Fernanda Júlia, dramaturga, fundadora e diretora do Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas (NATA), fala sobre sua atuaçãoatriz, preparadora de elenco e pesquisadora de candomblé. Ela conta de que forma, desde o início da sua carreira, trabalha as manifestações populares como exercício cênico.
Também comenta a necessidade de haver uma cultura menos eurocentrada e explica como desenvolve um diálogo entre o teatro e o candomblé no Nata, seja pelas referências históricas, antropológicas, litúrgicas ou estéticas. Para exemplificar, cita a montagem da peça Siré Obá - a Festa do Rei, que dirigiu no núcleo. Por fim, analisa como o racismo estrutural impacta até hoje na ausência de fomento para a produção e a difusão da arte e da cultura negras.
Durante o ano de 2016, o Itaú Cultural realiza o evento mensal Diálogos Ausentes, sobre a presença e a obra de artistas negros em diversas áreas de expressão da cultura e da arte brasileiras.
Depoimento gravado em julho de 2016 na sede do instituto, em São Paulo/SP.
Saiba mais sobre o evento Diálogos Ausentes aqui.
Créditos
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Camila Fink
Entrevista e roteiro: Gabriel Carneiro (terceirizado)
Captação e edição: Belluah Produções