Mekukradjá – Círculo de Saberes: Língua, Terra e Território
quinta 5 e sexta 6 de outubro de 2017
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Em sua segunda edição, o Mekukradjá segue como um espaço privilegiado para pensar a presença dos indígenas no Brasil de hoje. Neste ano, com consultoria de Daniel Munduruku e Junia Torres, o evento reúne oficinas, debates e mostra de filmes.
Veja também
>> pesquisa "Tecnopolítica Indígena: uma Cartografia da Narrativa Indígena no Facebook e no Twitter", sobre mobilizações indígena online, do pesquisador Fabio Malini
São duas oficinas – Foto e Vídeo Etnográfico, com Alberto Alvares, no dia 5 de outubro; e Literatura Indígena, com Daniel Munduruku e Alcione Pauli –, ambas das 9h30 às 12h30. As inscrições estão encerradas.
A mostra conta com oito filmes na sede do Itaú Cultural (confira a aba Programação) e três aqui no site: de 2 a 8 de outubro, Patxohã, Língua de Guerreiros, produzido pelo Itaú Cultural; de 3 a 8, Conversas no Maranhão (1983), de Andrea Tonacci; e, de 4 a 8, Martírio (2015), de Vincent Carelli.
Nos debates, artistas, lideranças indígenas e pesquisadores conversam sobre tensões cruciais no presente dos povos originários: a preservação da tradição, a demanda por políticas públicas e a construção de meios para expressar sua cultura. Mais informações na aba Programação.
Assista aqui aos debates do Mekukradjá de 2016.
Mekukradjá – Círculo de Saberes: Língua, Terra e Território
quinta 5 e sexta 6 de outubro de 2017
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Veja também
Conversamos com os antropólogos Guilherme Meneses e Nadja Marin, criadores do primeiro videogame Kaxinawá, sobre sua relação com o povo... O cineasta Xavante conta a origem de seu povo e como fazem para perpetuar sua cultura 06/10/2017 SEXTA-FEIRA - 19h30 às 20h30
Mostra de Filmes: Segunda Sessão
apresentação dos diretores Larissa Ye’padiho Duarte e Alberto Alvares
sexta 6 de outubro
às 19h30
Wehsé Darasé – Trabalho da Roça (2016), Larissa Ye’padiho Duarte e Duarte Tukano
Tukano, 21 min
O filme apresenta o universo do sistema agrícola tradicional no Rio Negro, hoje considerado patrimônio imaterial brasileiro. O documentário se desenvolve a partir dos olhos de uma jovem Tukano, Larissa, e de suas reflexões sobre sua relação com seus antepassados, como a tia-avó.
Nhema’en Tenondere – além do Olhar (2016), Alberto Alvares
Guarani Nhandeva, 10 min
Curta-metragem experimental que apresenta o olhar ancestral sobre o universo Guarani e as dimensões do tempo.
Caminhos do Tempo (2017), Alberto Alvares
Guarani Nhandeva, 35 min
Um sábio Guarani fala sobre o tempo e a relação com o modo de ser Guarani na busca do bem viver.
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
06/10/2017 SEXTA-FEIRA - 17h45 às 19h
mesa 6 – Territórios de Expressão para Além da Repressão [com interpretação em Libras]
com Daiara Tukano, Yaguarê Yamã e Larissa Ye’padiho Duarte
mediação de Betty Mindlin
sexta 6 de outubro
das 17h45 às 19h
O corpo indígena expressa sua leitura do mundo. Alimentado pelos desafios do presente, ele domina novas linguagens para fazer brotar seu grito de liberdade. Expressar sua arte, sua escrita e suas imagens são caminhos possíveis para alimentar esperanças.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
06/10/2017 SEXTA-FEIRA - 16h às 17h15
mesa 5 – Para Além da Língua Única: Descolonização e Retomada das Línguas e Territórios Indígenas [com interpretação em Libras]
com Anari, Pataxó, Carlos Papá e John Nara
mediação de João Paulo Barreto
sexta 6 de outubro
das 16h às 17h15
Resistência tem sido o sobrenome das populações indígenas ao longo dos cinco séculos de colonização. Encontram na terra motivos para viver e na língua motivos para denunciar. Esta roda de conversa é o grito da autoafirmação que proclama sua reexistência ancestral.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
06/10/2017 SEXTA-FEIRA - 14h às 15h30
mesa 4 – O Território Virtual ou o Estranho Caso da Cobra que Foi Pega pelos Pés [com interpretação em Libras]
com Anapuáka Tupinambá, Alberto Alvares Guarani e Naine Terena
mediação de Fábio Malini
sexta 6 de outubro
das 14h às 15h30
O território virtual é o mundo novo que se descortina diante dos povos originários. O domínio dessa linguagem pode ser fundamental para construir uma relação mais clara e cidadã com a sociedade brasileira. Esta mesa se propõe a apresentar iniciativas que comprovem essa premissa.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
06/10/2017 SEXTA-FEIRA - 09h30 às 12h30
oficina Literatura Indígena
com Daniel Munduruku e Alcione Pauli
sexta 6
das 9h30 às 12h30
Inscrições de 19 a 28 de setembro pelo formulário.
