Catálogos Raisonné: os Desafios da Produção e a Importância de Acervos Artísticos [com interpretação em Libras]
quarta 11 de dezembro de 2019
mesas às 14h30, 16h30 e 18h30
[duração aproximada das mesas: 60 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares
[livre para todos os públicos]
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Um dos focos de atuação do Itaú Cultural é a preservação, a organização e a difusão da memória. Essa atuação abarca desde apoios a projetos de catalogação, digitalização e conservação de acervos até a produção de exposições e catálogos.
>> Acesse o formulário de inscrição.
Com o intuito de criar um espaço de troca de experiências, o instituto promove o seminário Catálogos Raisonné: os Desafios da Produção e a Importância de Acervos Artísticos, que acontece no dia 11 de dezembro e reúne instituições e especialistas de diferentes áreas de atuação para debater as etapas de produção – da pesquisa ao lançamento – de catálogos raisonné.
O evento se divide em três mesas: Pesquisa, Processos e Desafios, às 14h30; Financiamento e Incentivos, às 16h30; e Projetos Realizados, às 18h30. Acesse a aba Programação para conferir o resumo e os participantes de cada mesa.
Inscrições pelo formulário disponível aqui de 26 de novembro a 10 de dezembro (ou até esgotarem os lugares).
Catálogos Raisonné: os Desafios da Produção e a Importância de Acervos Artísticos [com interpretação em Libras]
quarta 11 de dezembro de 2019
mesas às 14h30, 16h30 e 18h30
[duração aproximada das mesas: 60 minutos]
Sala Vermelha (piso 3) – 70 lugares
[livre para todos os públicos]
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mesa Projetos Realizados
com Ricardo Ribenboim (SP), Mônica Zielinsky (POA), João Candido Portinari (RJ) e Ana Lenice Dias (SP)
apresentação Tânia Rodrigues
Ricardo Ribenboim é administrador cultural, designer gráfico e artista plástico. É especialista em concepção curatorial, gestão de programas culturais e de imagem corporativa. Foi diretor superintendente e vice-presidente do Conselho do Instituto Itaú Cultural de 1997 a 2002, destacando em sua gestão o programa Rumos, as
enciclopédias digitais e os eixos curatoriais deste período. Desde 2002 é sócio diretor da empresa Base7 Projetos Culturais como responsável pelo planejamento e concepção de projetos de mais de 80 exposições e 12 museus. A Base7 conta com um departamento responsável pelos projetos de catalogação de artistas, dentre eles o da Tarsila do Amaral, da parte internacional do Leonilson, e da catalogação parcial do Frans Krajcberg, Alfredo Volpi e Antonio Bandeira.
Mônica Zielinsky possui graduação em artes plásticas, pintura, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado em educação, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – Ensino, também pela UFRGS e doutorado em arte e ciências da arte na Universidade de Paris 1 – Panthéon-Sorbonne. Atualmente é professora titular no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integra o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na mesma universidade, na área de história, teoria e crítica da arte. Foi coordenadora da pesquisa do projeto de catalogação da obra completa de Iberê Camargo, em um convênio entre a UFRGS e a Fundação Iberê Camargo, assim como do Centro de Documentação e Pesquisa do PPGAV – UFRGS. Foi consultora no International Center for the Arts of the Americas at the Museum of Fine Arts (Houston-Texas) e integrou o Comitê Internacional dos Museus (ICOM). Integra o Comitê Brasileiro de História da Arte, a Associação Brasileira e Internacional dos Críticos de Arte e a Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas
João Candido Portinari é Ph.D. pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Antes de ingressar no MIT, cursou matemática no Lycée Louis-le-Grand e engenharia na École Nationale Supérieure des Télécommunications, ambos em Paris, onde se formou como engenheiro de telecomunicações. Em 1979, após 13 anos de atividades de pesquisa, ensino e administração desenvolvidas em tempo integral e com dedicação exclusiva no Departamento de Matemática da PUC/Rio, concebeu e implantou o Projeto Portinari, trabalho multidisciplinar empenhado no levantamento, na catalogação, na pesquisa e na disponibilização de um vasto acervo documental sobre obra, vida e época do pintor Candido Portinari (1903-1962). É também presidente da Associação Cultural Candido Portinari. Organizou o catálogo raisonné de Candido Portinari.
Ana Lenice Dias é formada em psicologia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica, pelo Instituto Familie, alem e atuar como terapeuta familiar, individual e infantil. Desde 1995 é presidente e conselheira consultiva do Projeto Leonilson.
