Crítica em Movimento: Presente
quarta 26 de setembro a domingo 7 de outubro de 2018
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[verifique a classificação indicativa de cada atividade na aba Programação]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
A análise e a percepção da arte e da cultura em tempos de instabilidade política são o tema do Crítica em Movimento: Presente, ciclo de debates que tem início em setembro no Itaú Cultural. Com curadoria do jornalista, crítico e pesquisador Valmir Santos e do instituto, a programação desta segunda edição conta com nove dias de mesas, espetáculos, ensaio aberto e oficina em torno da irrupção do presente nas escolhas temáticas e formais.
De 26 de setembro a 7 de outubro, os encontros pretendem mobilizar o espectador comum, os estudantes ou profissionais das artes cênicas, da crítica, os gestores culturais e os pensadores de outros campos de expressão a refletirem em que medida o momento sociopolítico incide sobre as obras e desdobra poéticas. Na mesma medida, o conjunto de espetáculos apoia-se em dramaturgias potentes e provocadoras que estimulam o espectador a posicionar-se diante da obra e a exercitar a criticidade.
Engajamento, políticas públicas, a realidade latino-americana e a atualidade de Plínio Marcos, dramaturgo morto em 1999, são alguns dos temas debatidos nas seis mesas do evento. A partir do segundo dia, 27 de setembro, espetáculos colocam em cena fatos recentes do cotidiano do país, como os últimos momentos de Cláudia Silva Ferreira, assassinada pela Polícia Militar, no Rio de Janeiro, em 2014, e as manifestações do movimento secundarista, em uma peça feita pelos próprios estudantes que participaram das ocupações das escolas. As ideias revolucionárias de D. Hélder Câmara, conhecido como o Bispo Vermelho, e uma adaptação de Navalha na Carne, peça censurada durante a ditadura militar brasileira (1964-1985), também estão na programação.
Oficina
Com Hilton Cobra, Ana Paula Bouzas, Valéria Monã e Duda Fonseca, a oficina Aspectos culturais/religiosos de matriz africana para o processo de composição de personagens busca construir com os participantes um repertório de possibilidades pertinentes à cultura ancestral de matriz africana, que possam contribuir para a criação e construção de personagens. Com seleção prévia, a atividade é destinada a atores maiores de 18 anos e com experiência. Saiba mais aqui.
As mesas de debate e os espetáculos contam com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Saiba mais sobre cada uma das atividades na aba Programação.
Crítica em Movimento: Presente
quarta 26 de setembro a domingo 7 de outubro de 2018
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[verifique a classificação indicativa de cada atividade na aba Programação]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.
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Quando Quebra Queima
Com direção de Martha Kiss Perrone, o espetáculo é construído por estudantes que viveram o processo de ocupações e manifestações do movimento secundarista. Em uma “dança-luta” coletiva, catorze corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência de dentro das escolas ocupadas.
Sala Multiúso – 70 lugares | duração aproximada: 100 minutos
[livre para todos os públicos]
direção: Martha Kiss Perrone | dramaturgia: ColetivA Ocupação | criação e performance: Abraão Santos, Alicia Esteves, Alvim Silva, André Dias de Oliveira, Ariane Fachinetto, Beatriz Camelo, Gabriela Fernandes, Heitor de Andrade, Ícaro Pio, Letícia Karen, Marcela Jesus, Matheus Maciel, Mel Oliveira e Mayara Baptista | vídeo: Martha Kiss Perrone, Alicia Esteves e Fernando Coster | fotos durante a peça: Alicia Esteves | figurino: ColetivA Ocupação e Lu Mugayar | iluminação: Alessandra Domingues | preparação corporal: Martha Kiss Perrone e Natália Mendonça | produção: ColetivA Ocupação e Otávio Bontempo
06/10/2018 SÁBADO - 20h às 21h40
Quando Quebra Queima
Com direção de Martha Kiss Perrone, o espetáculo é construído por estudantes que viveram o processo de ocupações e manifestações do movimento secundarista. Em uma “dança-luta” coletiva, catorze corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência de dentro das escolas ocupadas.
