Música, artes visuais e cênicas no Festival Arte como Respiro
27/08/2020 - 15:21
- apresentação
- programação
Festival Arte como Respiro – segunda edição
quarta 2 a segunda 28 de setembro de 2020
programação para adultos – quarta a domingo às 20h
programação infantil – sábado e domingo às 15h
on-line – no site do Itaú Cultural
De 2 a 28 de setembro, o Festival Arte como Respiro apresenta sua segunda edição, desta vez, artistas selecionados pelos editais de emergência de música e de artes visuais se juntam aos de artes cênicas. O evento, que segue totalmente on-line aqui no site do Itaú Cultural (IC), conta com espetáculos de teatro, dança e circo, apresentações musicais e obras de artes visuais.
Arte e cultura para todos. Para pensar e repensar. Para pausar. Para respirar.
Programação de 23 a 28 de setembro:
>> Artes visuais: mostra Corpo e Performance
>> Artes visuais: mostra Espelho do Cotidiano, Espaço de Criação
>> Artes visuais: mostra Identidades: Reconhecer e Resistir
>> Música: Nino Bezerra, Breno Ruiz e Taco de Golfe
>> Mùsica: Triz, Macaxeira Jazz e Lari Lima
>> Música: Pietá, Samico e Seu Pereira e Coletivo 401
>> Música: Dorivã Passarim do Jalapão, Talita Avelino e Luiz Tatit
>> Música: Revoredo, Neymar Dias e Thayná Janaina
Assim como na primeira edição, a mistura de linguagens norteia os trabalhos de artes cênicas, apresentando espetáculos e cenas teatrais e circenses, de dança e de performances. A quarentena imposta pela pandemia de covid-19 e as questões raciais e de gênero são algumas das temáticas presentes nas obras. Há programação destinada tanto para os adultos quanto para as crianças. Vale lembrar que cada espetáculo fica disponível por 24 horas a partir da sua exibição.
Novidade nesta edição, as apresentações musicais possuem um formato mais intimista. De suas próprias casas, os músicos gravaram suas participações cantando três canções autorais cada um, que serão exibidas em programas que misturam estilos, sotaques e sonoridades. Os shows ficam disponíveis por 24 horas a partir da sua exibição. Além disso, os podcasts selecionados pelo edital também compõem a programação do festival.
Quanto a artes visuais, serão apresentadas três mostras de vídeos e de performances com recortes temáticos dos seus selecionados: Corpo e Performance; Espelho do Cotidiano, Espaço de Criação; e Identidades: Reconhecer e Resistir. De reprodução digital de trabalhos bidimensionais (como pintura, gravura e desenho) e tridimensionais (como escultura e instalação) a projetos realizados na linguagem audiovisual, as mostras ficam disponíveis por um mês.
Festival Arte como Respiro – segunda edição
quarta 2 a segunda 28 de setembro de 2020
programação para adultos – quarta a domingo às 20h
programação infantil – sábado e domingo às 15h
on-line – no site do Itaú Cultural
Festival Arte como Respiro: fim de semana de arte para toda a família
Revoredo, Neymar Dias e Thayná Janaina
domingo 27 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 28 de setembro
[livre para todos os públicos]
O décimo programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações de Revoredo, músico, compositor e poeta nascido em Garanhuns (PE); de Neymar Dias, arranjador, compositor e músico de estúdio; e da cantora, compositora, musicista, dramaturga e escritora Thayná Janaina.
Dorivã Passarim do Jalapão, Talita Avelino e Luiz Tatit
sábado 26 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 27 de setembro
[livre para todos os públicos]
O nono programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações do cantor, compositor, professor e educador social Dorivã Borges, de origem indígena; da cantora e compositora paulistana Talita Avelino; de Luiz Tatit, músico e compositor.
Pietá, Samico e Seu Pereira e Coletivo 401
sexta 25 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 26 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
O oitavo programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações do trio Pietá, do Rio de Janeiro; de Samico, músico de Pernambuco; e de Seu Pereira e Coletivo 401, grupo paraíbano.
Triz, Macaxeira Jazz e Lari Lima
quinta 24 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 25 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
O sétimo programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações de Triz Rutzats, artista da Zona Sul da cidade de São Paulo, que carrega em seus versos o contraste entre a suavidade de sua voz cantada e a força contestadora de suas rimas; do grupo instrumental potiguar Macaxeira Jazz; e de Lari Lima, artista de Aracaju (SE).
Nino Bezerra, Breno Ruiz e Taco de Golfe
quarta 23 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 24 de setembro
[livre para todos os públicos]
O sexto programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações de Nino Bezerra, contrabaixista e compositor nascido em Salvador (BA); do paulistano Breno Ruiz, compositor, pianista e cantor; e de Taco de Golfe, trio de rock instrumental de Aracaju (SE).
InstHabilidade, Estado Permanente
1º Ato
domingo 20 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 25 minutos]
disponível até as 20h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
Os bailarinos do grupo de dança 1º Ato criam em espaços limitados em suas casas, vivenciando a quarentena. Com limites de tato e contato, permanecemos em estado de queda e suspensão, de cair e levantar, tateando e aprendendo habilidades lidando com a “InstHabilidade” da vida. A partir disso, os bailarinos do grupo de dança 1º Ato criam, durante a quarentena, estados permanentes de quedas e suspensões. Caindo e levantando, tateando e aprendendo habilidades de lidar com a instabilidade da vida.