11/12/2019 QUARTA-FEIRA - 16h30 às 17h30
mesa Financiamento e Incentivos
com Marcelo Araújo (SP), Cris Olivieri (SP) e Ana Helena Curti (SP)
apresentação Anna Paula Montini (SP)
Marcelo Araújo é presidente da Japan House de São Paulo desde outubro de 2018. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e do Ministério da Cultura (2016-2018), além de secretário da Cultura do Estado de São Paulo (2012-2016) e diretor da Pinacoteca de São Paulo (2002-2012) e do Museu Lasar Segall (1998-2002). É graduado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP), pós-graduado em museologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e doutor pela Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Foi membro do Conselho Executivo do Icom Brasil (1994-2009) e atualmente é membro do conselho da Fundação Bienal de São Paulo (onde ocupa o cargo de primeiro vice-presidente da diretoria-executiva), dos conselhos da Fundação Ema Klabin de São Paulo e da Fábrica de Arte Marcos Amaro, de Itú; e dos conselhos consultivos da Sociedade de Cultura Artística de São Paulo e do Real Patronato do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid.
Cris Olivieri é advogada com especialização em gestão de processos comunicacionais e culturais e mestrado em política cultural, ambos pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Possui master em administração das artes pela Universidade de Boston (EUA), é diretora da Olivieri e Associados Advocacia e atua na área de consultoria para cultura, comunicação e entretenimento há 30 anos. É coautora de Direito, Arte e Liberdade (Edições Sesc, 2018), do Guia Brasileiro de Produção Cultural (Edições Sesc, 2018) e do Cultura Neoliberal: Leis de Incentivo como Política Pública de Cultura (Escrituras, 2004).
Ana Helena Curti possui graduação em educação artística pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e especialização em gestão cultural, desenvolvimento e mercado pelo Centro Universitário Senac. É docente da Fundação Armando Alvares Penteado nos cursos de artes visuais, desde 1997, e de produção cultural, desde 2013. Diretora da Arte 3 Assessoria Produção e Marketing Cultural Ltda. desde 1986, empresa especializada em criação, desenvolvimento, organização e produção-executiva de projetos culturais, tem experiência nas áreas de direção de produção, produção-executiva, administração e gestão de projetos culturais, com ênfase em museus, exposições e leis de incentivo à cultura. Realizou mais de 500 projetos no Brasil e no exterior. Integra o Comitê de Programação do Museu da Casa Brasileira/Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e é vice-presidente da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo e presidente da Artes Visuais Brasil – Associação Brasileira das Produtoras Independentes das Artes Visuais.
11/12/2019 QUARTA-FEIRA - 14h30 às 16h
mesa Pesquisa, Processos e Desafios
com Clara Gerchman (RJ), Pierina Camargo (SP) e Christina Gabaglia Penna (RJ)
apresentação Sofia Fan (SP)
Clara Gerchman é fundadora e diretora-executiva do Instituto Rubens Gerchman, além de co-fundadora e gestora do acervo do Instituto Tunga. Membro do Comitê Internacional para o Desenvolvimento de Coleções do Icom (Comcol) e conselheira do Museu de Imagens do Inconsciente, é autora de Gestão de Acervo Artístico Privado no Brasil, um estudo de caso do Instituto Rubens Gerchman publicado pela Editora Azougue em 2015. Estudou arquitetura e urbanismo e é formada em comunicação social pela PUC/Rio.
Pierina Camargo é pesquisadora e museóloga do Museu Lasar Segall, fazendo parte também de sua equipe de gestão. Foi responsável pela metodologia de pesquisa e catalogação das obras para o catálogo raisonné de Leonilson. Está envolvida na pesquisa da produção do catálogo raisonné de Lasar Segall.
Christina Gabaglia Penna é graduada em história da arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e mestranda em museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Foi responsável pela catalogação da obra de Oswaldo Goeldi e de Belmiro de Almeida. De 1979 a 2005, trabalhou no Projeto Portinari como responsável pela catalogação das 5 mil obras e dos 30 mil documentos de Candido Portinari e pela organização da publicação Candido Portinari – Catálogo Raisonné, primeira no gênero na América Latina. Como curadora, idealizou e produziu diversas exposições, no Brasil e no exterior, além de publicações sobre o artista. Desde 2006 é sócia da Hólos Consultoria e Assessoria, que desenvolve projetos nas áreas de conservação de bens culturais, exposições, catalogação de acervos, publicações e programas educativos.