Qual é a história da sua maior saudade?

Minha maior saudade é da minha infância ao lado da minha avó paterna, Flora. A gente morava no mesmo quintal, a casa dela ficava na frente e eu, minha mãe e meu pai morávamos no fundo. Eu lembro que quando eu acordava meu pai falava para pedir bênção para ela e para meu avô. Mesmo debaixo de chuva eu ia até a casa deles. A gente não morou lá por muito tempo, mas minha avó sempre foi uma figura muito presente. Não foi fácil quando ela morreu, sempre penso na vó Lô com muito carinho.  

O que a emociona em seu dia a dia?

Ouvir samba e pagode. Eu tenho sentido uma falta enorme de ir a shows... Então, atualmente eu tenho me emocionado em dobro. Por causa da paixão que tenho por esse estilo de música e por causa da saudade da experiência de estar no show de um artista que eu admiro. 

Como você se imagina no amanhã?

Eu me imagino cada vez mais livre de culpas e cobranças que tenho na vida.

Quem é Karoline Maia?

É uma pessoa que está tentando ficar bem.

Fotografia em preto e branco da cineasta Karoline Maia. Ela aparece da cintura para cima. Ela é uma mulher negra, com cabelos cacheados bem cheios na altura dos ombros. Ela está encostada em uma mureta, veste uma camisa com listras verticais. Karoline está sorrindo para a foto.
Karoline Maia (imagem: Camila Izidio)

Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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