Sala Multiúso – 70 lugares | duração aproximada: 100 minutos
[livre para todos os públicos]
direção: Martha Kiss Perrone | dramaturgia: ColetivA Ocupação | criação e performance: Abraão Santos, Alicia Esteves, Alvim Silva, André Dias de Oliveira, Ariane Fachinetto, Beatriz Camelo, Gabriela Fernandes, Heitor de Andrade, Ícaro Pio, Letícia Karen, Marcela Jesus, Matheus Maciel, Mel Oliveira e Mayara Baptista | vídeo: Martha Kiss Perrone, Alicia Esteves e Fernando Coster | fotos durante a peça: Alicia Esteves | figurino: ColetivA Ocupação e Lu Mugayar | iluminação: Alessandra Domingues | preparação corporal: Martha Kiss Perrone e Natália Mendonça | produção: ColetivA Ocupação e Otávio Bontempo
06/10/2018 SÁBADO - 16h às 18h
MESA 6 - O sujeito periférico e a luta por políticas públicas
com Esther Solano, Tiaraju Pablo D'Andrea e Alfredo Manevy mediação Carlos Gomes
No cenário nacional de congelamento e subtração de direitos sociais, não são poucos os desafios para quem lida com os fazeres artístico e cultural. Nas bordas ou nos centros urbanos, parte da juventude empobrecida reage a esse estado de coisas com inventividade e consciência cidadã, enquanto parte sucumbe a discursos totalitários. O que está em jogo nesses apelos?
Sala Vermelha - 60 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
05/10/2018 SEXTA-FEIRA - 20h às 20h50
A Mulher Arrastada
A peça refaz os últimos momentos de Cláudia Silva Ferreira, que, aos 38 anos, foi brutalmente assassinada pela Polícia Militar. Mulher e negra, após ser baleada, seu corpo foi atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida em meio ao tráfego da capital fluminense em 2014. O texto de Diones Camargo propõe uma reflexão acerca das barbáries a que a população periférica do país é submetida diariamente, questionando o papel da mídia e da sociedade no processo de silenciamento dessas vozes.
Sala Multiúso - 70 lugares | duração aproximada: 50 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
texto: Diones Camargo | direção: Adriane Mottola | elenco: Celina Alcântara e Pedro Nambuco | trilha sonora original: Felipe Zancanaro | iluminação: Ricardo Vivian | cenografia: Isabel Ramil e Zoé Degani | figurinos: criação coletiva | fotos de divulgação: Regina Peduzzi Protskof | textos de divulgação e mídias digitais: Diones Camargo | arte gráfica: Jessica Barbosa | produção estreia e temporadas: Diones Camargo e Regina Peduzzi Protskof | produção circulação e festivais: Luísa Barros | realização: Diones Camargo e LA PhOTO Galeria e Espaço Cultural | apoio: Cia. Stravaganza e UTA – Usina do Trabalho do Ator
05/10/2018 SEXTA-FEIRA - 16h às 18h
MESA 5 - Poéticas da cena engajada
com Hilton Cobra, Naruna Costa e Rogério Tarifa mediação Kil Abreu
As questões identitárias e de gênero, bem como os movimentos antirracismo, em defesa de etnias, são alguns dos temas sociopolíticos candentes no panorama brasileiro contemporâneo. A tônica da resistência ganhou corpo entre os coletivos, sobretudo após os protestos de junho de 2013. Como abordar os malefícios da sociedade com a devida contundência, sem prejuízo das ambições artísticas?
Sala Vermelha - 60 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
04/10/2018 QUINTA-FEIRA - 20h às 22h
O Avesso do Claustro [show inspirado no espetáculo teatral sobre vida e obra de Dom Helder Câmara]
Missa profana e poema, celebração da utopia e da canção. D. Hélder Câmara, considerado por muitos o Bispo Vermelho, ressurge para trazer para o meio do palco sua presença inspiradora, suas ideias revolucionárias, suas históricas lutas de resistência política durante o regime militar. O Avesso do Claustro, da Cia do Tijolo, realiza neste show a construção de uma vigília coletiva para os dias de hoje.
