É tudo verdade | 18ª conferência internacional do documentário [com interpretação em Libras]
quarta 7 e quinta 8 de abril de 2021
às 11h e às 15h
on-line | site do Itaú Cultural
[livre para todos os públicos]
A 26ª edição do É tudo verdade – festival dedicado ao cinema documentário, que neste ano ocorre entre 8 e 18 de abril – promove no Itaú Cultural (IC) a 18ª conferência internacional do documentário, com palestras e entrevistas em homenagem ao centenário do cineasta Chris Marker (1921-2021). Os vídeos são pré-gravados e serão transmitidos aqui no site e no nosso YouTube em 7 e 8 de abril.
Na quarta 7, às 11h, após a abertura com o diretor-fundador do É tudo verdade, Amir Labaki, e o diretor do IC, Eduardo Saron, é exibida uma masterclass com Jean-Michel Frodon, crítico de cinema. Depois, às 15h, Anna Glogowski, integrante do comitê de seleção do festival, faz uma entrevista com o cineasta Silvio Tendler (saiba mais sobre sua vida e obra) para tratar do homenageado.
Já na quinta 8, às 11h acontece a palestra Chris Marker e a América Latina, trânsitos estéticos e políticos, com Carolina Amaral, autora do livro O cinema latino-americano de Chris Marker, fruto de seu doutorado. Por fim, às 15h, outra masterclass, com o crítico de cinema Bill Nichols.
Acesse detalhes dos eventos na aba Programação.
Chris Marker foi escritor, fotógrafo, artista multimídia, ensaísta e documentarista. Produziu mais de 50 filmes e foi um pioneiro do cinema experimental, do filme-ensaio e da videoarte. Marca sua produção um interesse pelo tempo e pela memória. Saiba mais sobre sua obra neste artigo da revista Ciência e cultura.
É tudo verdade | 18ª conferência internacional do documentário [com interpretação em Libras]
quarta 7 e quinta 8 de abril de 2021
às 11h e às 15h
on-line | site do Itaú Cultural
[livre para todos os públicos]
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masterclass O legado de Marker
com Bill Nichols
(falada em inglês com legendas em português)
Os filmes de Chris Marker exploram o paradoxo. A maioria dos cineastas foge disso, já que confunde a mente. Marker o abraça como um aspecto fundamental da forma como nossas tentativas de entender o mundo com categorias lógicas terminam dando voltas e devorando umas às outras. A fala explora a abordagem da realidade por Marker em seus dois primeiros filmes: Le joli mai (1963) e La jetée (1962).
Bill Nichols é autor de livros considerados textos-chave no desenvolvimento dos estudos do cinema documentário, incluindo Representing reality, Speaking truths with film e Introduction to documentary (lançado no Brasil como Introdução ao documentário). Faz palestras ao redor do mundo e atua como júri de festivais e consultor de documentaristas.
08/04/2021 QUINTA-FEIRA - 11h às 12h
palestra Chris Marker e a América Latina, trânsitos estéticos e políticos
com Carolina Amaral
As relações cinematográficas e políticas estabelecidas por Chris Marker com a América Latina nos anos 1960 e 1970, em viagens e intercâmbios com realizadores, e as leituras que seus filmes propõem dos processos políticos que agitavam o continente no período.
Carolina Amaral é doutora em história pela Universidade de São Paulo (USP) e professora da Universidade Estadual de Londrina. Pesquisa as relações entre cinematografias europeias e latino-americanas. É autora de O cinema latino-americano de Chris Marker.
07/04/2021 QUARTA-FEIRA - 15h às 16h
Marker por Tendler
Anna Glogowski entrevista Silvio Tendler
Nos anos 1970, Silvio Tendler – então aspirante a cineasta exilado em Paris – aproximou-se do coletivo Sociedade para o Lançamento de Obras Novas (Slon), criado por Chris Marker. Seu primeiro trabalho no cinema seria ao lado de Marker, realizando o filme La spirale (1975), sobre o golpe civil-militar de 1973 no Chile. Na conversa, ele comenta a experiência.
Anna Glogowski é socióloga. Foi coordenadora de produção de documentários dos canais franceses Canal+ e France 3. Atua como jurada e assessora em diversos festivais internacionais de documentários.
Silvio Tendler é cineasta, professor e historiador. Dirigiu Jango (1984), Os anos JK (1981), Utopia e barbárie (2009) e Glauber o filme, labirinto do Brasil (2003). Foi coordenador de audiovisual da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para o Brasil e o Mercosul.
07/04/2021 QUARTA-FEIRA - 11h05 às 12h
Masterclass
com Jean-Michel Frodon
(falada em francês com legendas em português)
Chris Marker não era apenas um grande cineasta. Também era mestre em uma prática literária muito específica: o comentário. Em sua longa carreira, produziu um vasto corpo de trabalho nesse campo. O comentário dá margem a perguntas que podem gerar discussões políticas e estéticas: quem fala? A partir de onde? Com qual efeito?
Jean-Michel Frodon é crítico de cinema, escritor e professor. Escreveu para o jornal Le Monde (1990-2003) e foi diretor editorial da revista Cahiers du cinéma (2003-2009). Professor do Sciences Po Paris (Instituto de Ciências Políticas), escreveu e organizou livros como Le cinéma chinois, La critique de cinéma e Chris Marker.
07/04/2021 QUARTA-FEIRA - 11h às 11h05
Abertura
com Amir Labaki e Eduardo Saron
Amir Labaki é diretor-fundador do É tudo verdade.
Eduardo Saron é diretor do Itaú Cultural.