Qual é a história da sua maior saudade?

A história da minha maior saudade é a minha prima Marina, que infelizmente partiu deste mundo muito nova, por conta de meningite meningocócica, com 19 anos, eu tinha 17. Era minha única prima mais velha e eu era bem súdita dela. Ela era feminista, tinha ideias muito avançadas para a época. Foi a única pessoa da minha família que me falou “você vai fazer isso pra sempre”, quando foi ver uma pecinha de teatro que eu fiz no colégio, aos 13 anos. Eu queria saber como ela estaria hoje em dia, com 40 anos. Sonho com ela. Ela ainda é presente na minha vida, mas a saudade existe e é imensa.

>> Confira também: O som que fez o som de Letrux

O que você mais quer agora?

O que eu desejo agora é dar um mergulho no mar, mas o que eu mais quero mesmo é a vacina para o coronavírus.

Como você imagina o amanhã?

Estou numa fase sem fazer projeção futura, tenho achado melhor para minha ansiedade e por conta do confinamento só pensar no agora e no hoje, mas claro que espero um amanhã mais justo, empático e astral.

Quem é Letrux?

Sou uma mulher meio caótica e meio cósmica. Luz e sombra, risos e choros.

“Sou uma mulher meio caótica e meio cósmica”, diz a cantora Letrux (imagem: Ana Alexandrino)

Um Certo Alguém 
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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Tom Zé está em movimentação, com os braços levantados. A roupa branca com algum tom cinza presente está manchada de tinta colorida. O fundo da imagem é cinza.

Tom Zé, um certo alguém

“Eu sou um pouco disto: o precário”, diz o cantor e compositor Tom Zé na estreia da nova coluna do nosso site: Um Certo Alguém