Saiba mais do grupo no Instagram.
Sobre o Que Não é Dito (GO)
Giro8 Cia. de Dança
domingo 20 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 16 minutos]
disponível até as 20h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
A rotina: fui expulso para dentro e lá fora já não posso estar. Urgente se faz faxinar. Chão, mão, coração. Estático, imerso no meu eu, entre paredes que habito há anos. Tudo mudou, tudo se faz novo: cores, dores, dias e noites. Por isso danço, busco purificação. Leveza e paixão. Danço para me elevar, por ter onde habitar, por poder me isolar. Pela oportunidade de, realmente, me encontrar. Estou por dias e noites, dentro do meu lar. Isso nem sempre é assim. Dentro da minha casa, olhando para mim. As pessoas encontram-se perplexas com a nova notícia. A pandemia parou o planeta. Os países, o Brasil, os estados, as cidades, os bairros, as casas. A minha casa. Como será viver esses dias sem sair daqui? Tensão e ansiedade estão presentes em diversos momentos do processo criativo realizado.
Vizinhos (SP)
Quase Companhia
domingo 20 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 10 minutos]
disponível até as 20h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
No momento atual, em que é necessário o isolamento social, qual é a relação entre indivíduos que, morando em apartamentos, vivem de forma fisicamente próxima, mas pessoalmente distante? A cena Vizinhos busca promover, através da comédia, reflexões acerca das relações da vida urbanizada e, neste contexto, narra a história de duas pessoas com hábitos que, de tão distintos, acabam por se cruzar promovendo desentendimentos. Os vizinhos se comunicam de todas as maneiras possíveis demonstrando seus incômodos com o modo de vida do outro, até entram em guerra, mas sem nunca dialogar.
Emoticon (RJ)
Daniella de Araujo Lima
domingo 20 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 18 minutos]
disponível até as 20h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
Série de retratos de ativistas, artistas e trabalhadores essenciais de diferentes contextos sociais do Rio de Janeiro, feitos em maio de 2020, durante a quarentena decretada, com o uso de telefones celulares e através de aplicativo de vídeochamadas. O projeto Emoticon parte da realização de retratos e de uma constelação de questões que perpassam e mobilizam os retratados para partilhar coletivamente os afetos e as perguntas que se presentificam nos corpos.
Histórias de Pijama: De Janela em Janela (RS)
Associação Varanda Cultural
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
O amor de dois personagens nutrido pela distância de uma janela para outra.
Histórias de Pijama: A Pior Coisa do Mundo (RS)
Associação Varanda Cultural
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
As coisas nem sempre são o que parecem.
Histórias de Pijama: Trabalho e Semente (RS)
Associação Varanda Cultural
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
Um agricultor ama suas sementes, o sol, a natureza e trabalha por horas a fio, mas seu patrão não está satisfeito.
Histórias de Pijama: Tira a Mão Daí que Eu Sento (RS)
Associação Varanda Cultural
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
Dois personagens disputam um espaço na grama e somente uma pessoa poderá ajudá-los na solução desse conflito.
Histórias de Pijama: A Coisa Mais Bonita do Mundo (RS)
Associação Varanda Cultural
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
Uma divertida disputa que revela que o belo é mais simples do que pensamos.
A obra faz parte da programação da segunda edição do Festival Arte como Respiro, que acontece de 2 a 28 de setembro. Confira a programação completa.
Saiba mais da Associação Varanda Cultural no Facebook.
Jerônimo em Quarentena (SP)
Companhia Circo Caramba
domingo 20 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 11 minutos]
disponível até às 15h de 21 de setembro
[livre para todos os públicos]
O palhaço Jerônimo marcou uma live com a sua banda, mas por causa da quarentena os músicos decidiram não comparecer. Para não decepcionar seu público, Jerônimo terá de se transformar em uma banda de um homem só.
Saiba mais do trabalho da companhia no Facebook.
O Encontro: Malcolm X e Martin Luther King Jr (SP)
Aline Mohamad Limna
sábado 19 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 70 minutos]
disponível até às 20h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
[recomendado para pessoas com 14 anos ou mais para melhor fruição]
O Encontro é uma peça de câmara, um recital, e apesar de se basear nas ideias, atuações e estratégias dos dois maiores líderes negros americanos de todos os tempos, não se restringe apenas ao lado político e histórico presentes nas trajetórias dos dois. O lado humano de Martin Luther King e de Malcolm X invade a cena e nos faz entender que por trás de qualquer ideologia ou estratégia de ação existe um ser humano, com dúvidas, contradições, idealismo e paixão pela causa a que se dedica “O que me é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons!” (Martin Luther King).
Combate ao Racismo (BA)
Wilton Santos de Jesus
sábado 19 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 2 minutos]
disponível até às 20h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
Combate ao Racismo é um espetáculo poético com poesias da literatura afrobrasileira e que tem como finalidade fomentar o respeito ao negro, ao branco, ao índio e a todas as classes sociais. Através das poesias negras busca minimizar todos os estereótipos contra a negritude.
