na casa dela, no Rio de Janeiro (RJ), para falar de memória e atualidade
24/09/2017 DOMINGO - 18h às 20h30
SESSÃO VI
Along Chapel Road
(André Schreuders, Holanda, 2016, 96min07s)
Um cineasta que encontrou seu asilo em um romance tenta, mediante a esperança, extrair desse mundo uma realidade. O resultado é um diálogo de imagens e palavras entre o escritor e o cineasta sobre sonhar em vão e a urgência de persistir compulsivamente em criar arte para consolação e evocação. Sobre o pequeno precioso momento que muda nossa perspectiva. E, dessa forma, é tudo que é. Com excertos da famosa novela Chapel Road, de Louis Paul Boon.
Sessão seguida de conversa com os curadores do festival, Andre Fratti Costa e Steve Bisson, e encerramento da etapa São Paulo do evento.
24/09/2017 DOMINGO - 16h às 17h30
SESSÃO V
The Karamazoffs [A Walk on the SoHo Years]
(Juan Gamero e Carmen Rodríguez, Espanha, 2016, 85min51s)
Na década de 1960, fábricas abandonadas no bairro de SoHo, em Nova York, eram ocupadas por artistas de todo o mundo, transformando o bairro no coração da arte experimental, com o crescimento rápido de estúdios, arte conceitual, acontecimentos, performances e videoarte. Os Karamazoffs são um grupo de artistas renomados de Barcelona (Muntadas, Miralda, Zush e Rober Llimós, entre outros nomes) que começaram suas carreiras em Nova York no início dos anos 1970 e construíram uma amizade existente até hoje.
Juntos e com outros pioneiros daquela época, como Jonas Mekas e Jaime Davidovich, eles relembram as origens, a ascensão e a queda de um dos períodos mais coloridos da arte contemporânea, com a ajuda de cenas excepcionais vintage, contando com Charlotte Moorman, Yoko Ono, Nam June Park, Fluxus, Lou Reed e Velvet Underground, Andy Warhol, Mekas, Davidovich, George Maciunas, Laurie Anderson e os Karamazoffs.
23/09/2017 SÁBADO - 19h às 21h
SESSÃO IV
Catawba
(Rob Carter, Estados Unidos, 2014, 5min56s)
Com um nome em homenagem aos Kawahcatawbas – "o povo do rio" –, o Rio de Catawba é uma fonte fundamental das Carolinas do Norte e do Sul, nos Estados Unidos, principalmente devido ao rápido desenvolvimento do subúrbio de Charlotte. O rio, que possui muitas barragens, é uma importante fonte de hidroeletricidade e fornece água tanto para força nuclear quanto para usina de carvão. O vídeo é um pequeno retrato do rio e de sua reforma completa no último século.
Silent Spring
(Isabelle Hayeur, Canadá, 2015, 18min45s)
Inspirado no livro de mesmo nome – escrito pela bióloga americana Rachel Carson –, que foi aclamado por sua contribuição ao banimento do pesticida DDT e pelo alarde causado ao movimento ambiental. Usando metáforas visuais, este média-metragem alude aos problemas causados pela industrialização através da evocação de seu impacto na saúde, nos ecossistemas e no clima.
DOVNQSNOAN
(John Manceau, Suécia, 2015, 3min25s)
Um filme que mistura a voz baixa do poeta sueco Jörge Lind, a música hipnótica do artista Lars Falk e um incrível material de arquivo. Uma rara alquimia que gera um poderoso e efêmero transe, que parece nos impulsionar ao coração da nossa origem misteriosa e ao significado que serpenteia a nossa memória de ancestralidade comum.
El Coral que Trajimos de Brasil
(Martín Serra, Argentina, 2017, 29min03s)
Depois de 45 anos, o pintor argentino Guillermo Roux e sua esposa, Franca Beer, assistem, pela primeira vez, a um filme mudo de 16 milímetros esquecido em sua casa e que fora realizado pelo cineasta Simon Feldman no verão de 1968 ou de 1969. Suas emoções mudam a cada segundo.
No filme, eles (e nós) vemos um jovem Guillermo trabalhando e pintando em uma piscina vazia e muitas pessoas em volta da mesma piscina, agora cheia, em uma tarde de verão. Esse é o ponto inicial da obra, na qual eles irão refletir sobre a passagem do tempo, os anos felizes, a velhice e a história de 50 anos atrás na Argentina.
