Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo
quarta 20 a domingo 24 de outubro de 2021
quarta a sábado 20h e domingo 19h on-line – YouTube e Sympla/Zoom
[confira a classificação indicativa de cada programação]
Atividade gratuita
Reserve seu ingresso [a partir de 11 de outubro, às 12h, até esgotar]
O centenário da atriz Ruth de Souza (1921-2019) será celebrado na terceira edição do Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo, que promove o encontro, a expressão, a reflexão e o diálogo entre artistas, grupos e público dedicados aos teatros negros. De 20 a 31 de outubro, o evento terá programação presencial e on-line espalhada por diversos centros culturais de São Paulo, como Itaú Cultural (IC), unidades do Sesc São Paulo, Museu Afro Brasil, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano e Teatro Cacilda Becker.
A programação presente no Palco virtual do IC ocorre de 20 a 24 de outubro, totalmente on-line. A abertura do festival marca também a primeira apresentação artística no palco físico da organização, na Avenida Paulista. Sem público presencial, a programação será transmitida ao vivo em nosso canal no YouTube e aqui no site. A noite conta com performance de Luz Ribeiro em homenagem aos 100 anos de Ruth de Souza e show de Anelis Assumpção.
Nos dias seguintes, as atividades são divididas em atos artísticos – criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil – e giras de conversa, que debatem os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelas obras compartilhadas.
Para conferir a programação no IC, é necessário reservar o seu ingresso antecipadamente. Veja os detalhes na aba Programação.
Acompanhe a programação dos demais locais
A terceira edição do Dona Ruth: FTNSP tem como perspectiva mobilizar as possibilidades de encontro entre o centenário de Ruth de Souza e as cosmovisões, histórias, políticas e poéticas indígenas e negras, entendendo que nessa encruzilhada há muito sobre sonho, encanto, continuidade e permanência. Confira a programação completa em donaruthftnsp.com.br.
Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo
quarta 20 a domingo 24 de outubro de 2021
quarta a sábado 20h e domingo 19h on-line – YouTube e Sympla/Zoom
[confira a classificação indicativa de cada programação]
Grupo retorna à programação do IC para apresentação no “Palco virtual”
24/10/2021 DOMINGO - 19h às 21h
Atos artísticos 5 e 6 – "Asfixia" e "Ano que vem eu vou"
Os atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as giras de conversa, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos atos artísticos compartilhados.
No início dos tempos, todos viviam em harmonia com a natureza, vivendo e sobrevivendo através dela, sem a necessidade de destruir. Hoje, quase todas as coisas vêm da destruição e invasão de territórios antes ocupados por outros povos. Asfixia é uma grande metáfora para falar de outras coisas que são importantes nos tempos de hoje, como um perigo real rondando a humanidade que está caminhando para o seu fim e a constante criação de coisas visando o lucro.
Ano que vem eu vou é um experimento sonoro performático guiado por Zora Santos, guardiã de uma alquimia ancestral que aparentemente envolve cozinhar, mas que vai muito além do que sabemos sobre esse universo. Diante de uma mesa viva, ingredientes sonoros são servidos.
Após a apresentação das peças, a gira de conversa será com Julie Dorrico, Kay Sara e Zora Santos.
Ficha técnica
Concepção, interpretação e pensamento visual: Kay Sara
Produção: Kay Sara e Rosa Peixoto
Registro audiovisual: Rosa Peixoto
Agradecimentos: Yoann Guerin
Ficha técnica
Atuação: Zora Santos
Dramaturgia: Dione Carlos
Direção: Grace Passô
Produção: Lucas Ferrazza
Câmera e edição: Catarina Queiroz
Trilha sonora: Barulhista
Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 5 / Asfixia e Ato artístico 6 / Ano que vem eu vou[com interpretação em Libras]
domingo 24de outubro de 2021
às 19h [duração aproximada: 65 minutos] on-line – plataforma Sympla/Zoom
Atos artísticos 3 e 4 – "A mulher do fim do mundo" e "Póhutine – únicos"
Os atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as giras de conversa, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos atos artísticos compartilhados.