Nem Me Covid (BA)
Felipe Miranda Figueiredo
sábado 19 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 9 minutos]
disponível até às 20h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
Será que estamos prontos para pensar essa experiência? Estamos dando conta de vivê-la? Como cada um (uma) está sentindo no seu íntimo as idiossincrasias desse momento? Estas são algumas das inquietações criativas norteadoras desse projeto. Colocar-se no lugar de refletir os aspectos mais íntimos desse atravessamento. Nem Me Covid, problematiza a necessidade de enclausuramento diante do desejo constante de fuga, de contato com outro, da liberdade de apenas poder escolher. Condição que nos convida a mergulhar nas individualidades e repensá-las drasticamente nesse contexto de tanta limitação. Uma realidade em que nos vemos reaprendendo a conviver com nós mesmo e repensando a relação com quem está mais próximo. Para além disso, a tecnologia é colocada como ponto de problematização, recurso tão supervalorizado e quase personificado em tempos de quarentena.
Isolatta (SP)
Estúdio NU
sábado 19 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 12 minutos]
disponível até às 20h de 20 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
Isolatta mostra quatro artistas isolados cada um em seu apartamento, no mesmo prédio, contrapondo a hiperrealidade da experiência cotidiana da quarentena com a poetização das mesmas angústias, desejos e esperanças compartilhadas por todos através da dança, revelando, ao cabo, a união na resistência a estes tempos turbulentos – quando acalma não mais precede, mas contém a tempestade.
Confira o Instagram do Estúdio NU.
Foca Fofoca (SP)
Caravana Tapioca
sábado 19 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até às 15h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
Diretamente do Polo Norte para dentro da sua casa, Cavaco apresenta a foca mais fofa do mundo e suas incríveis habilidades! Cena adaptada do espetáculo Circo Caravana.
Chá Comigo (SP)
Caravana Tapioca
sábado 19 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 2 minutos]
disponível até às 15h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
Nina se diverte com tudo que encontra enquanto prepara um chá para tomar com uma convidada muito especial. Essa é uma cena do espetáculo Chá Comigo adaptada para versão em vídeo.
O Incrível Salto da Pulga (SP)
Caravana Tapioca
sábado 19 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 5 minutos]
disponível até às 15h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
O palhaço Cavaco apresenta Maria, a pulga adestrada que tentará realizar o incrível salto no copo d’agua e ser lançada do canhão para o espaço sideral! Será que ela será capaz de quebrar todos os recordes?
Conheça o trabalho da Caravana Tapioca no Instagram, no YouTube e no site.
Enclaunsurados (SC)
Cia. Dalecirco
sábado 19 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 5 minutos]
disponível até às 15h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
Enclaunsurados é um trabalho de palhaçaria com três cenas curtas e narrativa não verbal. Desenvolvidas a partir do convívio “descotidiano” devido a pandemia covid-19. O casal brinca com sentimentos oriundos da situação de isolamento e crise social: desânimo; vontade de ter uma ideia; esperança; e a dura realidade vivida pela maioria da população em relação à escassez econômica e assistência social. Cenas curtas que mostram como um dia ruim pode ficar melhor (ou não), mas, mesmo assim, não deixam de tentar. Inspirados no cinema mudo, os artistas fazem uma aceleração na edição do vídeo e utilizam-se de música de piano instrumental para trazer a referência da estética do vídeo.
Saiba mais da companhia no Facebook.
Chevette & Cotoco: Apresentação de Malabares (SP)
Chevette & Cotoco
sábado 19 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até às 15h de 20 de setembro
[livre para todos os públicos]
O palhaço Chevette e o seu filho Cotoco fazem uma apresentação de malabares, demonstrando técnicas e todo charme da dupla.
Saiba mais do artista no Instagram.
Silêncio (SP)
Coletivo Um Café da Manhã
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 9 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[classificação indicativa: 10 anos]
O Coletivo Um Café da Manhã apresenta Silêncio, uma releitura de um número circense em formato de curta-metragem, que traz o olhar dos artistas do coletivo sobre os efeitos do isolamento no contexto da pandemia do novo coronavírus. Separados em diversos lugares do mundo, os integrantes do coletivo trocaram relatos e manifestaram seus anseios. Baseado em um experimento de movimentos acrobáticos e expressivos em Double Trapézio, gravados em 2017, Silêncio é uma tentativa de inibir as distrações do mundo cotidiano para chamar a atenção para uma conexão real de cada um com sua identidade e seu propósito.
Sentidos (GO)
Eva Maria Maria
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 10 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[livre para todos os públicos – presença de nudez não erótica]
A percepção e a consciência voltada para os sentidos e suas profundezas, a partir de uma perspectiva holística sobre ser humano, vivenciar o corpo em conexão com as relações sociais e ambientais. A pele, os músculos, os ossos, os órgãos, todo o organismo está sendo dançado, inspirado pelas formas, texturas, sons, cores e luminosidades, sendo a poesia portadora das histórias viventes no bioma Cerrado. Estéticas que evocam afetividades sensoriais, atuando como uma arte medicinal em relação com o Planeta Terra. No contexto de isolamento social, diante de vulnerabilidades em relação à saúde, a economia e as necessidades básicas de sobrevivência, se faz presente a busca por sentidos autênticos para viver e manter uma conexão com a vida e a criatividade. Como manter a confiança durante uma época de incertezas, em uma situação totalmente nova e desconhecida? Como a arte pode proporcionar a força e a beleza para continuar criando, acreditando na vida e resgatar vínculos? As imagens trazem à tona memórias que desvendam afetividades para despertar sonhos de possíveis futuros diante de incertezas, questionando o capitalismo e voltando a valorizar o que é essencial para preservar a vida.
