Cinema e contemporaneidade

10h às 12h | Mesa 1: Representatividade no cinema
com Glenda Nicácio, cineasta; Luiz Bolognesi, roteirista e diretor; Genito Guarani-Kaiowá, liderança indígena e cineasta e Helena Ignez, atriz e cineasta | mediação Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha de S.Paulo

Em tempos de políticas afirmativas e de polarização, o cinema tem sido colocado no centro de um debate políticoestético relativo ao protagonismo das minorias e de grupos étnicos na produção audiovisual. Esta mesa procura olhar para a questão da representatividade a partir de diferentes perspectivas e vozes.

14h às 16h | Mesa 2: Vídeo sob demanda: consumo e regulação
com Débora Ivanov, diretora-presidente da Ancine; Bobby Allen, vice-presidente de conteúdo da Mubi; João Mesquita, diretor-geral do Telecine e João Daniel Tikhomiroff, presidente do Siaesp | mediação Ana Paula Sousa, coordenadora do Fórum Mostra-Folha

Cinco anos após a aprovação da Lei 12.485, que regulamentou a TV paga, o Brasil enfrenta um novo embate regulatório no setor audiovisual: o do vídeo sob demanda. A mesa debaterá questões como a presença de conteúdo nacional no VoD e a cobrança de taxas sobre o serviço de streaming.

16h30 às 18h30 | Mesa 3: Economia da cultura: o cinema em números
com Paula Alves de Souza, Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores; Catherine Ann Berger, diretora da Swiss Films; Breno Sampaio, professor da UFPE; Gustavo Sampaio, professor da UFPE e André Moreira Cunha, professor da UFRGS | mediação Ana Paula Sousa, coordenadora do Fórum Mostra-Folha

Como se mede o valor da cultura? Partindo dessa pergunta, os integrantes desta mesa revelam números e dados relativos à economia da cultura – e, em especial, ao mercado audiovisual. A mesa, que tem também uma perspectiva internacional, debate ainda a busca de métricas adequadas para o setor.
 

Economia do cinema

10h às 12h | Mesa 1: Cinema nacional e recursos públicos
com Cacá Diegues, cineasta; Rodrigo Teixeira, produtor (RT Features); Carlos Augusto Calil, professor da ECA-USP e Mauricio Andrade Ramos, diretor-presidente da Spcine | mediação Ana Paula Sousa, coordenadora do Fórum Mostra-Folha

Quando se deseja falar de economia dos cinemas nacionais chega-se, invariavelmente, à questão do financiamento público. A mesa propõe uma reflexão, tanto do ponto de vista público quanto do ponto de vista de realizadores e produtores, sobre essa dependência e discute os mecanismos de apoio às produções brasileiras.

14h às 16h | Mesa 2: Fundo Setorial do audiovisual: mudanças a caminho?
com Sérgio Sá Leitão, Ministro de Estado da Cultura; Andrea Barata Ribeiro, produtora (O2 Filmes); Fabiano Gullane, produtor (Gullane) e Rodrigo Salinas, advogado | mediação Ana Paula Sousa, coordenadora do Fórum Mostra-Folha

Atualmente a principal fonte de financiamento tanto de séries quanto de longa-metragens produzidos no Brasil, o FSA, um fundo público, trabalha com 16 linhas de financiamento, mas passa por revisões no momento. O que deve ser mudado? O Fundo ainda sofre ameaças na Justiça?

16h30 às 18h30 | Mesa 3: Em busca da visibilidade e do público
com Jean-Thomas Bernardini, distribuidor (Imovision); Nadia Dresti, vice-diretora artística do Festival de Locarno; Ana Luiza Beraba, distribuidora (Aldea / Esfera Filmes); Ryan Kampe, agente (Visit Films) e Silvia Cruz, distribuidora (Vitrine Filmes) | mediação Helen Beltrame-Linné, editora-adjunta da Ilustríssima

Em meio a um grande volume de produção e a novas possibilidades de exibição, a sala de cinema ainda pode ser considerada a principal janela de um filme? O debate trata dos caminhos para a comercialização dos filmes nacionais, da internacionalização da produção e de questões ligadas à exibição e formação de público.

Cinema e linguagem

10h às 10h15 | Abertura
Renata de Almeida, diretora da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e Claudiney Ferreira, Gestor do Núcleo de Audiovisual e Literatura do Instituto Itaú Cultural

10h15 às 12h15 | Mesa 1: Fronteiras entre linguagens
com Henk Handloegten, cineasta; Maria Ângela de Jesus, produtora de televisão; Roberto Cruz, curador de artes visuais; Marcelo Gomes, cineasta e Eduardo Conejo, gerente sênior de inovação da Samsung América Latina | mediação Helen Beltrame-Linné, editora-adjunta da Ilustríssima

Neste início de século, as fronteiras entre as diferentes formas de linguagem são cada vez mais tênues – ou inexistentes. Nesta mesa, profissionais de diferentes perfis discutem como cinema, TV e as artes visuais se influenciam, se cruzam e se alimentam.

14h às 16h | Mesa 2: Realidade virtual e novas formas narrativas
com Tadeu Jungle, artista multimídia; Janaina Augustin, diretora do núcleo Outras Telas da O2 Filmes; Renato Citrini, gerente sênior da divisão de dispositivos móveis da Samsung e Fabio Hofnik, diretor da Hyper VR | mediação Guilherme Genestreti, repórter da Ilustrada

No ano em que a Mostra exibe 19 produções em realidade virtual, esta mesa investiga as mudanças e possibilidades trazidas pela realidade virtual. O que significa o cinema de imersão? O que é, tecnicamente, a realidade virtual? Como fotógrafos e roteiristas trabalham esse universo?

16h30 às 18h30 | Mesa 3 | A crítica de cinema na era virtual
com Inácio Araújo, crítico da Ilustrada e montador; Marcelo Hessel, crítico do Omelete; Andrea Ormond, crítica independente e Luciana Veras, repórter da revista Continente | mediação Fábio Cypriano, crítico de arte da Ilustrada e professor da PUC-SP

Por anos a crítica se debruçou sobre as estreias e, no máximo, sobre os filmes da TV. Hoje, com uma produção que só cresce – em volume e formatos – e com as possibilidades de escrita abertas pela internet, qual é seu papel? E quais são os desafios que ela enfrenta diante da diluição de fronteiras entre as diferentes linguagens?