Mostra de Curtas: Animação Nacional
publicado em:
22/08/2017 - 18:45
Mostra de Curtas: Animação Nacional
quartas 6 e 13 de setembro de 2017
às 20h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[consulte a classificação indicativa na aba de programação]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Em 2017, comemora-se o centenário da animação brasileira e o Itaú Cultural celebra a data com uma mostra retrospectiva de curtas-metragens de animação que acontece nos dias 6 e 13 de setembro, em sessões gratuitas sempre às 20h.
No dia 22 de janeiro de 1917 foi exibido no Cinema Pathé, no Rio de Janeiro, o filme O Kaiser, dirigido pelo cartunista Álvaro Marins, o Seth. O lançamento do curta marca oficialmente o início da animação brasileira. A charge animada era uma alusão clara ao contexto geopolítico internacional daquela época – o Brasil estava prestes a iniciar sua participação na Primeira Guerra Mundial. Por falta de preservação adequada, o filme foi perdido e tudo o que sobrou foi uma imagem de referência da obra.
Em 2013 o documentário Luz Anima Ação, uma produção IDEOgraph dirigida por Eduardo Calvet, reuniu oito grandes nomes da animação brasileira para recriar essa obra pioneira em um trabalho coletivo que mistura diversas técnicas de animação. O resultado foi o curta Reanimando o Kaiser (2013), que faz parte da programação da Mostra de Curtas.
O evento apresenta um panorama das obras que foram representativas na história centenária da produção nacional. Além do curta de Calvet, estão entre as produções Meow! (1981), de Marcos Magalhães, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes de 1982, Almas em Chamas (2000), de Arnaldo Galvão, e O Projeto do Meu Pai (2016), de Rosaria Moreira.
Mostra de Curtas: Animação Nacional
quartas 6 e 13 de setembro de 2017
às 20h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[consulte a classificação indicativa na aba de programação]
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Mostra de Curtas: Animação Nacional
quarta 13 de setembro de 2017
às 20h
[indicado para maiores de 18 anos]
O Projeto do Meu Pai (2016), Rosaria Moreira (5min4s)
Eu tenho um amigo que diz que a gente precisa desenhar uma mesma coisa mil vezes, até ela ficar do jeito que a gente acha que é.
Giz (2015), Cesar Cabral (8min20s)
Será que as galinhas sonham? Um homem vive uma rotina sem descanso numa imensa corporação. Incapaz de se relacionar com sua colega de trabalho, ele será tomado por um sonho hipnótico, até o ponto em que não poderá mais perceber se está realmente acordado.
Almas em Chamas (2000), Arnaldo Galvão (11 min)
Um bombeiro resgata uma mulher de um edifício em chamas e se envolve num caso de amor incendiário com terríveis consequências.
O Divino, De Repente (2009), Fábio Yamaji (6 min)
Documentário animado com ficção experimental sobre Ubiraci Crispim de Freitas, um brasileiro comum conhecido por Divino. Trata-se de um filme contado em palavras, cantado em repentes e legendado em desenho animado. Além do live action, várias técnicas artesanais de animação, sem uso de computador, compõem o filme: flipbook, desenho animado, rotoscopia, pixilation e stop motion.
Òrun Àiyé: a Criação do Mundo (2015), Jamile Coelho e Cintia Maria (12 min)
O vovô Bira narra para sua neta Luna como os deuses africanos Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Oxalá, Nanã e Exu interagem para criar a Terra e os seres humanos.
Tyger (2005), Guilherme Marcondes (5 min)
Um enorme tigre aparece misteriosamente numa grande cidade. Ele vai revelar a realidade escondida numa noite que poderia ter sido como qualquer outra.
Graffiti Dança (2013), Rodrigo EBA! (6 min)
Na São Paulo do século XXI, personagens de grafite dançam uma canção dos anos 1950. Curta-metragem feito com elementos da arte urbana espalhados pela metrópole brasileira.
Viagem na Chuva (2014), Wesley Rodrigues (12 min)
A chuva, assim como o circo, percorre um longo caminho até seu lugar de destino. Quando os dois se vão, ficam as lembranças.
06/09/2017 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h
Mostra de Curtas: Animação Nacional
quarta 6 de setembro de 2017
às 20h
[indicado para maiores de 14 anos]
Meow! (1981), Marcos Magalhães (8 min)
Um gato é disputado por dois donos. Um deles tem pouco leite para alimentá-lo e o outro tenta de todas as formas acostumá-lo a beber um refrigerante chamado Soda-Cólica. Vencedor de vários prêmios, entre eles Prêmio Especial do Júri, no Festival de Cannes (1982), e prêmios de Melhor Roteiro e de Melhor Filme pelo Júri Popular, no Festival de Brasília (1981).
Castelos de Vento (1998), Tania Anaya (8 min)
Destruir casas e arrastar pessoas pode ser obra do vento, ou do amor.
O Quinto Andar (2012), Marco Nick (7min40s)
O encontro entre a morte e um homem por trás de seus segredos.
O Céu no Andar de Baixo (2010), Leonardo Cata Preta (15 min)
Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotografias do céu. Um dia algo diferente aparece em uma de suas fotos e isso muda a sua rotina.
Reanimando o Kaiser (2013), Eduardo Calvet (4 min)
O Kaiser é o marco zero da animação brasileira. Realizado em 1917 pelo ilustrador fluminense Álvaro Marins, a charge animada era uma alusão clara ao contexto geopolítico internacional daquela época. Por falta de preservação adequada, o filme foi perdido e tudo o que sobrou foi uma imagem de referência da obra. Em 2013 o documentário Luz Anima Ação, uma produção IDEOgraph dirigida por Eduardo Calvet, convidou oito grandes nomes da animação brasileira para recriar essa obra pioneira em um trabalho coletivo que mistura diversas técnicas de animação.
Animação coletiva realizada por:
Marcelo Marão (animação 2-D tradicional); Zé Brandão (animação vetorial); Pedro Iuá (stop motion); Stil (animação em papel sulfite); Rosana Urbes (metalinguagem 2-D); Diego Akel (pixilation e pintura no tempo); Marcos Magalhães (animação em película); Fabio Yamaji (light painting)
Guida (2014), Rosana Urbes (11min20s)
A personagem título da animação, uma doce senhora que há 29 anos trabalha como arquivista no Fórum João Mendes Jr., tem sua rotina modificada quando decide posar como modelo-vivo em um centro cultural da metrópole. Por meio da sensibilidade criativa de Guida, o filme apresenta um ensaio sobre o processo de retomada da inspiração artística.
Yansan (2006), Carlos Eduardo Nogueira (18 min)
Yansan e Xangô vieram juntos ao mundo no mesmo dia. E morrerão juntos no mesmo dia.