Confira o YouTube e o Instagram da artista.
Cura (SP)
Afrobreak
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 8 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[livre para todos os públicos]
O espaço abandonado carrega sinais de histórias perdidas, onde a natureza resiste à marca do tombo e volta ao seu estado original, superando a intervenção de humanos. Ela se refaz, mas eles sem ela, não! São faces, representadas em máscaras e corpos dançantes, em busca de uma felicidade vazia, que adoece quem não vive a sua identidade. Muitos não sabem, mas seguem confusos em busca da Cura.
Confira o Instagram do Afrobreak.
Mula (PB)
Isaura Tupiniquim
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 10 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[livre para todos os públicos]
Mula [em sítio específico] – performance única dramatiza um suposto cotidiano. Evidencia possíveis incoerências entre ação e contexto. O trabalho de jardinagem, de retirar os galhos mortos da cerca viva, toma uma dimensão expressionista que “simula e emula” um flamenco bastardo. A mulher mula que me torno está elegantemente desajustada, forte, precisa, frágil, perdida, em batalha entre sua condição domesticada e selvagem.
Confira o Instagram da artista.
Dentro de Casa em Dia de Sol (SP)
Alice Tibery Rende
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[livre para todos os públicos]
Em uma caravana pequena e escura se escondem mistérios. Uma pessoa dança sua necessidade do outro. A aparente contradição em seguir recluso no primeiro dia de sol, após um longo inverno. Como quando nossos sentimentos nos remodelam a face, a deformação do rosto enquanto imagem de estado interior. Eterna vontade de liberdade.
Crise Humana ou Ambiental? (SP)
Raquel Polistchuck Nogueira
sexta 18 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 19 de setembro
[livre para todos os públicos]
Crise ambiental ou humana?
Plano de Abandono | Minha Mãe é uma Semideusa
Mainá Santana e Rene Loui
quinta 17 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 18 de setembro
[livre para todos os públicos]
Fragmentos de dança que se reorganizam por meio do encontro à distância, cotidianos recortados por memórias e pela instabilidade, costurados com uma dose de humor por dois corpos negros. Primeiro episódio da websérie Plano de Abandono.
Conheça o Instagram de Mainá Santana e René Loui.
Memórias em Improvisos (PR)
Cia. Mano a Mana
quinta 17 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 37 minutos]
disponível até as 20h de 18 de setembro
[livre para todos os públicos]
Interpretada pelos irmãos Marcos Souza (músico) e Karina Souza (atriz, bailarina e cantora), a peça resgata lembranças do pai, músico e compositor Chico Mário, irmão do sociólogo Betinho e do cartunista Henfil. A direção do espetáculo é de Chico Pelúcio (Grupo Galpão). Um misto de movimentos, sons e interpretações, com elementos cênicos capazes de transmitir as mais sutis recordações. Assim é Memórias em Improvisos, peça estrelada pelos irmãos que formam a Cia. Mano a Mana e conta com inúmeros improvisos, com uso de linguagens artísticas distintas, como música, dança, teatro, textos e gravações.
A Última Carta (BA)
Dadiele Lima, Felipe Calicott e Gabriel Caldas.
quinta 17 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 5 minutos]
disponível até as 20h de 18 de setembro
[livre para todos os públicos]
A saudade é um sentimento que faz parte das relações cotidianas vividas por todos. Mas o que fazer quando ela não tem prazo e nem possibilidade de se findar? A última carta revela a saudade de duas personagens imersas nesse importante sentimento e também é uma exposição das múltiplas faces da saudade. Têm saudades que são passageiras e outras que são eternas.
Confira as redes sociais dos artistas Felipe Calicott, Dadiele Lima e Gabriel Caldas.
Cartas Adiadas (SP)
Sofia Ó e Juçara Amaral
quinta 17 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 5 minutos]
disponível até as 20h de 18 de setembro
[livre para todos os públicos]
Escrevemos uma à outra cartas não enviadas: uma prática para atravessar distâncias que abriu as janelas para a invenção de uma dança. No dançar das histórias escritas em nossos corpos de mãe e filha, descobrimos os fragmentos que nos aproximam. Segredos, ancestrais e memórias de tempos sem tempo. Uma carta dançada para o antes e o porvir que nos habitam.
Confira o Instagram da artista.
Dez Dias (RJ)
Ana Luiza Fortes Carvalho
quinta 17 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 11 minutos]
disponível até as 20h de 18 de setembro
[livre para todos os públicos]
Dez Dias é um projeto entre uma argentina chamada Sofía e uma brasileira chamada Ana. Um exercício diário de escritura à quatro mãos. A constatação de que um diário é necessário para que outra coisa aconteça. Una fuerza de arranque, segundo Sofía. Para Ana, um disparador. Dez dias para escrever um novo diário que se desdobra de diários já escritos. Dez dias para viver juntas através de palavras que significam muito ou que não significam nada. O projeto Dez Dias partiu de um desejo das artistas Ana Luiza Fortes e Sofía Brihet de compartilhar e reinventar seus diários no contexto da quarentena.
