De 1º a 10 de abril, a plataforma de streaming gratuita do Itaú Cultural (IC), a Itaú Cultural Play, disponibiliza uma mostra com documentários que integram o É tudo verdade 2022. São nove curtas-metragens: Solmatalua (2022), de Rodrigo Ribeiro-Andrade; Meio ano-luz (2021), de Leonardo Mouramateus; A ordem reina (2022), de Fernanda Pessoa; Cadê Heleny? (2022), de Esther Vital; Carta para Glauber (2022), de Gregory Baltz; Quem de direito (2022), de Ana Galizia; Alágbedé (2021), de Safira Moreira; Tekoha (2022), de Carlos Adriano; e Cantos de um livro sagrado (2022), de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian.

É tudo verdade 2022 ​​​​​​| imagem: divulgação

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Confira abaixo as sinopses de cada obra:

Solmatalua
Rodrigo Ribeiro-Andrade, 15 min, 2022, SP
Com uma constelação de vozes e presenças negras, o curta percorre um itinerário entre territórios ancestrais e contemporâneos.

Meio ano-luz
Leonardo Mouramateus, 19 min, 2021, CE
Um rapaz senta-se em uma rua movimentada de Lisboa (Portugal) para desenhar as pessoas que passam. Não muito longe dali, um casal conversa sobre a origem de uma carteira encontrada meses antes. A luz de um momento é refletida sobre o outro.

A ordem reina
Fernanda Pessoa, 19 min, 2022, SP
Pode-se imaginar alternativas para um mundo capitalista? O socialismo falhou? Filmado em Super-8, o filme faz uma viagem por países que tiveram experiências revolucionárias. Nesse trajeto, uma voz recita o último texto de Rosa Luxemburgo, escrito um dia antes de seu assassinato, em 1919.

Cadê Heleny?
Esther Vital, 29 min, 2022, SP
Inspirado nas arpilleras, uma forma de protesto surgida no Chile em resposta ao regime militar de Augusto Pinochet, o documentário, animado em stop motion resgata a vida de Heleny Guariba, filósofa, professora e diretora de teatro, desaparecida em 1971, no contexto da ditadura brasileira.

Carta para Glauber
Gregory Baltz, 12 min, 2022, RJ
Em 1964, dias após o golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil, Gustavo Dahl, cineasta e pensador do cinema brasileiro, escreve uma carta para o amigo Glauber Rocha, que estava em Cannes apresentando o seu filme Deus e o diabo na terra do sol.

Quem de direito
Ana Galizia, 21 min, 2022, RJ
A organização popular pelo acesso à terra marca o território do Vale do Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. As mobilizações recentes contra um projeto de barragem também colocam a água como elemento de disputa.

Alágbedé
Safira Moreira, 21 min, 2021, BA
Permeado por relatos de Zé Diabo, um dos últimos ferreiros de orixá da Bahia, o curta-metragem capta o seu cotidiano, apreendendo também os mistérios sobre o processo de transformar pedaços de ferro em objetos sagrados, revelados pelo fogo e por Ogum.

Tekoha
Carlos Adriano, 13 min, 2022, SP
Na tradição dos Guarani Kaiowá, tekoha é a definição de terra indígena, território étnico e vital. Baseado em um registro em vídeo realizado por indígenas da etnia, o documentário aborda o momento em que seguranças particulares queimam uma casa no tekoha Ava’te, na Reserva de Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Cantos de um livro sagrado
Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian, 25 min, 2021, SP
Partindo da Revolução de Veludo Armênia, ocorrida em 2018, uma revolta popular que levou à renúncia do então primeiro-ministro do país, o filme recria a sinergia que gera as revoluções, fazendo isso em cinco partes: “Microcosmos”, “Eu”, “Casa”, “Sociedade” e “Macrocosmos”.

Mostra competitiva brasileira: curtas-metragens – 27º É tudo verdade – Festival internacional de documentários
de a 10 de abril de 2022
on-line – Itaú Cultural Play

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