Vencedor do prêmio do júri internacional do festival Move Cine Arte 2017 de Melhor Filme.
Sessão seguida de conversa com o diretor do filme El Coral que Trajimos de Brasil, Martín Serra, e com os curadores do festival, Andre Fratti Costa e Steve Bisson.
23/09/2017 SÁBADO - 17h às 18h
SESSÃO III
15 Attempts
(Aliona van der Horst, Holanda, 2014, 50min04s)
Suchan Kinoshita é uma artista holandesa com ascendência japonesa e alemã. Fascinada pelo sentimento de não entender algo e se deixar levar além das expectativas, ela diz que “compreender é superestimado; é preciso tomar como ponto de partida o sentimento de não entender para ter um relacionamento com as coisas que nos cercam”.
A cineasta e artista Aliona van der Horst realizou este filme, ou “tentou 15 vezes” (tradução livre do nome da obra em inglês, 15 Attempts), levando isso em conta. Durante essas tentativas, a cineasta começa a fazer parte da exploração da protagonista, porque “poesia concreta é o que está na sua frente”. Cada tentativa chega cada vez mais perto do que é primordial no trabalho de Kinoshita: a confusão causada por essas tentativas proporciona um espaço para que se tenha uma abordagem surpreendente sobre a existência.
Amarillo Ramp
(Bill Brown e Sabine Gruffat, Estados Unidos, 2016, 24min09s)
O filme mostra de forma poética o último trabalho do importante artista Robert Smithson, que morreu durante um sobrevoo ao local que dá nome à obra, Amarillo Ramp. De forma inventiva, este média-metragem confere significados e chaves para perceber o local da intervenção artística na paisagem.
Vencedor do prêmio do júri internacional do festival Move Cine Arte 2017 de Melhor Diálogo entre Arte e Vídeo.
22/09/2017 SEXTA-FEIRA - 20h às 22h30
SESSÃO II
A Deusa Branca
(Alfeu França, Brasil, 2014, 30min53s)
Em 1958, o artista e arquiteto Flávio de Carvalho integrou uma expedição à região amazônica. Seu plano era realizar um filme de pinceladas surrealistas que uniria pesquisa etnográfica e o drama ficcional de uma menina branca que teria sido raptada por indígenas. A produção se revelou um enorme fracasso e o longa-metragem jamais foi concluído. Valendo-se do precioso material filmado durante a expedição, A Deusa Branca resgata esse obscuro episódio da vida do artista brasileiro.
Vencedor do prêmio do júri internacional do festival Move Cine Arte 2017 de Melhor Narrativa Investigativa de Arte.
Monument
(Igor Grubić, Croácia, 2015, 50 min)
Durante os anos 1990, a Croácia sofreu uma destruição sistemática em seus monumentos antifascistas. Por meio da combinação de imagens desses incríveis trabalhos de escultura abstrata com uma natureza potente que os cerca, Monument cria uma poderosa metáfora visual.
Sessão seguida de debate com o curador Andre Fratti Costa e o professor doutor Reinaldo Cardenuto, historiador de cinema, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e integrante do júri do festival.
21/09/2017 QUINTA-FEIRA - 20h às 21h30
SESSÃO I
Master and Tatyana
(Giedre Zickyte, Lituânia, 2014, 82 min)
Um retrato do fotógrafo lituano Vitus Lucks (1943-1987), chamado de louco por alguns e de gênio por outros. Dominado por sua paixão pela verdade e pela fotografia, foi o primeiro a ultrapassar as fronteiras da Lituânia e documentar a realidade espontânea das repúblicas soviéticas. Vivia em Vilnius com sua esposa, Tatyana – formavam um típico casal vibrante da década de 1960 –, e sua casa estava sempre cheia de gente, vinho, conversas que duravam a noite inteira e visitantes vindos dos lugares mais distantes da União Soviética.
A Revista Observatório Itaú Cultural aborda nesta edição o processo de construção de uma metodologia para calcular o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) no Brasil
Três obras já foram lançadas pela editora, situada em Ubatuba, que trabalha artesanalmente com material coletado; conheça este projeto “Rumos Itaú Cultural”