A Itaú Cultural play recebe a nova edição do mais importante festival brasileiro dedicado ao curta-metragem, o Festival internacional de curtas de São Paulo – curta Kinoforum. A edição fica em cartaz na plataforma entre os dias 19 e 28 de agosto. A programação exibe curtas que retratam a juventude brasileira, suas descobertas e dramas em tempos de pandemia.

Criado em 1990, o evento é uma das principais janelas de divulgação do curta-metragem. Ao longo de sua jornada, o festival vem mapeando e exibindo produções dos mais diversos gêneros, países e cineastas. Na Itaú Cultural play, são apresentadas curadorias exclusivas e temporárias, com filmes que ajudaram a construir a história de mais de três décadas do evento.

Confira, a seguir, os curtas que estão na plataforma. Acesse gratuitamente e veja em Itaú Cultural play.

Celeste (2022)

[classificação indicativa: 12 anos]

Odara é uma jovem superconectada e tímida que faz lives como a extrovertida, autêntica, um pouco alienada e azul Celeste. Um ato de racismo durante um desses eventos faz com que ela repense suas atitudes e aflore mudanças de dentro para fora.

Mulher com peruca lisa e loira, e rosto pintado de azul, aparece de lado, diante de um celular na horizontal, para onde ela fala para a câmera. Ela usa roupa preta.
Cena do filme Celeste (imagem: divulgação)

Corpo que fala (2022)

[classificação indicativa: 12 anos]

Enquanto se preparam para um espetáculo de dança, jovens moradores de regiões periféricas do Rio de Janeiro falam sobre racismo, preconceito, machismo e perspectivas de futuro, e demonstram a potência de suas vozes também pelo corpo.

Ibeji Ibeji (2021)

[classificação indicativa: 10 anos]

Os jovens gêmeos Omar e Taú têm uma forte ligação com a avó. Ao tomarem consciência do envelhecimento e da finitude da vida, entram em contato com saberes e crenças ancestrais.

Rabiola (2022)

[classificação indicativa: 12 anos]

Os pequenos venezuelanos Jeferson e Joisiris e o brasileiro Bernardo têm um interesse em comum: divertem-se empinando pipas. Porém, um duelo nos céus para descobrir quem mantém seu papagaio voando pode colocar tudo a perder e dar início a outros conflitos.

Uma menina está em uma bicicleta, com um menino na garupa. Ela sorri e ele aponta para o céu, olhando para cima.
Cena do filme Rabiola (imagem: divulgação)

Raízes (2021)

[classificação indicativa: 12 anos]

Quatro mulheres pretas de diferentes faixas etárias, origens e papéis sociais dividem suas histórias, experiências, desejos e percepções, partindo de um lugar comum: os cabelos, símbolo de empoderamento e conhecimentos ancestrais.

Rua Dinorá (2022)

[livre para todos os públicos]

A pequena Dinorá tem apenas 10 anos e um grande sonho: vencer um campeonato interestadual de caratê. Enquanto se prepara, descobre que as amigas moram em ruas com nomes de personalidades históricas. Curiosa, sai em busca de uma investigação para descobrir mais sobre o nome da sua: Rua 749, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza.

Menina negra aparece de frente, com o semblante sério. Ela usa os cabelos na altura dos ombros e uma camisa branca.
Rua Dinorá conta a história de uma menina de 10 anos que quer vencer um campeonato de caratê (imagem: divulgação)

Uma lasca na parede (2022)

[livre para todos os públicos]

As irmãs Melissa e Amanda querem pendurar um quadro, mas isso pode não ser tão simples quanto parece. Opiniões subjetivas, divergências, conflitos e novos pontos de vista surgem e abrem novos caminhos.

Adolescer (2022)

[classificação indicativa: 14 anos]

Quatro jovens da periferia de Vitória, no Espírito Santo, contam sobre os desafios de crescer numa região com altos índices de violência e vulnerabilidade social. Enquanto buscam uma vida melhor, encontram nos familiares, amigos e, principalmente, na escola do bairro o suporte necessário para transformar suas trajetórias.

Homem de terno preto está em bicicleta. Uma menina de vestido cor de rosa, ainda criança, está sentada no guidão. Eles estão perto de uma placa de trânsito onde se lê a palavra Pare.
Em Adolescer, quatro jovens da periferia de Vitória, no Espírito Santo, contam suas vidas (imagem: divulgação)

Antes do livro didático, o cocar (2022)

[livre para todos os públicos]

Em todo o Brasil, indígenas foram vítimas de um longo e violento processo de apagamento de suas culturas. Para construir um novo futuro, jovens de Canguaretama e Goianinha, no Rio Grande do Norte, precisam manter vivas a língua e a cultura originárias de seus povos, além de enfrentar os desafios impostos pela sociedade não indígena.

Contraturno (2022)

[livre para todos os públicos]

Dois jovens da cidade de Urutaí, em Goiás, se veem diante de um desafio: conciliar a retomada das aulas presenciais durante a pandemia com a necessidade de entrar no mercado de trabalho, e ainda lidar com as crises típicas da adolescência.

Adolescente aparece sentada em cadeira de macarrão, com um celular na mão. Ela usa shorts, moletom com as mangas dobradas e um chinelo com um laço na frente. Além do celular, ela segura uma caneta e tem um caderno no colo. Ao seu lado, há vasos de plantas e um plástico azul aparece atrás dela, fazendo as vezes de parede ou cortina.
Contraturno mostra a dificuldade de voltar às aulas presenciais em cidade de Goiás (imagem: divulgação)

Desconectados (2022)

[livre para todos os públicos]

Durante a pandemia, o mundo se viu refém da conectividade. Porém, o acesso à internet não é uma realidade para grande parte da população brasileira. Na cidade de Tanque do Piauí, estudantes da única escola pública estadual da região falam sobre a luta pelo acesso ao digital e pelo direito à educação.

Onde aprendo a falar com o vento (2022)

[livre para todos os públicos]

Inspirados no Reinado, manifestação religiosa afro-brasileira, crianças e adolescentes de Oliveira, em Minas Gerais, criam o “Reinadinho”. Orientados por Capitã Pedrina, eles conhecem mais sobre seus antepassados e falam de identidade, do papel da escola e das tradições afrodiaspóricas na educação.

Terremoto (2022)

[classificação indicativa: 10 anos]

Em busca de melhores condições de vida, dois jovens haitianos imigram com suas famílias para a cidade de Contagem, em Minas Gerais, depois do terremoto que assolou o país caribenho em 2010. A nova realidade traz muitos desafios, ainda mais com a chegada da pandemia ao Brasil.

Três adolescentes e duas crianças negras posam em um canteiro de flores e plantas. Todos os adolescentes estão sorrindo, assim como a menina. O menino, que deve ter cerca de 2 anos, está no colo de um dos adolescentes e está bem sério.
Terremoto mostra a saga de dois jovens haitianos imigrando com suas famílias para Minas Gerais (imagem: divulgação)
Veja também