A 61ª edição do Jabuti, tradicional prêmio literário do país, homenageará a escritora e educadora mineira Conceição Evaristo. Autora de Olhos D'Água, Ponciá Vivêncio e Becos da Memória, entre outras obras, Conceição foi tema da 34ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural, que, em 2017, teve como foco apenas a produção artística e cultural de mulheres brasileiras.

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Revelando em sua “escrevivência” – uma escrita que, para a autora, nasce do cotidiano e da memória – a luta travada por mulheres e homens negros na conquista de espaços, reais e simbólicos, na vida social e cultural do país, Conceição tem ocupado ativamente a literatura nacional, que, ao seu ver, ainda hoje está nas mãos de homens – e homens brancos.

Conceição Evaristo é romancista, contista e poetisa. É mestre em literatura brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutora em literatura comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), além de homenageada na 34ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural (imagem: Richner Allan/Itaú Cultural)

Ainda que escreva desde a juventude, a escritora viu suas histórias serem publicadas pela primeira vez aos 44 anos, em 1990, na série de antologias Cadernos Negros, editada pelo coletivo Quilombhoje. 

Em 2016, Conceição reclamou da ausência de escritores negros na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), apoiando uma carta aberta de docentes que chamava o evento de “Arraía da Branquidade”. No ano seguinte, o escritor e jornalista Lima Barreto foi escolhido para ser homenageado.

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