Sala Vermelha – 30 vagas
[classificação indicativa: 16 anos]
05/10/2017 QUINTA-FEIRA - 19h30 às 21h
Mostra de Filmes: Primeira Sessão
quinta 5 de outubro
às 19h30
apresentação dos diretores Genito Gomes e Jhonn Nara Gomes
A Todo Povo de Luta – Rap Guarani Mbya (2015), Coletivo de Vídeo Tenonde Porã e Comissão Guarani Yvyrupa
Mbya Guarani, 5 min
Apresentações de jovens rappers da Terra Indígena Tenondé Porã, em Parelheiros, extremo sul de São Paulo.
A Última Volta do Xingu (2015), Kamikia Kisedjê e Wallace Nogueira
Juruna, arara 20 min
Os impactos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, sobre os povos da região da Volta Grande do Xingu.
Ava YvY Vera – a Terra do Povo do Raio (2016), Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Jhonn Nara Gomes, Jhonatan Gomes, Edina Ximenez, Dulcídio Gomes, Sarah Brites e Joilson Brites
Guarani Kaiowá, 51 min
Realizado por um grupo de jovens e lideranças do acampamento Guarani Guaiviry, o filme trata da luta pela retomada do território onde vivem hoje. O Guaiviry é considerado um tekoha – palavra que designa um local de moradia em que o teko, o modo de viver Guarani, está entranhado no espaço.
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
05/10/2017 QUINTA-FEIRA - 17h45 às 19h
mesa 3 – Fazendo Arte: o Papel das Novas Tecnologias na Atualização da Memória Ancestral [com interpretação em Libras]
com Davi Guarani, Graça Graúna e Genito Gomes
mediação de Ana Carvalho
quinta 5 de outubro
das 17h45 às 19h
Esta mesa se propõe a debater o conceito dinâmico de cultura e memória e a utilização das novas tecnologias para a atualização dos saberes ancestrais na construção da resistência indígena.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
05/10/2017 QUINTA-FEIRA - 16h às 17h15
mesa 2 – Palavras, Canetas e Imagens: a Escola da Vida e a Vida na Escola [com interpretação em Libras]
com Edson Kayapó, Célia Xakriabá e Sandra Benites
mediação de Ely Macuxi
quinta 5 de outubro
das 16h às 17h15
Os significados da educação indígena: a escola nas comunidades e os usos que os indígenas dão ao aprendizado. O debate abrange tradição, oralidade, língua, escrita, imagens e literatura.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
05/10/2017 QUINTA-FEIRA - 14h às 15h30
mesa 1 – Terra, Território e Fronteiras: para Onde Caminha Nossa Ancestralidade? [com interpretação em Libras]
com Lúcia Fernanda Kaingang, Taquari Pataxó e Tonico Benites
mediação de Daniel Munduruku
quinta 5 de outubro
das 14h às 15h30
O estado atual das políticas públicas para os povos indígenas e as formas de resistência que esses povos têm construído na defesa dos seus direitos históricos.
Sala Multiúso (piso 2) – 90 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
05/10/2017 QUINTA-FEIRA - 09h30 às 12h30
oficina Foto e Vídeo Etnográfico
com Alberto Alvares
quinta 5
das 9h30 às 12h30
Inscrições de 19 a 28 de setembro pelo formulário.
Sala Vermelha – 30 vagas
[classificação indicativa: 16 anos]
04/10/2017 QUARTA-FEIRA - 15h
Martírio (2016), Vincent Carelli
Vincent Carelli, 162 min
Retrato da retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá a partir de um movimento nascido na década de 1980. O diretor, 20 anos mais tarde, busca as origens dessa insurgência dos indígenas diante do agronegócio. Codireção de Ernesto de Carvalho e Tita.
Disponível aqui no site entre 4 (a partir das 15h) e 8 de outubro.
[classificação indicativa: 12 anos]
03/10/2017 TERÇA-FEIRA - 15h
Conversas no Maranhão (1983), Andrea Tonacci
Andrea Tonacci, 120 min
Durante a demarcação de suas terras pela Fundação Nacional do Índio (Funai), os Canela Apaniekra ou Timbira orientais decidem interromper o trabalho dos topógrafos e enviar suas reivindicações para Brasília (DF) na forma de carta, gravação e filme. Assim, expressam sua insatisfação com os limites territoriais impostos nesse processo. A obra retrata a história do grupo, os conflitos, a dispersão e os reencontros, além de imagens do cotidiano na aldeia.
Disponível até 8 de outubro aqui.
[classificação indicativa: 14 anos]
02/10/2017 SEGUNDA-FEIRA - 15h
Patxohã – Língua de Guerreiros (2016), Claudiney Ferreira
Produção Itaú Cultural, 52 min
O documentário conta o processo de retomada, por parte do povo Pataxó – localizado no litoral sul da Bahia e no norte de Minas Gerais –, da sua língua, o Patxohã. Gravada na Reserva da Jaqueira, em Coroa Vermelha, Porto Seguro (BA), a produção trata também do ensino praticado nas aldeias e da importância do Patxohã no fortalecimento da luta dos indígenas, que ainda vivem conflitos com o governo e a população local.
Disponível até 8 de outubro aqui.
[livre para todos os públicos]