Michel III (SP)
Fabio Brandi Torres
quarta 16 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 66 minutos]
disponível até as 20h de 17 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
Incomodado com o papel que lhe cabe no governo, Michel começa a se aproximar do centro do poder, buscando subir cada vez mais. A partir do momento em que estranhos seres profetizam que ele será rei, começa a fazer alianças que o ajudem a realizar essa profecia. As atitudes da atual majestade parecem facilitar os seus planos, já que ela rompe antigas parcerias e parece viver em um mundo à parte. Muitas forças começam a se voltar contra ela e passam a ver em Michel uma alternativa mais segura para os seus interesses. Mas nem tudo vai bem, já que um Juiz começa a fazer investigações que podem comprometer os aliados de Michel. Fica claro que é preciso fazer um pacto e estancar a sangria o quanto antes. Enquanto isso, ele tem que se contentar em ocupar um lugar de pouca relevância, sendo até desprezado pela atual majestade. Mesmo vendo alguns de seus aliados atingidos, Michel consegue reverter todos os problemas e vê a coroa cair em seu colo, tornando-se o Rei Michel III. Seu reinado começa junto com várias acusações, mas ele consegue manter o poder, ainda que viva sempre a insegurança de saber que pode ser destronado a qualquer momento.
Confira as redes sociais de Fabio Brandi Torres e Marcelo Várzea.
Querida Mamãe, de Dora Por Sara (SP)
Sara Antunes
quarta 16 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 14 minutos]
disponível até as 20h de 17 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
A partir do mergulho de Sara Antunes nos escritos de Maria Auxiliadora Lara Bracelos, a atriz-autora constrói um diálogo sensorial e íntimo com a estudante de medicina e sua mãe. Querida Mamãe, de Dora por Sara compartilha trechos de escritos, cartas da prisão e cartas do exílio trocadas entre a guerrilheira Maria Auxiliadora Lara Barcelos e Clélia Lara Barcelos, recriando o que chamava de "Represa de Dora", um campo de comunicação entre o confinamento e a possibilidade da utopia.
Por Aqui (PA)
Coletive Umdenós
quarta 16 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 8 minutos]
disponível até as 20h de 17 de setembro
[livre para todos os públicos]
Por Aqui é uma cena de dança contemporânea criada pelo Coletive Umdenós em meio a pandemia de covid-19. Esse quadro provocou medidas preventivas de segurança em prol da saúde pública, entre elas o isolamento social. Com essas mudanças repentinas da vida cotidiana, o coletivo, afim de relatar a realidade em Belém do Pará, propõe a criação de uma dança que trata da contraposição vivenciada pelos três artistas, uma realidade que se localiza entre a normalização da vida como fuga do perigo eminente e o isolamento social, suas angustias, os medos e acima de tudo a preocupação conosco, com os nossos e com a cidade em si. Esta obra tem o desejo de traçar uma reflexão acerca da nossa relação com a noção de tempo, que não é mais regido pela cronologia conhecida, passamos a criar cronologias pessoais, cronologia confinada. O tempo passa a ser marcado pelos noticiários, pelo número de pessoas contagiadas, pelo número de mortos. É uma dança de três tempos, da distância e da vida. O tempo corre acelerado e as vezes devagar, porém não para; a distância cria um espaço entre as pessoas, mas não as separam e a vida segue seu fluxo delicado até que nos falte o ar. Uma poética do cotidiano de artistas isolados, um olhar atento para o corpo que se tornou chão, parede, alicerce, firmamento, teto, sombra, luz, cor, cheiro, odor, som, música, ruído, movimento, vida, dança.
Confira o Instagram do coletivo.
Desabituar (CE)
Grupo Fuzuê
quarta 16 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 12 minutos]
disponível até as 20h de 17 de setembro
[livre para todos os públicos]
Esse vídeo performance é um desdobramento do espetáculo Palafita, desenvolvido pelos artistas circenses Edmar Cândido e Eric Vinicius, do coletivo Fuzuê, que estreou em 2013 na cidade de Fortaleza. No momento atual, propomos rediscutir essa palafita e a relação entre dois artistas circenses com suas práticas e processos criativos no contexto da quarentena. O que nos mobiliza diante de tantas incertezas? Evocamos uma conversa de reconexão com a casa: reabitar, resinificar a morada. O vídeo é produzido pelos artistas circenses no interior da casa, vivenciando suas habilidades acrobáticas, investigando com seus corpos, inventando lugares, com móveis, portas, cadeiras, plantas, bancos, corredores. Desabituar é uma reconexão entre a casa e o mundo.
