Janela forumdoc exibe filmes que se destacaram em festival de Belo Horizonte
publicado em:
15/04/2019 - 17:12
Janela forumdoc
terças 7, 14, 21 e 28 de maio de 2019
às 19h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
[confira a classificação indicativa de cada sessão na aba Programação]
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
O forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico acontece anualmente em Belo Horizonte, em Minas Gerais, desde 1997. Em maio, o evento apresenta em São Paulo obras que se destacaram na sua edição mais recente, entre documentários, ficções e filmes híbridos – sempre às terças-feiras.
No dia 7 serão exibidos Encontro com Iemanjá: para Além dos Olhos (2018), de Ricardo Moura, e Orí (2009), de Raquel Gerber; no dia 14, Noir Blue – Deslocamentos de uma Dança (2018), de Ana Pi, Rapsódia para um Homem Negro, (2015), de Gabriel Martins, Nome de Batismo – Alice (2017), de Tila Chitunda e Parque Oeste (2018), de Fabiana Assis.
No dia 21 será a vez dos filmes Bimi, Shu Ikaya (2018), de Isaká Huni Kuin, Zezinho Yube e Siã Huni Kuin, e Deekeni – os Olhos de Wiyu (2018), de Júlio Yek'wana e José Cury. A programação se encerra com Maré (2018), de Amaranta Cesar, Terremoto Santo (2017), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, e Inaudito (2017), de Gregorio Gananian, no dia 28.
Para saber mais sobre as obras exibidas, acesse a aba Programação.
O evento conta ainda com a oficina Cinema Brasileiro e Afro Religiões, que propõe um debate sobre diferentes modalidades de representação de formas de expressão afro religiosa no Brasil no documentário brasileiro moderno e contemporâneo. O curso acontece nos dias 8 e 9 de maio e as inscrições vão de 15 a 26 de abril.
Janela forumdoc
terças 7, 14, 21 e 28 de maio de 2019
às 19h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
[confira a classificação indicativa de cada sessão na aba Programação]
distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
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SESSÃO 4
Maré (2018), de Amaranta Cesar
Diferentes gerações de mulheres negras processam de maneiras distintas suas relações com o tempo e o espaço onde vivem. Desejos de mudanças – e partidas – se cruzam com fortes vínculos de pertencimento à terra e, neste caso, também à água que cerca um mangue. Ancestralidade e pulsão de mudança tentam estabelecer diálogos em uma comunidade que precisa se proteger mutuamente.
Terremoto Santo (2017), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca
Documentário em estilo musical feito em colaboração com jovens cantores evangélicos da Zona da Mata Sul de Pernambuco, região historicamente marcada pela economia da cana-de-açúcar. Elemento central da liturgia da Assembleia de Deus, a música é tratada no filme como expressão de aspectos sociais, econômicos e estéticos de uma religião que não para de crescer no país.
Inaudito (2017), de Gregorio Gananian
Com/por Lanny Gordin: presença-frequência. O guitarrista é um dos personagens fundamentais na transformação da música brasileira a partir da década de 1960: eletrizou Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé, entre outros artistas. O filme revela o seu processo libertário de composição e pensamento atual e embarca em uma insólita odisseia pela China, seu local de nascimento, e pelo Brasil, país onde vive. Geografia atonal, desrazão, encontros inauditos.
[duração aproximada da sessão: 130 minutos]
[classificação indicativa: 12 anos]
21/05/2019 TERÇA-FEIRA - 19h às 21h10
SESSÃO 3
Bimi, Shu Ikaya (2018), de Isaká Huni Kuin, Zezinho Yube e Siã Huni Kuin
Telefilme que mergulha na trajetória de vida de Bimi, mestra artesã que se tornou liderança política de sua aldeia – Segredo do Artesão, em Tarauacá (AC) –, uma atividade essencialmente masculina, obtendo o reconhecimento de sua terra indígena. O filme dá voz e visibilidade aos anseios e aos desejos das mulheres indígenas, permitindo um novo olhar e um debate sobre a feminilidade indígena e suas formas de protagonismo.
Deekeni – os Olhos de Wiyu (2018), de Júlio Yek'wana e José Cury
Os cantos (acchudi e ädeemi) são tecnologias imprescindíveis ao bem viver ye’kwana, pois são modos de agir sobre o(s) mundo(s), os seres e as coisas. Sem eles não há vida. O filme apresenta dilemas associados à transferência desse conhecimento guardado pelos sábios (inchonkomo) e pelas sábias (no’sankomo) às futuras gerações e expõe os riscos do registro audiovisual e os cuidados necessários para neutralizá-los.
[duração aproximada da sessão: 130 minutos]
[classificação indicativa: 12 anos]
14/05/2019 TERÇA-FEIRA - 19h às 21h20
SESSÃO 2: Mostra Contemporânea Brasileira
Noir Blue – Deslocamentos de uma Dança (2018), de Ana Pi
No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo.
Rapsódia para um Homem Negro (2015), de Gabriel Martins
Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação em Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário social brasileiro.
Nome de Batismo – Alice (2017), de Tila Chitunda
Em 1975, a declaração de independência de Angola iniciou uma longa guerra civil, que matou e expulsou vários angolanos de suas terras. Quarenta anos depois, Alice, a única filha brasileira de uma família angolana que encontrou refúgio no Brasil, decide ir pela primeira vez ao país africano atrás das histórias que motivaram seus pais a batizá-la com esse nome.
Parque Oeste (2018), de Fabiana Assis
Depois de ser vítima de uma violenta desocupação ocorrida no bairro do Parque Oeste, em Goiânia (GO), uma mulher reconstrói sua vida tendo como norte a luta por moradia.
[duração aproximada da sessão: 140 minutos]
[classificação indicativa: 12 anos]
07/05/2019 TERÇA-FEIRA - 19h às 21h35
SESSÃO 1: Mostra Cinema Brasileiro e Afro Religiões
Encontro com Iemanjá: para Além dos Olhos (2018), de Ricardo Moura
O filme é uma iniciativa da Associação da Resistência Cultural Afro-Brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, que mostra o tradicional Festejo de Iemanjá realizado há mais de 60 anos na orla da Lagoa da Pampulha, na capital mineira.
Orí (2009), de Raquel Gerber
Um painel sobre a cultura africana no mundo e a luta dos negros na construção de sua identidade: o papel dos quilombos, as raízes negras, a luta pelo poder.
[duração aproximada da sessão: 155 minutos]
[classificação indicativa: 12 anos]