O mapeamento da memória do Mekukradjá – círculo de saberes, site que reúne o histórico das sete edições do evento, apresentação dos participantes e verbetes de povos indígenas, ganhou uma nova identidade visual e atualização de seus conteúdos. Realizado anualmente desde 2016, a programação do Itaú Cultural (IC) se firmou como um dos principais espaços de reflexão e troca a respeito dos múltiplos saberes dos povos originários.

Acesse o mapeamento da memória do Mekukradjá.

A palavra mekukradjá, de origem caiapó – etnia que ocupa Mato Grosso e o Pará –, significa sabedoria e transmissão de conhecimentos. Assim, os diálogos transitam em diversos campos das artes e nas áreas dos direitos, do território e das questões sociais e econômicas, abordando temas como a preservação da tradição, a demanda por políticas públicas e culturais, o papel da memória, identidade e linguagem.

A primeira edição do evento teve curadoria de Daniel Munduruku, Cristino Wapichana, Cristina Flória, Junia Torres e Andrea Tonacci. Posteriormente, de 2017 a 2021, a condução foi de Daniel Munduruku e Junia Torres. Na última edição, realizada neste ano, Naine Terena se juntou à curadoria em parceria com Munduruku e Torres.

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O canal do YouTube do IC agrega todas as mesas de debate do Mekukradjá – círculo de saberes. Confira abaixo.

A atualização do mapeamento da memória do Mekukradjá foi feita com consultoria do Instituto Socioambiental (ISA), organização que se tornou referência para movimentos indígenas, principalmente no que tange ao mapeamento de etnias. A parceria possibilitou um cruzamento de informações com o portal Povos Indígenas no Brasil, realizado pelo ISA, sobre as etnias indígenas.

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Fotografia com filtro amarelo de homem indígena do ombro para cima. Ele está sorrindo, tem cabelo curto e usa óculos arredondados. Há também o logo do Mekukradjá.

Eloy Terena – Mekukradjá

O advogado e doutor em antropologia social fala sobre a situação atual da luta dos direitos dos povos indígenas e da importância da memória política e histórica