Identidades: Reconhecer e Resistir
quarta 16 de setembro de 2020
às 18h
disponível até as 18h de 16 de outubro
Mostra de artes visuais composta pelos seguintes trabalhos:
Tibagi
(Chico Santos, 2020, 6 minutos)
O Sol Nascerá
(Denilson Baniwa, 2020, 10 minutos)
Ateliê Terreiro: Humaitá como Campo de Jogo, 03
(Rafael Muniz, 2020, 13 minutos)
Brasil Vermelho ou como Despir-se das Fantasias
(Natália Lobo, 2020, 5 minutos)
Guardiões de um Tesouro Linguístico
(Elvis Ferreira de Sá, 2019, 16 minutos)
Procissão para os Corpos que não Morreram
(Maria Macêdo, 2020, 4 minutos)
Jerosy Puku – Encontrando o Jakairá
(Fabiana Fernandes, Raffaella Fryer-Moreira e Doriano Morales, 2020, 5 minutos)
Ivan Sacerdote, Hercules Gomes e Leopoldo Conrado Nunes
domingo 13 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 14 de setembro
[livre para todos os públicos]
O quinto programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações de Ivan Sacerdote, clarinetista que passa por diversos estilos, como choro, samba, jazz, bossa nova, forró, música de concerto, reggae e cumbia, entre outros estilos; do pianista Hercules Gomes, com fortes influências de ritmos brasileiros, jazz e música erudita em seu trabalho; e do músico Leopoldo Conrado Nunes, que estreou em disco com Cinema Boreal (2018).
Heloísa Fernandes, Renato Marinho e Lia Sophia
sábado 12 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 13 de setembro
[livre para todos os públicos]
O quarto programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações da pianista e compositora Heloísa Fernandes; de Renato Marinho, que mescla as raízes regionais da Paraíba com ritmos diversos, como forró, maracatu e coco.; e da cantora, compositora e instrumentista Lia Sophia.
Martte, Hugo Linns e Everton MC e Pelé do Manifesto
sexta 11 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 12 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
O terceiro programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações do cantor, compositor, LBGT e paulistano Martte; do músico, arranjador, diretor musical e produtor Hugo Linns; e dos rappers paraenses Everton Mc e Pelé do Manifesto.
Tucandeira, Vitor Casagrande e Salomão Soares
quinta 10 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 11 de setembro
[livre para todos os públicos]
O segundo programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações da banda Tucandeira, fruto do encontro de jovens artistas que buscam valorizar a música regional amazônica; do bandolinista e compositor Vitor Casagrande; e do pianista, arranjador e compositor Salomão Soares.
Isaar, Noturna e Rodrigo Campos
quarta 9 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 10 de setembro
[livre para todos os públicos]
O primeiro programa de música da segunda edição do Festival Arte como Respiro conta com apresentações de Isaar, artista que tem a cidade de Recife como fonte de inspiração; da banda Noturna. que traz uma identidade sonora ligada ao rock alternativo, ao indie pop e à cultura paraense; e de instrumentista Rodrigo Campos, de São Paulo.
Espelho do Cotidiano, Espaço de Criação
quarta 9 de setembro de 2020
às 18h
disponível até as 18h de 9 de outubro
Mostra de artes visuais composta pelos seguintes trabalhos:
Rõm-ófice
(Érica Storer de Araújo, 2020, 3min)
Mindscape
(Tom Silveira, 2020, 4min)
Estilha
(Lorena da Silva Dantas e Michel Silva dos Santos, 2020, 6min)
Night & Day
(Ilê Sartuzi, 2020, 5min)
Isolamento do Eu em Mim
(Sandro Aragão, 2020, 3min)
Telaranã
(Carolina Correa, 2020, 3min)
Quais São os Vírus da Nossa Sociedade?
(Ana Clara Poltronieri e Daniel Lupo, 2020, 3min)
Rituais Virtuais
(Silas Souza de Lima, 2020, 4min)
Um Sonho Nada Mais É que um Sonho
(Luiza Guimarães de Castro, Cecília Pompéia e texto de Marina Farias Rebelo, 2020, 4min)
O Mundo que Habita em Mim
(Coletivo Meia Lua | Fabiano R. Rocha & Tatiana Blum, 2020, 4min)
De Fora pra Dentro – de Dentro pra Fora
(Lucas Bambozzi, 2020, 5min)
Senso Comun
(Gabriel Tantacoisa, 2020, 3min)
O Vazio Iluminador
(Francisco Ferreira de Freitas Filho, 2020, 11min)
A Carroça É Nossa (MA)
Grupo Xama Teatro
domingo 6 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 60 minutos]
disponível até as 20h de 7 de setembro
[livre para todos os públicos]
Nessa obra teatral, Pedoca, Cecé, Toinha e Joaninha partem em uma jornada à procura de um animal para puxar uma carroça “mágica” até os seus sonhos. Durante a busca, percebem que precisam desvendar um enigma. No rastro de suas andanças, chegam à resposta: “Pertencemos um ao outro, tal como nos pertencemos”. Essa é a chave do enigma que, tal como o sonho e a cena, direcionou os atores-contadores do grupo Xama Teatro para o encontro das ações de experiência com as comunidades rurais e quilombolas no Maranhão, em projetos que estabeleciam rotas de acesso à produção cultural. O espetáculo foi filmado há sete anos na comunidade do Renascer, na zona rural de São Luís, em torno dos moradores que trabalham na terra, lutando pelo espaço frequentemente ameaçado de expropriação. Agora, cada integrante compartilha o seu olhar sobre a experiência.