O solo A mulher do fim do mundo é um tiro no escuro, que arremessa indagações, questionamentos, afirmações e que, dentro de um estado reflexivo uma mulher negra, se depara com a existência de um corpo que respira a cada segundo para se manter de pé. Neste estado existencialista, estabelece um diálogo visceral e direto do corpo e, com os corpos, onde através do corpo negro e suas infinitas capacidades de afetação e do seu discurso de afirmação, valida a existência desses vários corpos que atravessam gerações flagelados socialmente.
Em seguida, em Póhutine – únicos trata de pessoas e situações que tentam ofuscar dias, vidas e existências. A peça inédita trata do aperto no peito e da angústia que vêm com a sensação de que parece que querem que precipitemos nosso fim.
Após a apresentação das peças, a gira de conversa será com Bruno Cavalcanti, Jones Barsou e Ana Caroline (Cia. Casa Circo) e Naine Terena.
Ficha técnica A mulher do fim do mundo
Grupo: Cia Casa Circo de Artes Integradas
Texto e direção: Jones Barsou
Intérprete: Ana Caroline
Trilha sonora: Jones Barsou e Paulo Bastos
Desenho de luz: Eloy Pessoa
Montagem e operação de luz: Jones Barsou
Operador de som: Paulo Rocha
Design de figurino/costureira: Cia Casa Circo / Hildenê Martins
Captação de imagens: Tenebroso Crew
Câmera: Dyego Bucchiery e Inca Moreira
Edição: Dyego Bucchiere
Captação de som e mixagem: Alecsandro Cantuaria
Ficha técnica Póhutine – únicos
Direção: Criação comunitária
Atores em cena: João Matias Costa Dias/ Cleidiná Custódio Farias
Produção geral: Etane de Jesus Barbosa
Sonoplastia/paisagem sonora-visual: Naine Terena
Figurino: Criação coletiva
Cenografia: Anita Leocádia/Naine Terena
Áudios: Cacique Babau Tupinambá: Cortesia Mídia Ninja/Alexandre Cardoso / Anita Leocádia, Icaro Merireu
Roteiro/pesquisa: Naine Terena e Niara Terena Bergamasco
Gravação do vídeo: Téo Miranda
Imagens Mapping: Denilson Baniwa
Imagens Brasília: TV Câmara e Naine Terena - junho 2021
Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 3 / A mulher do fim do mundo e Ato artístico 4 / Póhutine – únicos [com interpretação em Libras]
sábado 23de outubro de 2021
às 20h [duração aproximada: 60 minutos] on-line – plataforma Sympla/Zoom
Os atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as giras de conversa, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos Atos artísticos compartilhados.
Oca no buraco fundo é uma produção audiovisual híbrida, encruzilhada entre vídeo-performance, vídeo-arte e vídeo-dança. Por meio da corporeidade, o espetáculo inédito almeja promover construções de paisagens contra narrativas e discursos hegemônicos sobre as identidades e territorialidades indígenas na contemporaneidade. Consequentemente, sinalizar fabulações sobre o (r)existir no contexto periférico da Região Metropolitana de Recife, apresentando o lugar no qual Ziel Karapotó elabora estratégias de territorialização e reafirmação de sua identidade originária.
Após a apresentação das peças, a gira de conversa será com Soraya Martins e Ziel Karapotó.
Ficha técnica
Direção: Ziel Karapotó
Assistente de direção: Karkará Tunga
Roteiro: Karkará Tunga e Ziel Karapotó
Produção: Isabelle Mota, Karkará Tunga e Ziel Karapotó
Fotografia: Fernanda Misao e Karkará Tunga
Iluminação: Fernanda Misao
Assistente de iluminação: Ester Menezes
Direção de arte: Ziel Karapotó
Assistente de direção: Ester Menezes
Captação e edição de som: Karkará Tunga
Música: “Retorno”, de Souto MC
Montagem: Karkará Tunga
Agradecimentos: Miro e Ruth Gabino
Créditos trilha sonora: música “Retorno”, 2 min43s, 2019
Composição: Souto MC
Voz: Souto MC
Album: Ritual, lançado em 6/12/2019
Produtor: Iuri Rio Branco
Produtor: Pedro Turra
Produtor: Rafael Campanini
Música “Caboca de Pena” Toante presente no Toré Karapotó. Cantado para as cabocas.
Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 2 / Oca no buraco fundo[com interpretação em Libras]
sexta 22de outubro de 2021
às 20h [duração aproximada: 30 minutos] on-line – plataforma Sympla/Zoom
Os atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as giras de conversa, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos atos artísticos compartilhados.
P E Ç A é sobre o corpo com cor, o corpo humano e na arte contemporânea. Performance que questiona a expectativa cultural lançada sobre o corpo da mulher negra em estado de artístico poético. P E Ç A divide o corpo em pedaços, como um corpo mutilado socialmente pela estrutura do carrego colonial/racismo, do machismo e da misoginia. O espetáculo traz um corpo dividido em partes, reitera a possibilidade única de uma marginalização e de um discurso de dor, evoca a subjetividade e a liberdade do corpo de uma mulher negra, que só quer ser/viver sua cor e sua liberdade de ser o que quiser ser de maneira literal. P E Ç A questiona: será que essa possibilidade existe?
Após a apresentação das peças, a gira de conversa será com Emerson Uyra e Rita Rosa Lende.
Ficha técnica
Concepção geral, direção e atuação: Rita Rosa Lende
Realização audiovisual: Luís Ferreira
Fotografia: Matheus Figueredo
Iluminação: Fernando Ochôa
Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 1 / P E Ç A [com interpretação em Libras]
quinta 21de outubro de 2021
às 20h [duração aproximada: 30 minutos] on-line – plataforma Sympla/Zoom
Abertura: Performance de Luz Ribeiro e show de Anelis Assumpção
Após a transmissão ao vivo, o show ficará disponível até 31 de outubro.
[livre para todos os públicos]
Performance Centelhas de Ruth de Souza (gravado)
Existem histórias que só a poesia dá conta de recontar. Como explicar o que Ruth de Souza representa para toda uma geração de mulheres pretas artistas? Só sendo mulher preta artista para saber. O vídeo Centelhas de Ruth de Souza é a maneira insistente de manter a chama acessa.
Ficha técnica
Roteiro e voz: Luz Ribeiro
Produção-executiva: POVES articuladora cultural
Produtora: Pri Mastro
Captação de áudio e vídeo: 1Quarto Estúdio
Mixagem: Harry
Masterização: 1Quarto Estúdio
Edição de vídeo: Reali
Apoio: Fábrica de Cultura Jd. São Luís
Anelis Assumpção apresenta Itamares
A cantora e compositora Anelis Assumpção prepara um show especial para a abertura do evento. Ao lado de Saulo Duarte e Edy Trombone, Anelis apresentará canções que a acompanharam em períodos de reflexão, saudade e medo. O repertório faz parte do cancioneiro de seu pai, Itamar Assumpção, como forma onírica de conexão com suas raízes e destino, bem como uma homenagem à música negra brasileira. Em novos arranjos, o trio decanta as canções num convite para navegar por esses “Itamares”.
Ficha técnica
Autoria e vocais: Anelis Assumpção
Percussão e trombone: Emerson Lima de Araújo
Guitarra: Saulo Duarte
Produção: Marina Deeh
Técnico de áudio: Gustavo Lenza
Rodie: Antanier Rodrigues
A Revista Observatório Itaú Cultural aborda nesta edição o processo de construção de uma metodologia para calcular o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) no Brasil
Três obras já foram lançadas pela editora, situada em Ubatuba, que trabalha artesanalmente com material coletado; conheça este projeto “Rumos Itaú Cultural”