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[livre para todos os públicos]
direção musical: William Guedes | dramaturgia: Cia do Tijolo | músicos: Clara Kok Martins, Eva Figueiredo, Felipe Chacon, Jonathan Silva Leandro Goulart, Maurício Damasceno e William Guedes | figurinista: Silvana Marcondes | criação de luz: Laiza Menegassi | operação de som: Leandro Simões | design gráfico: Fábio Viana | fotos: Alécio César | atores cantores: Dinho Lima Flor, Fabiana Vasconcelos Barbosa, Flávio Barollo, Karen Menatti, Lilian de Lima, Rodrigo Mercadante e Rogério Tarifa
04/10/2018 QUINTA-FEIRA - 10h às 18h
Oficina: Aspectos culturais/religiosos de matriz africana para o processo de composição de personagens
com Hilton Cobra (interpretação), Ana Paula Bouzas (preparação corporal), Valéria Monã (dança afro) e Duda Fonseca (capoeira)
A oficina busca construir com os participantes um repertório de possibilidades pertinentes à cultura ancestral de matriz africana, que possam contribuir para a criação e construção de personagens. Com seleção prévia, a atividade é destinada a atores maiores de 18 anos e com experiência.
[classificação indicativa: 18 anos]
Sala Multiúso – 20 vagas | duração aproximada: 8 horas [com intervalo para almoço]
30/09/2018 DOMINGO - 19h às 20h
O Circo Fubanguinho
A Trupe Lona Preta apresenta um espetáculo inspirado nas charangas, farsas e bufonarias. As músicas pontuam e costuram a narrativa de dois palhaços demitidos e expulsos do picadeiro.
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 60 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
direção: Sergio Carozzi e Joel Carozzi | produção: Dona Méris, Henrique Alonso e Xisté Marçal | elenco: Alexandre Matos, Elias Costa, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado.
29/09/2018 SÁBADO - 20h às 21h
Jacuzzi
Em Jacuzzi, da companhia cubana Trébol Teatro, Susy e Pepe voltam a Cuba depois de um período na Itália. Para inaugurar o novo apartamento, convidam Alejandro, amigo de Pepe e antigo noivo de Susy. Os três amigos conversam sobre o passado e abrem algumas feridas do presente.
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 60 minutos
[classificação indicativa: 16 anos]
direção geral: Yunior García Aguilera | produção e assistente de direção: Dayana Prieto Espinosa | cenografia e figurino: Carlos Antonio Avilés Suárez | iluminação: Yunior García | som: DJ Yipzu | assessoria: Dr. Eberto García Abreu | elenco: Heidy Torres Padilla, Víctor Garcés Rodríguez, Yanitza Serrano Garrido e Yunior García Aguilera
29/09/2018 SÁBADO - 16h às 18h
MESA 4 - O desafio de concretizar arte no imaginário do espaço público/comunitário
com João Junior (Coletivo Estopô Balaio), Caio Pacheco (Trupe Olho da Rua) e Monica Simões (Grupo Caixa de Imagens) mediação Bel Mello
Em que medida os projetos artísticos são inscritos na comunidade, atingem uma dimensão cultural e constroem pontes de cidadania? Essas três perguntas em uma estimulam a escuta acerca dos trabalhos de artistas como Mônica Simões, do Caixa de Imagens, Caio Pacheco, da Trupe Olho na Rua, e João Júnior, do Estopô Balaio. Em suas pesquisas cênicas, as experiências são marcadas pela construção de imaginários em espaços ocupados pela poesia teatral que não são usualmente ditos do teatro e, por isso mesmo, irradiam pensamento crítico, estético e político. Como as artes da cena enfrentam os estigmas do medo e da violência na concretude de suas criações ao ar livre?
Sala Vermelha - 60 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
28/09/2018 SEXTA-FEIRA - 23h59
SESSÃO MALDITA | Leitura dramática do 1º ato de Bixa Monstra Presidenta
Com influência no texto Gota D’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, a Cia Humbalada leva ao palco um elenco composto por dez atrizes e atores do Grajaú. Por meio de uma notícia de jornal, o país descobre que o presidente da República tem como amante uma bixa prostituta. A partir daí, de forma ácida, cômica e emocionante, o espetáculo faz uma crítica ao atual sistema político e também toca em questões de gênero e sexualidade.