Mestre Mauricio Soares: Arte e Vida (PE)
Renata Andrade
domingo 6 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 9 minutos]
disponível até as 20h de 7 de setembro
[livre para todos os públicos]
O artista mostra um pouco da sua vivência no maracatu, a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção do personagem Baiana Rica, o qual interpreta para defender o pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de 20 anos.
O Barquinho Amarelo (SC)
Associação Eranos – Círculo de Arte
domingo 6 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 37 minutos]
disponível até as 15h de 7 de setembro
[livre para todos os públicos]
O Barquinho Amarelo faz uma ponte entre gerações, traz ao público brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, atravessada por aquilo que é original em todas as crianças de todas as épocas e de todos os lugares – o universo imaginativo! Indicado para crianças com idade a partir de 1 ano, conta com dramaturgia original livremente inspirada no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil entre as décadas de 1970 e 1990.
Saiba mais da Associação Eranos – Círculo de Arte no Facebook, no Instagram, no YouTube e no site.
Lá Vem o Rio (AM)
Coletivo Experimental de Teatralidades
domingo 6 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 11 minutos]
disponível até as 15h de 7 de setembro
[livre para todos os públicos]
Lá Vem o Rio é um espetáculo no formato de teatro lambe-lambe que narra a relação da garça e da capivara, representantes da fauna amazônica, no período da cheia do rio, que anualmente transforma os hábitos da população da região quando as águas invadem a mata. A história, que se passa nas águas dos rios Negro e Solimões, é uma alusão aos tempos de covid-19, em que parte da população resiste em fazer o distanciamento social na pandemia e insiste em práticas ruins, como a poluição do meio ambiente.
Saiba mais do Coletivo Experimental de Teatralidades no Instagram, no Facebook e no YouTube.
O Duelo (SP)
Andara Filmes
sábado 5 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 120 minutos]
disponível até as 20h de 6 de setembro
[classificação indicativa: 14 anos]
O Duelo é uma novela narrada do ponto de vista de diversas personagens reunidas no mesmo objetivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda têm para viver. Tchekhov coloca em confronto um funcionário e a sua jovem mulher, um médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso. É nesse ambiente que o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina num duelo e, consequentemente, em uma espécie de redenção.
Saiba mais sobre a Andara Filmes no Facebook ou no site e acompanhe o Instagram de Simone Elias e Julia Bock.
17o Dia #40tena
Luna Ákira Lopes da Silva
sábado 5 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até as 20h de 6 de setembro
[livre para todos os públicos]
Em tempos de #40tena, buscamos entretenimento através da dança, do trabalho, do esporte e de momentos de diversão. Através da dança Vogue, nós, pessoas trans, estamos movimentando o corpo e mantendo nossa mente saudável. O vídeo retrata um pouco da história dessas artistas através da dança.
Conheça as redes sociais de Luna Ákira, Yamakasi Velvet Zion e Ruda Almeida Silveira.
Rio 2066 (RJ)
Sapiens Produções
sábado 5 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 33 minutos]
disponível até as 15h de 6 de setembro
[livre para todos os públicos]
Hugo está no alto de um prédio, olhando a cidade. Sua maior diversão é ver as pessoas pequenas, como formigas, lá embaixo. O ano é 2066 e tudo é desenvolvido tecnologicamente: as bicicletas voam e as encomendas são entregues por drones-dirigíveis. Mas, apesar de tanto progresso, a paisagem é cinza e árida, os mares, rios e lagos são totalmente poluídos, as florestas já não mais existem e a atmosfera se tornou irrespirável. Quem quer respirar ar puro, beber água potável e apreciar as plantas tem de comprá-los em garrafas. Comida? Somente em pílulas com sabor. O importante é que tudo pode ser comprado. Até sonhos e felicidade.
Por trás dessa realidade distópica, a natureza segue viva, longe da percepção das pessoas. O Rio Carioca, antes aterrado, retoma o seu leito e Hugo se diverte passeando à sua margem poluída. Num desses dias, surpreende-se ao avistar uma raposa e dá início a um processo iniciático, que o leva a tornar-se guardião de uma imensa floresta, preservada e escondida dos homens, até o dia em que possam voltar a vê-la.
Circo Valise (SP)
Eduardo Salzane
sábado 5 de setembro de 2020
às 15h
[duração aproximada: 10 minutos]
disponível até as 15h de 6 de setembro
[livre para todos os públicos]
Em um tempo não muito distante, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe entrega uma pequena mala. Daquele dia em diante, o caixeiro carrega consigo o Circo Valise, mas depois de muitos anos e apresentações uma surpresa o espera.
Conheça o Instagram do artista.
Quem Anda no Chão, Quem Anda nas Árvores, Quem Tem Asas (RJ)
Gustavo Ciríaco
sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 70 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro
[livre para todos os públicos]
Quem Anda no Chão, Quem Anda nas Árvores, Quem Tem Asas revisita a tragédia em um musical distópico encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens. Na origem do termo, diorama significa através do que se vê, uma vista. Através deles, mergulhamos em tempos congelados de um animal na sua paisagem. O museu de ciências naturais visita o trágico, desliza na comédia e constrói ficções criando uma vista para um panorama em mutação, um mundo em queda, experienciado através do que a distância preserva, evidencia e faz desaparecer.
Conheça as redes sociais do artista: Facebook, Instagram e Vimeo.
Visitação: Jornada à Natureza de Si Mesmo
Eduardo Colombo
sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 11 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro
[livre para todos os públicos]
A aparição de um ser que não se define em humano, bicho e planta, uma jornada à natureza de si mesmo. Visitação é uma série de performances e videodanças criadas pelo ator-dançarino Eduardo Colombo em diálogo com a natureza exuberante da Mata Atlântica da Serra do Mar. No primeiro vídeo, exibido no Festival Arte como Respiro, sombra e luz natural convidam o corpo em movimento ao som de “Song of the stars” (Dead Can Dance), evocando um diálogo entre o humano e as forças vivas dos entes da floresta.
Confira as redes sociais do artista: Facebook, YouTube e Instagram.
O Híbrido (SP)
Robson Catalunha
sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro
[livre para todos os públicos]
Criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante a quarentena, O Híbrido é uma videoperformance de um ser em mutação.
Mil Litros de Preto: a Maré Está Cheia (MG)
Lucimélia Aparecida Romão
quinta 3 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 40 minutos]
disponível até as 20h de 4 de setembro
[classificação indicativa: 12 anos]
Um corpo. Mudo. Estarrecido. Crivado de dor e sangue. Sete litros. Sete litros de sangue que escoa de cada corpo, enquanto a vida se esvai, a cada 25 minutos, enchendo assim uma piscina de mil litros em cerca de 59 horas. O genocídio da juventude preta é a política-base do Estado para com os negros brasileiros desde a escravidão. O extermínio é iminente. Matam-se crianças, adolescentes e jovens. Diminui-se a expectativa de vida. Estupram-se mulheres, crivam de balas seus filhos.
Rezos da Xamãe Zanoia | 5a Ligação: Unidade (PE)
Lívia Falcão
quinta 3 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 4 de setembro
[livre para todos os públicos]
Lá de sua Opá, em meio à natureza, a Xamãe Zanoia manda recados para o mundo. Nesta ligação, ela traz seu rezo de verdade, simplicidade e amor, e convida todo mundo a fazer a sua parte na grande transição e confiar na Guiança do Amor.
Acompanhe a artista no YouTube.
Shakespeare Isolado (BA)
Ato Espelhado Companhia Teatral
quarta 2 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 25 minutos]
disponível até as 20h de 3 de setembro
[livre para todos os públicos – recomendado a partir de 12 anos para melhor fruição]
Durante a pandemia de covid-19, os atores Cícero Neves e Patrícia Ragazzon ensaiam-apresentam-experimentam Shakespeare a partir de trechos de algumas de suas peças. Sozinhos num prédio de seis apartamentos, eles exploram os espaços disponíveis, ressignificando os lugares em uma proposta de encenação que se mistura ao cotidiano. Shakespeare Isolado é um recorte da quarentena, uma invenção teatral tramada pela palavra, pelo espaço, pelos medos e desejos. Em outros tempos poderia haver um público assistindo e sendo conduzido por esses espaços. Criação e exercício de imaginação é o convite que os artistas fazem.
Saiba mais sobre a Ato Espelhado Companhia Teatral no Facebook ou no site.
Pediu pra Parar, Parou?
Júlia Maia
quarta 2 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 23 minutos]
disponível até as 20h de 3 de setembro
[livre para todos os públicos]
O espetáculo parte de uma criação coletiva a partir da exploração artística do espaço, com o objetivo de incentivar a produção do fazer, repensando o espaço doméstico. O roteiro é composto de três solos, que mesclam a dança breaking, a comicidade e a fotografia, mais a apresentação de quatro “batalhas-show”, com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena nacional de breaking.
Acompanhe os artistas Júlia Maia, Mirley Allef e Viola Luba no Instagram.
Rezos da Xamãe Zanoia | 4a Ligação: Omar (PE)
Lívia Falcão
quarta 2 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 3 de setembro
[livre para todos os públicos]
Lá de sua Opá, em meio à natureza, a Xamãe Zanoia manda recados para o mundo. Neste encontro, ela recebe uma ligação importante do invisível, que nos lembra que Amar é uma decisão.
Acompanhe a artista no YouTube.
Corpo e Performance
quarta 2 de setembro de 2020
às 18h
disponível até as 18h de 2 de outubro
Mostra de artes visuais composta pelos seguintes trabalhos:
Serafim
(Leopoldo Ponce, 2020, 7min)
Obra
(Juliana Garcia, 2020, 7min)
1’16”
(Micael Bergamaschi, 2020, 3min)
Sem Título
(Rafael Bqueer, 2019, 7min)
nulonunca gourmet
(Alysson Lemos, 2020, 5min)
Nova Crise Mundial
(Kaleb Alex, 2020, 23min)
Córnea
(Vi Gabarda, 2020, 3min)
Corte em Nós – Nova Realidade
(Franzoi, 2020, 3min)
E
(Zande e Bianca de Sá, 2020, 2min)
Lugar de Ser Feliz Não É Supermercado
(Cristina Suzuki, 2011-2015, 6min)