Sala Multiúso - 70 lugares | duração aproximada: 90 minutos
[classificação indicativa: 18 anos]
direção e dramaturgia: Bru César | produção: Janaína Soares | assistente de produção: Amanda Andrade | figurino: Alene Alves | assistente de figurino: Deni Chagas | cenário: Caio Marinho | direção musical: Luciano Antonio Carvalho | iluminação: Piu Dominó | elenco: Tatiana Monte, Eliane Weinfurter, Rafael Cristiano, Onika Bibiana Soares, Bru César, Paulo Henrique Sant`Anna, Paulo Araújo, Dan Silva, Carlos Lourenço e Cládio Henrique Alves Pavão | fotografia: Cláudia Lana Adorno
28/09/2018 SEXTA-FEIRA - 20h às 21h
Jacuzzi
Em Jacuzzi, da companhia cubana Trébol Teatro, Susy e Pepe voltam a Cuba depois de um período na Itália. Para inaugurar o novo apartamento, convidam Alejandro, amigo de Pepe e antigo noivo de Susy. Os três amigos conversam sobre o passado e abrem algumas feridas do presente.
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 60 minutos
[classificação indicativa: 16 anos]
direção geral: Yunior García Aguilera | produção e assistente de direção: Dayana Prieto Espinosa | cenografia e figurino: Carlos Antonio Avilés Suárez | iluminação: Yunior García | som: DJ Yipzu | assessoria: Dr. Eberto García Abreu | elenco: Heidy Torres Padilla, Víctor Garcés Rodríguez, Yanitza Serrano Garrido e Yunior García Aguilera
28/09/2018 SEXTA-FEIRA - 16h às 18h
MESA 3 - O gesto artístico e a realidade latino-americana
com Vivian Martínez Tabares, Stela Fischer e Cecilia Boal mediação Ilana Goldstein
Historicamente marcada por processos violentos de colonização, a América Latina costuma dar relevância documental às criações em literatura, música, cinema, teatro e artes visuais. Perspectivas históricas são elaboradas rente ao chão das desigualdades e injustiças perpetuadas ao longo de séculos, e cujos sintomas estão inscritos na memória dos povos. Como conjugar singularidade estilística e pensamento crítico?
Sala Vermelha - 60 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
27/09/2018 QUINTA-FEIRA - 20h às 20h50
Navalha na Carne Negra
Navalha na Carne, de Plínio Marcos, que em 2017 completou 50 anos, é tida como um clássico do “teatro marginal”, que trazia à vista a “escória da sociedade”. Nesta adaptação, com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, as figuras em jogo não são apenas vítimas ou imagens de uma destituição absoluta: elas são sobretudo figuras em luta, que revela o quão portadoras de vida ainda são.
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 50 minutos
[classificação indicativa: 16 anos]
direção geral e dispositivo cênico: José Fernando Peixoto de Azevedo | vídeo: Isabel Praxedes e Flávio Moraes | iluminação: Denilson Marques | direção de arte: Criação Coletiva | assessoria para o trabalho corporal: Tarina Quelho | programação visual: Rodrigo Kenan | atores: Lucelia Sergio, Raphael Garcia e Rodrigo dos Santos | produção: corpo rastreado
27/09/2018 QUINTA-FEIRA - 16h às 18h
MESA 2 - A atualidade de Plínio Marcos, “repórter de um tempo mau”
com Alcir Pécora e Walderez de Barros mediação Valmir Santos
A coleção Plínio Marcos: Obras Teatrais (Funarte, 2016), que trouxe a lume 29 peças em seis volumes, inspira a discutir o legado do dramaturgo morto em 1999, aos 64 anos. O organizador, Alcir Pécora, e a atriz Walderez de Barros conversam acerca do universo de marginais na prisão ou em fuga, subproletariados, prostitutas de rua e de cabaré, além de conflitos relativos à classe média, entre outras variantes.
Sala Vermelha - 60 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]
26/09/2018 QUARTA-FEIRA - 20h às 22h
MESA 1 - Reflexos da vida real na arte e na cultura
com Marcelino Freire e Onisajé (Fernanda Júlia) mediação Verônica Veloso
Como o campo da subjetividade na expressão artística é impregnado por dados da realidade? Esferas culturais, identitárias, étnicas, sociais, políticas, econômicas, psíquicas, estéticas e éticas surgem sobrepostas nas práticas e pensamentos criativos. Historicamente, o teatro e a literatura irmanam-se feito parabólicas do espírito do tempo, o chamado Zeitgeist. Que tipo de mediação é possível estabelecer com o espectador-leitor contemporâneo? Como enfrentar, e sublevar, a disputa de atenção, perseverar silêncio e rumor numa época de urgências e tensões?
Sala Itaú Cultural - 200 lugares | duração aproximada: 120 minutos
[classificação indicativa: 12 anos]